12 de maio de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Com base no livro de António Botto - O livro das crianças - “Uma história pequenina”
Atividade de promoção do livro e da leitura dinamizada por Celeste Santos, animadora na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes.
Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais.
| | O livro das crianças
“Uma história pequenina” “- Tu és linda, mãe! Dizia o pequeno Carlos fixando-a nos olhos negros. Ela sorriu-se, sentindo-se a doce carícia daquela boca gentil. - E podes acreditar-me, cara mais linda que a tua ninguém encontra, não há! Das tuas mãos é que eu não gosto.” Uma pequena história, escrita por António Botto, que retrata o amor de mãe e filho.
António Botto Nasceu em Concavada, no concelho de Abrantes, a 17 de agosto de 1897. Poeta, contista, dramaturgo, escritor epistolar, foi sem dúvida o maior vulto literário do concelho de Abrantes. Foi muito novo com a família para Lisboa, mas em 1947 partiu para o Brasil, com a sua companheira, Carminda Silva. Tendo colaborado em quase todas as revistas literárias de vanguarda - Contemporânea, Athena, Águia e outras que o levaram a uma grande massa de leitores, como a Ilustração, a Portucale, a Magazine Bertrand e a Civilização, o seu nome foi-se impondo como poeta de sensibilidade privilegiada e prosador elegante e original. António Botto morreu a 16 de março de 1959, no Rio de Janeiro, atropelado, aos 61 anos de idade.
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