
A palavra iluminada: 30 anos de livros e álbuns de arte do CPS
Esta exposição insere-se no contexto das comemorações dos 30 anos do Centro Português de Serigrafia (CPS), iniciadas com a apresentação da grande mostra: A Realidade do Imaginário - comissariada por Maria João Fernandes e com direção artística de Alexandra Silvano - em seis museus nacionais e no Convento de Santa Clara a Velha em Coimbra. Apresenta um notável conjunto de edições que completam o elenco de milhares de obras, criações de centenas de artistas no Atelier CPS, orientados pelo Mestre gravador Humberto Marçal e pelo Serígrafo Rui Alves, museu vivo e itinerante, verdadeiro espelho da arte contemporânea. O Centro Português de Serigrafia (CPS) soube ir ao encontro de uma importante tendência da criação do século XX prolongada na atualidade, o diálogo palavra/imagem, poesia/artes plásticas fundador das vanguardas do século XX e presente em movimentos tão emblemáticos como o Cubismo (1907), Dadá (1916) e o Surrealismo (1924). Uma coleção como A Arte e o Livro numa autêntica celebração da palavra iluminada reuniu a palavra e a imagem de consagrados artistas como Cruzeiro Seixas, Eurico Gonçalves ou Mário Cesariny, ou de poetas como António Ramos Rosa, promovendo ainda o diálogo entre poetas e artistas plásticos, caso das edições em parceria de Artur Bual e Hugo Beja, de Rico Sequeira e Roger Manderscheid, de Antonio Jimenez e Antonio Carvajal, de João Prates e Miguel Barbosa, de Manuela Justino e António Ramos Rosa, de Madalena Fonseca e Mariana Alcoforado, de Domingos Mateus e Maria João Fernandes, de Xavier e Gonçalo Salvado, ou de Gracinda Candeias e Ana Zanatti, entre muitos outros. O livro A Arte e o Vinho, título de outra coleção, deu origem à criação de rótulos de garrafas, para doze províncias portuguesas, acompanhados por serigrafias originais. | CENTRO PORTUGUÊS DE SERIGRAFIA 30 Anos a Partilhar Arte Consigo Criado em 1985 por António Prates, o Centro Português de Serigrafia (CPS), detentor de diversas distinções internacionais, tem vindo a desenvolver uma prática contínua de divulgação da arte contemporânea que João Prates, seu Diretor, resume: “O labor do CPS ao longo destas três décadas tem sido multiplicar o fácil acesso à imagética contemporânea, partilhando-a com novos apreciadores da obra de arte, praticando valores sem especulação e defendendo o papel fundamental que a obra gráfica e os múltiplos de arte desempenham na sociedade contemporânea.”
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Abrantes, Portugal
Todas as datas
- De 2015-09-18 00:00 a 2015-10-30 00:00
↳ segunda, terça, quarta, quinta & sexta