Bibliografias temáticas
FOlha de livros n.º1 // Maio 1995 // II GUERRA MUNDIAL
A Segunda Guerra Mundial foi uma das maiores tragédias, se não a maior, da história da humanidade. Uma tragédia iniciada com a ascenção de um homem ao poder através de eleições livres e democráticas e que terminou com a morte de mais de quarenta milhões de seres humanos. Conhecer bem o que se passou e reavivar a memória, sobretudo numa época em que os nacionalismos e os fenómenos racistas e xenófobos se acentuam de novo, é vital para a paz entre os homens de boa vontade. A bibliografia e filmografía que vos propornos, alguma da disponível na Biblioteca Municipal António Botto, permitirá relembrar os dramas e perpleicidades do povo alemão à mistura com angústias e esperanças duma humanidade em holocausto. O que foi o nazismo? Que questões políticas, militares, diplomáticas e económicas surgiram e se jogaram nesta guerra? Como era e como ficou o mapa das nações? Eis algumas das questões que propomos.Francisco Lopes (Bibliotecário)
LIVROS | KIRST, Hans Heilmut- “08/15 a caserna”. 3ª ed. Mem Martizis : Europa-América, s.d. KIRST, Hans Heilmut- “08/15 a derrota”. 3ª ed. Mem Martins : Europa-América, s.d. KIRST, Hans Hellmut- “Uma armadilha de papel”. Mem Martins: Europa-América, cop. 1981. KIRST, Hans Heilmut- “O caso dos generais”. Mem Martins: Europa-América, cop. 1977. KIRST, Hans Hellmut - “O crepúsculo das deusas”. Mem Martins: Europa-América, cop. 1984. KIRST, Hans Heilmut- “Deus dorme em Masúria”. Mem Martins: Europa-América, s.d. KIRST, Hans Heilmut.- “Fábrica de oficiais”. 3ª ed. Mem Martins: Europa-América, s.d. KIRST, Hans Heilmut - “A noite dos generais”. Y ed. Mem Martins: Europa-América, Imp. 1977. KIRST, Hans Hdilmut-”O rescaldo dos heróis”. 3ª ed. Mem Marfins: Europa-América, cop. 1980. KIRST, Hans Hellmut - “A revolta dos soldados”. 2ª ed. Mem Marfins : Europa-América, imp. 1977. KIRST, Hans Hellmut -. “Sinais de 39”. Mem Marfins: Europa-América, cop. 1989. LEON, Plerre - “Guerras e crises : 1914-1947”. Lisboa: Sá da Costa, cop. 1977. V vol. MALAPARTE, Curzio - “Eu na Rússia e na China”. Lisboa: Livros do Brasil, s.d. MALRAUX, Andrè - “Quando os Robles se abatem”. Lisboa: Livros do Brasil, cop. 1971. MICHEL, Henri- “Os fascismos”. Lisboa: Dom Quixote, 1977. MONNET, Jean - “Memórias”. Brasilia: Universidade de Brasília, 1986. NAUMANN, Bernd - “Auschwit.z”. Lisboa: Livros do Brasil, cop. 1965. 2 ~‘ol. PEILLARD, Léonce - “A batalha do Atlântico”. Mcm Martins : Europa-América, cop. 1974. II vol. PONTHUS, Rerié- “O século XX”. Lisboa : Leio & Irmão, imp. 1990. REBATEI, Lucien - ‘Memórias de um fascista’. lisboa : Uvros dó Brasil, 1988. REMARQUE, Erich Maria - “Uma noite em lisboa”. 2’ cd. Mem Martins : Europa-América, s.d. REMARQUE, Erich Maria — ‘Tempo para amar e tempo para morrer”. Mcm Martins: Europa-América, cop. 1954. REMY, Coronel- “A resistência”. Mcm Martins : Europa-América, cop. 1984.2 vol ROSAS, Fernando - “O salazarismo e a aliança luso-britânica”. S. 1.: Fragmentos, lmp. 1988. “SALAZAR: pensamento e doutrina política’. lisboa: Verbo, lmp. 1989. SARTRE, Jean-Paul - “Cadernos de guerra: 193911940”. Lisboa: Difel, irnp. 1985. STEINER, Jean-François - “Treblinka: a revolta de um campo de exterminio”. 3’ cd. Venda Nova Bertrand, lmp. 1989. ISBN 972-25-0435-5. THEODORAKIS, Mikls - “Diário de um resistente”. Mcm Martins: Europa-América, imp. 1974. THIBAULT, Plerre - “O perlodo das ditaduras 191 8-1947”. Lisboa: Dom Quixote, 1981. WOOLF, Virglnia - “Diário”. 2’ cd. lisboa: Bertrand, Imp. 1987. 2 voL
VIDEOGRAMAS |
FOlha de livros n.º2 // Maio 1995 // cavalos
O cavalo está presente numa boa parte da História do homem. Os conquistadores e construtores do mundo moderno foram em geral povos cavaleiros que dominaram os que não o conheciam ou não sabiam servir-se dele, o que fez do cavalo, durante séculos, um dos mais fortes símbolos do poder. O instinto que liga homem e cavalo é portanto muito forte e tem levado a testemunhos indeléveis na literatura e nas belas artes, nas religiões e nas mitologias. A Revolução Industrial trouxe também, já no séc. XX, uma revolução dos transportes e dos meios de trabalhar a teifa que revogou o cavalo para um plano muito secundário, mas estes fenómenos provocam sempre nostalgias que talvez sejam a expressão do tal instinto profundo de ligação às coisas naturais e vivas que qualquer homem tem no seu íntimo. O renascimento dos desportos equestres talvez seja um sinal deste instinto. Falar de desportos equestres é também falar de criação de cavalos e falar destes dois assuntos é falar de Abrantes. Abrantes tem tradições na criação e nomes muitíssimo distintos no desporto equestre que se encontram entre os melhores do desporto português em geral, entre os quais, perdoe-se a omissão dos outros, avulta o nome do coronel Mexia da Silva, um dos desportistas portugueses de sempre com maior currículo internacional. Para que os abrantinos aprofundem os seus instintosH em relação ao cavalo aqui vai alguma da bibliografia disponível na Biblioteca Municipal António Botto sobre o assunto.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ALBERTY, Ricardo - O cavalinho das sete cores”. Lisboa: Didáctica, s.d. | “LAROUSSE du cheval”. Paris : Larousse,cop.1975. ISBN 2-03-O 14855-5 LEWIS, Lon D. - 1! Alimentação e cuidados do cavalo”. São Paulo: Roca, 1985. ISBN 0-8121-0803-5. MANGAS, Francisco Duarte - “ Cavalo dentro da cabeça”. Porto : A. J. H. L. P., 1985. MARCENAC, Louis-Noel - “Enciclopédia do cavalo”. São Paulo : Andrei. 1990. 2 vol. MONCRIEFF, A. R. Hope -“ Mitologia clássica: guia ilustrado Lisboa: Estampa, cop. 1992. ISBN 972-33-0868-1. MORGADO, Cel. Felix de Barros - “Adestramento do cavalo”. São Paulo: Nobel, 1991. MORRIS, Desmond -“ Guia essencial do comportamento do cavalo”. Mem Martis : Europa-América, 1990. ROCKZANE, Artur -“ Cavalos, heróis e lunáticos”. Coimbra: Fenda, cop. 1983. ROMASZKAN, Gregor de -“ O cavalo 3ª ed. Belo Horizonte : Itatiaia, 1986. ROSSDALE, Peter -“ Cria y reproduceión dei cabailo “.Zaragoza: Acribia, 1991. 1SBN 84-200-0688-2. SAYER, Angela -“ O mundo maravilhoso dos cavalos “. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1977. SILVER, Caroline - “Tudo sobre cavalos: um guia mundial de 200 raças “. São Paulo : Martins Fontes, cop. 1976. SMYTHE, R. H. - “A psique do cavalo “. S~o Paulo : Livraria Varela, 1990. SOCIEDAD HIPICA BRITANICA - “ Manual de Hípica”. Barcelona: Editorial Biume, cop. 1985. ISBN $4-7031-548-X SPAULDING, C. E. -“ Guia veterinário para criadores de animais “. Mem Martins : Europa-Arnerica, cop. 1976. THOMASSIAN, Armen - “Enfermidades dos cavalos ~ 2ª ed. São Paulo: Lizraria Varela, 1990. TISSERA~D, Jean-Louis - “A alimentação prática do cavalo”. São Paulo: Andrei, 1983. TORRES, Alcides di Paravicini - “ Criação do cavalo e de outros equinos “. 3ª ed. São Paulo : Nobel, eop. 1977. VALE, José Maria do - “Exterior do cavalo “~ 4~ ed. Lisboa: Editorial Notícias, D.L. 1990. VIEIRA, Márcio Infante - “ Pecuaria lucrativa: zootecnia prática” - São Paulo : M. 1. Vieira, 1986. |
FOlha de livros n.º3 // Julho 1995 // descobrimentos
A Península Ibérica, especialmente Portugal e Aragão, e as repúblicas italianas de Génova e Veneza, que como diz Hernâni Cidade estavam “mais próximas do equador religioso que separava o Crescente da Cruz”, foi incitada por razões várias, mas principalmente económicas, a penetrar na zona de onde os Mouros traziam o ouro e as especiarias, logo, a expansão para o Norte de Africa representava para nós a possibilidade de alargamento territorial e de captação de novas vias comerciais onde fortalecer a debilidade económica e política de um país que não só era assolado frequentemente pelos Mouros mas que também tinha em Castela um poderoso concorrente e inimigo que, ainda por chna, sonhava com os tempos Imperiais visIgóticos e com a unificação da Península sob o seu ceptro. Por tudo isto se dá a empresa de Ceuta e o início dos descobrimentos henriquinos, para o que terá contribuldo também o desejo de satisfazer a “curiosidade” (económica, é evidente!) em relação aos mundos desconhecidos que nos descreviam mercadores e aventureiros como Marco Polo, e que nós, pela nossa situação geográflca, estávamos em condições de satisfazer. Como consequência dá-se um grande desenvolvimento tecnológico acentuado na cartografia, Instrumentos náuticos (como a bússola e o astrolábio) e na construção naval, e dá-se também o acrescentamento constante do saber científico de correntes marítimas, dos ventos e da astrologia judiciária que se ía convertendo em astronomia, o que tudo junto constituía a Ciência da Marinharia, para cujo progresso os portugueses foram quem mais contribuiu. Daqui resulta, deste esforço intelectual aplicado à acção, um conhecimento exacto e cada vez mais completo dos Oceanos e Continentes. Eramos nós que pela experiência descobríamos os vários aspectos dos novos mundos, e eram os nossos livros de viagens que os levavam ao conhecimento do mundo culto da Europa, e era assim que no teatro onde germinava o Renascimento aparecia um contributo sem dúvida decisivo para que o homem modificasse a Ideia que tinha do mundo, da Natureza e de si próprio. A ciência ía progredindo à custa da experiência, Pedro Nunes explicava o que vivera Martim Afonso de Sousae D. João de Castro, a actividade de contacto com a Natureza e com novos homens em novos mundos fazia com que a crónica espontânea de Fernão Lopes desse lugar à historiografla e geografia humana de João de Barros. Assim, nó mundo do humanismo, interessado pelo homem apenas nas formas perfeitas da cultura e da vida dos gregos, hebreus e romanos, apareceriam agora os conceitos trazidos das culturas bárbaras que acabaram enriquecendo o humanismo existente. E o golpe máximo dá-se, segundo Toynbee, com a viagem de Vasco da Gama, que deu ao homem a consciência mais dinâmica da unidade da sua espécie ligando culturas até então fechadas e cada uma na convicção de ser a única modelar, senão a unica digna do homem O homem que assim adquire, “a consciência dos seus limites e da necessidade de asshnilar os valores dispersos pelo globo é o Homem pós-gâmico - de depois da viagem do Gama - o qual se opõe a um Homem com uma visão estreita, localista e esterilizadora do mundo, que é o homem pré-gâmico.” E às viagens dos portugueses nocontexto “dó encontro de civilizações que se referem os livros que agora vos propomos, existentes na Biblioteca Municipal António Botto.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ALBUQUERQUE, Luis de -“ Os descobrimentos portugueses “. Lisboa: Alfa, cop. 1983. “COPILAÇAM de todas as obras de Gil Vicente “. Lisboa: ImprensaNacionai-CasadaMoeda, D.L. 1984.2 Vol. | MENDES, António Lopes - “Alndia portuguesa”. S.l. : Fundação Oriente, 1992. 2 Vol. MIRANDA, Francisco de Sá de -“ Obras completas “. 2’ cd. Lisboa: Sã da Costa, imp. 1942. 2 Vol. MLR.ANDA, Sá de - “Poesias escolhidas “. Lisboa : Verbo, 1969. “NAUFRÁGIOS, viagens, fantasias e batalhas “. Lisboa: ImprensaNacional-CasadaMoeda, 1980 “NAUS, Caravelas e Galeões : na iconografla das descobertas “. Lisboa: Quetzal, 1993. ISBN 972-564-175-2, NEVES, Diocleciano Femandes das - “Das terras do império Vátua às praças da Reública Boer “. Lisboa: Dom Quixote, 1987. |
FOlha de livros n.º4 // Outubro 1995 // autores locais
Uma biblioteca não é já fundamentalmente um lugar de conservação dosregistos escritos da criação humana, nem uni bibliotecário corresponde jamais à imagem romântica de guardião de livros que se foi formando na poeira dos tempos. Uma biblioteca, sobretudo uma biblioteca pública, é principalmente, nos dias que correm, um serviço de difusão dos vários registos informativos e culturais. Mas se há algum valor acrescentado que uma biblioteca destas possa trazer àscomunidades locals, um deles é o da preservação dos actos criativos dos seus membros. Ensaios, poesia, ficção... aqui estão, daqui partem para a fruição de cada cidadão anónimo e aqui permanecerão para além da voragem do tempo. Unia
biblioteca assim não é só um lugar de informação, um lugar onde a informação eventualmente se transforme em conhecimento, mas também um lugar de memória. Aqui vão pois alguns dos livros saídos da gesta criadora de uns tantos abrantinos vivos. Para que a informação exista, para que a cultura frutifique, para que a memória permaneça, é importante que eles continuem a chegar até nós, simples mas empenhados intermediários da leitura.
Francisco Lopes (Bibliotecário)
ALMEIDA, Vitor - “Poemas disto & daquilo”. IS.Li : edição do autor, [1980?J. MOITA, Maria Lucília - “Aonde me leva a memória”. Alcanena : Câmara Municipal de Alcanena, 1992. | PATO, António - “Coração de ouro”. [S.l.] : edição do autor, cop. 1995. PEREIRA, Maria Helena Serras - “A procura e a angústia: poemas”. Lisboa : Livraria Portugal, 1976. “REABRIR ABRIL”. [S.l.: s.n., 1974?j. ROCHA, 3. M. Geirinhas - “Atitudes perante a morte e níveis de religiosidade em Abrantes no séc. XIX”. Abrantes: Câmara Municipal de Abrantes, 1988. SANDEU, Augusto - “Biblia profana : perlocuções latinas”. Lisboa : Editorial Minerva, 1994. ISBN 972-591-273-X. SANDEU, Augusto - “Biblia profana: (livro II)”. Lisboa : Editorial Minerva, 1994. ISBN 972-591-276-4. SANDEU, Augusto - “Bíblia profana : o fim de Sofonias (livro III)”. Lisboa : Editorial Minerva, 1995. ISBN 972-591-284-5. SANTOS, Isilda - Mexe-mexe, roupinhas e maqueneus. In “Congresso de Folclore do Ribatejo, 2-1989. Santarém: Região de Turismo do Ribatejo, 1990. p. 39-44. SILVA. Joaquim Candeias - “Abrantes na expansão ultramarina”. 1a cd. Abrantes : {s.n.j, irnp. 1992. SILVA, Joaquim Candeias -“Ao sul da Gardunha : elementos para a carta arqueológica do concelho do Fundão”. [S.l. : s.n., 1984?1. Separata das 1ªs. Jornadas da Beira Interior, Fundão 18, 19 e 20 de Maio de 1984. SILVA, Joaquim Candeias - Os custos humanos da implantação portuguesa na Índia (1497-1509). “Portugaliae historica”. Lisboa : Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1991. r série. vol. 1(1991), p. 67-101. SILVA, Joaquim Candeias - “Epigrafia romana de Abrantes: quatro textos em questão”. Castelo Branco : [s.n.], 1981. SILVA, Joaquim Candeias - O livro de posturas da vila de Abrantes de 1515. “Abrantes: cadernos para a história do município”. Abrantes : ADEPR4. (1982). SILVA, Joaquim Candeias - “Os “mourões” do Rossio de Abrantes - afinal, a ponte romana era um cais... do séc. XIX”. Coimbra: [s.n.], imp. 1985. SILVA, Joaquim Candeias - Placa funerária de Vale de Prazeres : Fundão. “Conimbriga”. (1985) SILVA, Joaquim Candeias da; BATISTA, Áivaro - “Romanização da margem esquerda do Zêzere abordagem sumária”. [S.l. : s.n., 1989?j. Separata das actas do seminário: Espaço rural na lusitânea, Tomar e o seu território (1989). SILVA, Joaquim Candeias - “Subsídios para o estudo da viação romana no SW do antigo território penamacorense”. Penamacor : js.n.], 1982. Separata das actas e memórias do 1° Colóquio de arqueologia e história do concelho de Penamacor, realizado em 5, 6 e 7 de Outubro de 1979. SILVA, Joaquim Candeias - “Testemunhos da presença romana na Orca (Fundão)”. [Si. : s.n., 1979?J. Separata do livro das las. Jornadas arqueológicas da Beira Baixa (1979). SILVA, Joaquim Candeias ; Ponte, M. Salete da - “Três sepulturas em S. Miguel do Rio Torto”. Porto : GEAP, 1981. SILVA, Luís A. - “Prados ópticos”. [S.l. : s.n., s.d.]. TAVARES, José Falcão - “O diário do orientador”. Porto : BIAL, 1991. TAVARES, José Falcão [et ai.] - “O médico e a poesia”. [S.l.] : Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral, D.L. 1989. TAVARES, José Falcão - “O mundo da família”. Porto: BIAL, 1995. TAVARES, José Falcão - “O tu das manhãs”. Lisboa: edição do autor, imp. 1978. VICTORIA, Manuel Lourenço -“Historia da educação : o castigo na escola”. Abrantes :[s.n.], 1986. VICTÓRIÁ, Manuel Lourenço - “História da filosofia medieval”. Abrantes: LS.n.I, 1985. VICTÓRLA, Manuel Lourenço - “História da filosofia medieval”. Abrantes: [S.n.j, 1989. VICTÓRIA, Manuel Lourenço - “O homem de Arício”. r cd. Abrantes : edição do autor, 1990. VICTÓRIA, Manuel Lourenço - “O problema do castigo na escola”. Santarém: [S.n.1, 1971. VICTÓRIA, Manuel Lourenço - “Problemas do conhecimento”. Ia cd. Abrantes: [S.n.], 1988. VILAR, Herminia Vasconcelos -“Abrantes medieval : seculos XIV - XV”. Abrantes : Câmara Municipal de Abrantes, 1988. |
FOlha de livros n.º5 // novembro 1995 // luís de camões
"Quando um povo intenta mostrar ao mundo quais são os títulos, que lhe asseguram o direito à independência, não é apontando na carta as suas fronteiras e alegando a existência material, que pode nos amigos excitar o respeito da sua liberdade e conter nos cobiçosos os impulsos da ambição. Não lhe basta ser apenas uma fortuita agregação de homens consociados para mais comodamente subsistirem no estreito círculo de uma vida sem nome e sem reflexos. E preciso que na seiva da nação exista insuflado e vivacíssimo o bafejo, que um espírito alimentado de uma ideia, de uma tradição e de uma glória, lhe esteja animando o corpo sem cessar. E forçoso que os seus feitos lhe assinalem lugar ilustre no presente contubérnio das nações, e atestem que esse povo, cooperando eficazmente na progressão da Humanidade, é necessário ao concerto e harmonia do mundo civilizado. Não é pois porque tem riscados no mapa deste séculos os limites convencionais do território, que Portugal mantém a sua independência e soberania. [...]""E honra e interesse dos povos, que foram grandes, venerar as suas memórias. Nelas está como que cifrada a acrópole ideal, que as defende e presidia contra a insolência e cobiça dos estranhos. Elas dão ânimo, vigor e esforço sobre - humano nos trances mais acerbos, em que a Pátria invoca e apelida em seu amparo e defensão a todos os seus filhos extremosos. Em dois nomes está resumida principalmente, a vida e a essência de Portugal: o Gama e o Camões. Num feito sem exemplo, e num poema sem modelo. Estes são os gloriosos abonadores da nossa independência e liberdade. Mas honrar o Camões é igualmente venerar os heróis, que ele cantou."
COELHO, J. M. Latino. - Luís de Camões
Porto : Lelio & Irmão, imp. 1985.
LIVROS | MACHADO, Alvaro Manuel - “O mito do oriente na literatura portuguesa”. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1983. MACHADO, José Pedro - “Notas Camonianas”. Lisboa: Horizonte, 1981. MARIZ, Pedro de - “Vida de Camões”. Lisboa: I.N.C.M., 1980. Reprodução da portada e biografia de Luis de Camnões - Edição de “Os Lusíadas” de 1613. MEDEIROS, Maria Gabriela de - “Os Lusíadas : breve síntese”. Lisboa: Clepsidra, 1991. MENDES, João - “Homens e problemas 1’. Lisboa: Verbo, imp. 1983. MENDES, João - “Literatura portuguesa 1”. 3’ cd rev. Lisboa: Verbo, imp. 1987. MOURA, Vasco Graça - “Luís de Camnões : alguns desafios”. Lisboa: Vega, s.d. MOURA, Vasco Graça - “Os penhores e a serpente e outros ensaios camonianos”. Lisboa: Quetzal, 1987. “THE NEW Encyclopaedia Britannica”. 15’ ~ed. Chicago : Encyclopaedia Britannica,cop. 1989. Vol. 2 ISBN 0-85229-493-X. PASCOAES, Teixeira de - “Os poetas Lusíadas”. Lisboa : Assírio & Alvim, 1987. PEREIRA, Maria Helena da Rocha - “Novos ensaios sobre temas clássicos na poesia portuguesa”. Lisboa I.N.C.M., imp. 1988. PIRES, Maria Lucília Gonçalves - “A critica Camoniana no Século XVII’. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1982. RODRIGUES, José Maria - “Fontes dos Lusíadas”. 2’ cd. Lisboa : Academia das Ciências, 1979. SARAIVA, António José - “Estudos sobre a arte D’os Lusíadas”.Lisboa Gradiva, 1992. ISBN 972-662 -238-7. SÉRGIO, António - “Ensaios”. 2” ed. Lisboa: Sá da Costa, 1981. Tomo IV. SERRÂO, Vitor - “Femão Gomes e o retrato de Camões”. Lisboa: I.N.C.M., 1989. SILVA, Carlos Eugénio Corrêa da - “Ensaio sobre os latinismos dos Lusíadas”. Lisboa: I.N.C.M., 1972. SILVA, Maria Alda Loya Soares - “A leitura como viagem : urna abordagem de “Os Lu síadas” na escola”. Lisboa: Presença, 1988. TAVANI, Giuseppe - “Ensaios portugueses : filologia e linguística”.Lisboa : LN.C.M., D.L. 1988. “VERSOS e alguma prosa de Luís de Camões”. Lisboa: F.C.G., 1977. “VERSOS de Camões”. Lisboa : Direccção-Geral da Educação de Adultos, 1980. Escolhidos e prefaciados por Vitorino Nemésio.
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DIAPOSITIVOS |
FOlha de livros n.º6 // Dezembro 1995 // fotografia
"De ora em diante a fotografia faz parte da vida quotidiana. Incorporou-se de tal modo na vida social que, à força de vê-la, não mais a vemos. Um dos seus traços mais característicos é ser igualmente recebida em todos os estratos sociais. Tanto se a encontra no alojamento do operário e do artesão como em casa do comerciante, do funcionário e do industrial. É nisso que reside a sua grande importância política. Ela é o meio de expressão típico de uma sociedade determinada, assente numa civilização tecnológica e fundada numa hierarquia das profissões. Ao mesmo tempo ela tornou-se para essa sociedade num instrumento de primeira ordem. O seu poder de reproduzir exactamente a realidade exterior- poder inerente à sua técnica - empresta-lhe um carácter documental e fã-la aparecer como o processo de reprodução mais fiel, o mais imparcial, da vida social. Também, mais do que qualquer outro meio, a fotografia é capaz de exprimir os desejos e as necessidades das camadas sociais dominantes, e de interpretar à maneira delas os acontecimentos da vida social. Pois a fotografia, embora estritamente ligada à natureza, tem apenas uma objectividade factícia. A objectiva, esse olho pretensamente imparcial, permite todas as deformações possíveis da realidade, já que o carácter da imagem é determinado, a cada vez, pelo modo de ver do operador e pelas exigências dos seus mandantes. A importância da fotografia não reside portanto apenas no facto de ela ser uma criação, mas sobretudo no facto de ela ser um dos meios mais eficazes de conformar as nossas ideias e de influenciar o nosso comportamento".
FREUND, Gisèle. - Fotografia e sociedade
Lisboa: Vega, s.d.
LIVROS | KOUDELKA, Josef- “Prague, 1968’. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1990. ISBN 2-86754-062-3. LANGFORD, Michael - ‘35mm: EI manual fotográfico para cada situación”. Madrid : Hermann Blume, cop. 1989. ISBN 84-7843-002-4. LANGFORD, Michael - ‘La fotografia paso a paso’. Madrid : Hermann Biurne, cop. 1988. ISBN 84-7843-000-8. LANGFORD, Michael J. - ‘Tratado de fotografia : urna gramática de técnicas’. Lisboa: Dinalivro, imp. 1981. ‘LEE Friedlander’. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1987. ISBN 2-86754-039-9. LETRIA, Pedro-’E. N. 118’. S. L. : Ópera, cop. 1994. 1SBN972-96387-0-5. LINDNER, Gert - ‘Como obter boas fotografias’. 8~ ed. Amadora: Bertrand, imp. 1980. LYNCH, David - ‘Guia da fotografia a cores’. 3ª ed. Lisboa: Presença, imp. 1981. LYNCH, David - ‘Guia prático da exposição’. 2ª ed. Lisboa: Presença, imp. 1985. ‘MARC Riboud’. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1989. ISBN 2-86754-050-X. MARTINS, Francisco Emesto de Oliveira - ‘Antonio José Leite : artista fotógrafo’. Lisboa l.N. C. M., s. d. MATZKIN, Myron A. - ‘Manual do super 8’. Lisboa~: Presença, imp. 1978. II vol. MIRANDA, Jorge - ‘Registo fotográfico de Carcavelos e alguns apontamentos histórico-administrativos’. Cascais: Câmara Municipal, 1988. MOLDER, Jorge - ‘O fazer suave de preto e branco’. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 1985. MOLDER, Jorge - ‘Um dia cinzento”. Lisboa : Assírio e AMm, s. d. MORLEY, Don - ‘Fotografia em movimento’. Lisboa: Presença, imp. 1983. ‘NADAR’. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1983. ISBN 2-85107-103-3. NERY, Eduardo - ‘Metamorfoses da imagem’. Loures: Foto-Jornal, 1990. ‘NICÉPHORE Niépce’. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1983. ISBN 2-86754-005-4. “NORBERT Ghisoland’. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1991. ISBN 2-86754-068-2. ‘LE NU’. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1986. ISBN 2-86754-031-3. NUNES, António - “A alma mater conimbrigensis na fotografia antiga”. Coimbra : Gaac, 1990. PAVÃO, Luis - “Fotografias de Lisboa à noite”. Lisboa : Assírio e Alvim, 1983. PAVÃO, Luis - “Tabernas de Lisboa”. Lisboa : Assino e AMm, 1981. “AS PEDRAS e o tempo”. Lisboa : Diferença, imp. 1993. PETZOLD, Paul - “Guia prático da iluminação em fotografia”. 2ª cd. Lisboa : Presença, imp. 1985. “LA PHOTOGRAPHIE britannique : des origines au pictorialisme”. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1988. ISBN 2-86754-046-1 “PHOTOMONTAGES : photographie expérimentale de l’entre-deux-guerres”. Paris : Centre National de Ia Photographie, cop. 1987. ISBN 2-86754-041-0. “RICARDO Rangel”. Paris: Findakly, imp. 1994. ISBN 2-86805-031-X. “ROBERT Doisneau”. Paris : Centre National dela Photograptiie, cop. 1983. ISBN 2-86754-002-X. REYNOLDS, Clyde - “Guia Prático dos filtros”. 2ª cd. Lisboa: Presença, imp. 1978. SCHOTTLE, Hugo - “Diccionario de la fotografia : técnica, arte, disefio”. Barcelona : Editorial Blume, cop. 1982. ISBN 84-7031-479-3. SIEBERT, Hanns-Peter - “Electrónica e fotografia”. Lisboa : Presença, cop. 1974. SILVA, Manuel Costa e - “Os meus amigos”. Lisboa : Dom Quixote, 1983. SMITH, W. Eugene - “Minamata”. Paris: Centre National dela Photographie, cop. 1990. ISBN 2-86754-070-4. SONTAG, Susan - “Ensaios sobre fotografia”. Lisboa : Dom Quixote, 1986. SPITZING, Gunter - “Guia prático de fotografia”. Lisboa : Presença, 1990. TEAGUE, Michael - “Na rota dos navegadores portugueses”. Lisboa : Quetzal, cop. 1988. “LE TEMPS des pionniers”. Paris : Centre National de Ia Photographie, cop. 1987. ISBN 2-86754-040-2. VICENTE, António Pedro - “Carlos Relvas : fotógrafo (1838-1894)”. Lisboa :1. N. C. M., imp. 1984. VOIGT, Friedrich-W. - “Pequena enciclopédia de fotografia”. Rio de Janeiro : Tecnoprint S. A., s.d. “WALK~’R Evans”. Paris : Centre National de Ia Photographie, cop. 1990. ISBN 2-86754-065-8. WATKINS. Derek - “Guia prático da revelação de película a cores”. Lisboa: Presença, imp. 1979. “WEEGEE”. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1985. ISBN 2-86754-026-7. “WERNER Bischof”. Paris : Centre National de la Phot6graphie, cop. 1986. ISBN 2-86754-033-X. “WILLY Ronis”. Paris : Centre National de la Photographie, cop. 1991. ISBN 2-86754-066-6.
VIDEOGRAMAS “CURSO de fotografia : aprenda fotografia”. Estêvão Teixeira. Oeiras : VTC, s.d. (60 mm.) : Cor. |
FOlha de livros n.º7 // Dezembro 1995 // cinema:134 livros sobre a 7.ª Arte
ADLER, Bili - ‘FredAstaire : uma vidamaravilhos&’. Rio de Janeiro: Casa-MariaEditorial, 1988. GODARD, Jean-Luc - “Introdução a uma verdadeira história do cinema”. São Paulo : Martiris Fontes, 1989. | HAUSTRATE, Gaston - “O guia do cinema : iniciação à história e estética do cinema”. Lisboa : Pergaminho, cop. 1991. ISBN 972-711-020-7. 3 Vol. “HELMA Sanders-Brahams”. Lisboa: CinematecaPorürguesa, 1984. HIRSCHHORN, Clive - “The Hollywood musical”. London : Pyramid Booke, 1981. ISBN 1- 855-100-800. “HISTÓRIA do cinema brasileiro”. São Paulo : Art. 1987. “HlTCHCOCK: diálogo com Trufl’aut”. Lisboa: Dom Quixote, 1987. “HOLLYWOOD 50 great yaers”. London : Prion, 1989. ISBN 1-85375-040-9. HOSKYNS, Barney - “Sarnes Dean”. London : Bloomsbury, 1989. ISBN 0-7475-0491-1. “JAPÃO : a história atr~és do cinema”. Lisboa: CinemtuecaPortuguesa 1982. “JEAN Renoir”. Lisboa: CinematecaPortusues& 1994. JEAN-JACQUES, Jelot-Blanc - “Harrieon Ford”. Lisboa: Pergaminho, cop. 1989. ISBN 972-71 1-007-X. JEAN-JACQUES, Jelot-Blanc - “Michasl Douglas”. Lisboa: Pergaminho, cop. 1990. ISBN 972-711-005-3. KRACAUER, Siegfried - ‘De Caiiguri a Hitler : uma história psicológica do cinema alemão”. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, cop. 1988. ISBN 85-7110-042-X LAVRADOR, F. Gonçalves - “Estudos de semiótica filmica : Fascinação e distanciação”. Porto, Afrontamento, 1985. ZVols. “THE LAST days ofM.ash”. New Jersey : Unicorn Publishing House, cop. 1983. ISBN 0-88101-009-X. LEAM]NG, Barbara - “OrsonWelles : urna biografia”. Porto Alegre : L&PM, 1987. ISBN 85-254-0166-8. “LISBOA filme: um sonho vencido”. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 1987. LODGE, Jack - “ Hollywood 1930’s”. London : Admiral, 1985. ISBN 1-85171-0035. MCARTHUR, Cohn - “O filme policial”. Lisboa: Livros Horizonte, cop. 1990. ISBN 972-24-0767-8. MCDONALD, Gerald D. - “The complete filme ofCharlie Chaplin”. New Jersey: Citadel Prese, cop. 1988. ISBN 0-8065-1095-1. MARNER, Terence ST. John - “A realização cinematográfica”. Lisboa: Edições 70, sd. MATOS -CRUZ. José de - “Prontuário do cinema português 1896-1989”. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, cop. 1989. METZ, Christian - “A significação no cinema!’. São Paulo : Perspectiva, 1972. METZ, Christian - “O sienificante imaginário: Psicanálise e cinema”. Lisboa: Livros Horizonte, cop. 1980. MORAES. Vinicius de - “O cinema de meus olhos”. São Paulo : Companhia de Letras : Cinemateca Brasileira, 1991. ISBN 85-7164-224-9. MOSCARIELLO, Angelo - “Como ver um filme”. Lisboa: Presença, imp. 1985. “O MUSICAL”. Lisboa: CinematecaPortusuesa, 1989. 4Vols. OSBORNE, Robert - “60 yaers ofthe oscar”. New York : Abbeville Press, s.d. ISBN 0-89659-952-3. PANORAMA do cinema espanhol 1896-1986”. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 1986. PaNTIERI, José - “Bucha & estica’. Lisboa : Livros Horizonte, 1992. ISBN 972-24-0833-X. PELAYO, Jorge - “Bibliografia portuguesa de cinema: umavisão cronológica!’. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, s.d. “O PENSAMENTO de Glauber Rocha”. São Paulo : Martin Claret, imp. 1987. PERISIC. Zoran - “Guia prático do cinema de animação”. 2” cd. Lisboa: Presença, imp. 1985. PETZOLD. Paul - “Guia prático do cinema de amador’. 2” cd. Lisboa: Presença, imp. 1980. PINA. Luís de .- “História do cinema portugnés”. Mcm Mastins : Europa-América, cop. 1986. PINA, Luis de - “John Ford”. Lisboa: Vega, s.d. POLANSKI - “Roman”. Lisboa: Difel, cop. 1984. “A POLÍTICA dos autores “. Lisboa : Assírio & Alvim, irnp. 1976. “PSICANÁLISE e cinema”. Lisboa: Relógio d’Água, cop. 1984. QIJIRK, Lama-coce 3. - “The films ofPaul Newinan “. New Jersey: Citadel Press, cop. 1971. ISBN 0-8065-0783-7. REY, Marcos - “O roteirista profissional : TV e cinema~’. Lisboa: Ática, 1989. ISBN 85-08-03293-5. RIBEIRO, M. Félix - “Filmes, figuras e factos dahistória do cinema português 1896-1949”. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 1983. RODRIGUES, João Carlos - “O negro brasileiro e o cinema’. 2” cd. Rio de Janeiro : Globo, 1989. SALLES, Francisco Linz de Almeida - “Cinema e verdade : Marilyn, Bunuel, etc.”. São Paulo : Companhia das Letras, 1988. “SAMUEL FulIer”. Lisboa: Cinemafeca Portuguesa, 1988. SA.NTOS, A. Videira - “Para a história do cinema em Portugal”. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 1990. SA.NZIO. Alain - “Luchino Visconti”. Lisboa: Dom Quíxote, 1988. “SCORSESE por Scorsese”. Lisboa: Edições 70, D.L. 1991. ISBN 972-44-075-6. SCREEN, Baird - “Epic’ history on the big screen”. New York : Times Mirror Company, cop. 1990. SENA, Jorge de - “Sobre cinema~’. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 1988. SHIPMAN, David - “Tbe greai. movie stars 1”. London : Macdonald, cop. 1989. ISBN 0-7088-4397-2. SILVA FILHO, A. Carlos Pacheco e - “Cinema, literatura, psicanálise”. São Paulo : E.P.U., 1988. SUMMERS, Anthony - “Marilvn : as vidas secretas de uma deus&’. Lisboa: Dom Quixote, 1988. TARKOVSKI - “Esculpir o tempo”. São Paulo : Martins Fontes, 1990. TOMASELLI, Keyan - “The cinema ofapartheid”. London : Routledge, 1989. ISBN 0-415-02628-8. TONEITI, Claretta - “Luchino Visconti”. London : Columbus Books, 1987. ISBN 0-86287-332-0. TULARD, Jean - “Dictionaire du cinéma: les réalisateurs”. Paris : Robert Laffont, 1992. ISBN 2-221-07320-7. TIJLARD, Jean - “Cuide das filmes”. Paris : Robert Laffont, 1990. ISBN 2-221-90054-5.2 Vols. TRUFFAUT. François - ‘O cinema segundo François Truffant”. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1990. VEIILON, Olivier-René - “Dicionário de cinema americano : os anos cinquenta”. Lisboa: Dom Quixote, 1985. WAJDA, Andrzej - “Um cinema chamado desejo”. Rio de Janeiro : Campos, 1989.ISBN 05-7001-575-5.. WALKER, Graham 3. - “Bruce Willis”. Lisboa: Pergaminho, irnp. 1991. ISBN 972-711-014-2. WATI’S, Eia-ris - “On camera: o curso de produção de filme e vídeo daBBC”. São Paulo : Summus, 1990.ISBN 85-323-0314-5. WELNBERGER, Michéle - “ClintEastwood”. Paris : Rivages, imp. 1989.ISBN 2-86930-198-7. WENDERS, Wim - “Emotion pictures”. Lisboa: Edições 70, cop. 1986. WENDERS, Wim - “A lógica das imagens”. Lisboa: Edições 70, imp. 1970. WOLLEN, Peter - “Signos e significação no cinema~’. Lisboa:: Livros Horizonte, cop. 1984. |
FOlha de livros n.º8 // Junho 1997 // literatura angolana
São um grupo de rapazes de rua inseridos num projecto de reintegração nascido do voluntarismo de uma funcionária da embaixada de Portugal em Luanda. Um abrantino (major Leitão), cómandante logístico das forças da ONU em Angola, é a alma dum empenho solidário que está na base desta acção que vai da leitura aos cuidados do corpo. Apoiar estas crianças significa apoiar algo de concreto num grupo “formalmente” constituído, mas elas representam todas as crianças de Angola, a quem o seu carinho pode chegar cruzand6 o Atlântico, na dádiva de uma insignificância afinal tão importante. A experiência de fotografia e recortes de imprensa que ilustram a campanha de recolha de ljvros, lápis, cadernos, roupas... levada a cabo na Biblioteca Municipal António Botto, de Abrantes, de 25 de Junho a4 de Julho de 1997, serviu também de pretexto para trazer à leitura o sentimento ê a voz da poesia angolana e para a elaboração desta “Folha de Livros”, em que se referenciam algumas dezenas de obras de autores angolanos que tem à sua disposição nesta biblioteca.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ABRANCHES, Henrique - “Os bucaneiros do KK”. Porto: Edições Asa, 1989. | MELO, João - “Poemas angolanos”. Porto: Edições Asa, cop. 1989. MESTRE, David - ‘~Nem tudo é poesia”. 2ª cd. revista e aumentada. Porto: Edições Asa, cop. 1989. NETO, Agostinho - “A renúncia impossível”. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1987. NETO, Agostinho - “Sagrada esperança”. 1i~ cd. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1987. NETO, Maria Eugénia - “Os animais de duas gibas”. Mcm Martins: Europa-América, cop. 1985. NETO, Maria Eugénia - “A lenda das asas e da menina mestiça-flor”. Lisboa: Plátano Editora, D.L. 1983. NETO, Maria Eugénia- “A menina Euflores : planeta da estrela Sikus”. Lisboa: Plátano Editora, D.L. 1987. NETO, Maria Eugénia - “A trepadeira que queria ver o céu azul: e outras histórias”, Mcm Martins: Europa-América, s.d. NETO, Maria Eugénia - “O vaticínio da Kianda na piroga do tempo”. Lisboa: Caminho, imp. 1989. PEPETELA - “O cão e os caluandas”. 22 cd. Lisboa : Publicações Dom Quixote, 1993. PEPETELA - “O desejo de Kianda”. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. PEPETELA - “A geração da utopia”. Lisboa : Publicações Dom Quixote, 1992. PEPETELA - “Lueji: o nascimento dum império”. Lisboa: Círculo de Leitores, inlp. 1992. PEPETELA - “Muana Puó”. 2ª cd. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. PEPETELA “Yaka”. 22 cd. Lisboa : Publicações Dom Quixote, 1992. RIBAS, Óscar - “Ecos da minha terra: dramas angolanos”. Porto: Edições Asa, cop. 1989. RIBAS, Óscar - “Ilundu: espíritos e ritos angolanos”. Porto: Edições Asa, cop. i989. RIBAS, Óscar - “Sunguilando: contos tradicionais angolanos”. Porto: Edições Asa, cop. 1989. ROCHA, Jofre - “60 canções de amor e luta”. Porto: Edições Asa, cop. 1988. ROCFIA, Jofre - “Assim se fez madrugada: (canções do povo e da revolução~”. 32 cd. Porto: Edições Asa, 1988. RUI, Manuel - “1 morto & os vivos”. Lisboa: Cotovia, cop. 1993. RUI, Manuel - “Crónica de um Mujimbo”. Lisboa: Cotovia, cop. 1991. RUI, Manuel - “Quem me dera ser onda”. Lisboa: Cotovia, cop. 1991. SANTOS, Arnaldo - “Poemas no tempo”. 3ª cd. Porto: Edições Asa, 1988. SÃO VICENTE - “Sul do sol”. Porto: Edições Asa, cop. 1989. SOROMENHO, Castro - “Maravilhosa viagem dos exploradores portugueses”. Lisboa : Terra Editora, 1946. SOROMENHO, Castro - “A chaga”. r cd. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1979. SOROMENHO, Castro - “Terra morta”. 4~ ei Lisboa : Livraria Sá da Costa Editora, 1979. SOROMENHO, Castro - “Viragem”. 3ª ed. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1979. VASCONCELOS, Adriano Botelho de - “Emoções”. Porto: Edições Asa, cop. 1988. VIEIR4, José Luandino - “Lourentinho dona Antónia dc Sonsa Neto e eu”. Lisboa : Edições 70, D.L. 1991. VIEIRA, José Luandino - “Macandumba”. r cd. Porto: Edições Asa, cop. 1989. VIEIR4, José Luandino - “Nós, os do Makulusu”. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, cop. 1974. VIEIRA, José Luandino - “Velhas estórias”. 3ª cd. Porto : Edições Asa, cop. 1989. XITU, Uanhcnga - “Manana”. Porto: Edições Asa, cop. 1988. XITU, Uanhenga - “Mestre Tamoda e outros contos”. 4a cd. Porto: Edições Asa, cop. 1989. |
FOlha de livros n.º9 // Fevereiro 1998 // animação da leitura para crianças e jovens
Ler é um acto de impregnação que se faz misturando o livro com o biberão. E um acto de extrema afectividade que deve estar presente em todas as actividades do ser humano. Ler não é apenas um acto formativo, é também uma forma de lazer que se reveste hoj e de múltiplas formas e está disponível em vários suportes de informação. Ler é essencial ao desenvolvimento de seres humanos mais informados, conscientes e socialmente intervenientes. Sobre a importância do acto de ler a Biblioteca Municipal António Botto tem à sua disposição, entre outros, os livros constantes deste boletim bibliográfico.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ALARCÃO. Maria de Lourdes - “Motivar para a leitur&’. Lisboa : Texto Editora, 1995. | GREEN, Anne-Marie - “Lire eu banlieue : le fonctionnernent et les publicsbd’une bibliothêque municipale”. Paris : Editions L’Harmattan, 1994. GROUPE FRANÇAIS D’EDUCATION NOUVELLE - “O poder de ler”. Porto : Livraria Civilização, 1978. GROUPE FRANÇAIS D’ÉDUCATION NOUVELLE - “Para uma outra pedagogia da leitura”. Porto: Livraria Civilização, 1979. GUEDES, Teresa - “Ensinar a poesia”. Porto : Edições Asa. 1995. HUNT, Peter (edited.) - “International Companion Encyclopedia of Chuldren’s Literature”. London: Routledge, 1996. INSTITUTO DA BIBLIOTECA NACIONAL E DO LIVRO - “Livros para crescer: livros portugueses para crianças 1994/1995”. Lisboa : 1. B. L., 1995. INTRODUÇAO A LITERATURA FANTASTICA. São Paulo : Editora Perspectiva, 1992. JEAN, Georges - “Na escola da poesia”. Lisboa : Instituto Piaget, 1995. JOLIBERT, Josette - “Formar crianças leitoras”. Porto : Edições Asa. 1989. KATO. Mary - “O aprendizado da leitura”. São Paulo : Livraria Martins Fontes Editora, 1990. KAUFMAN, Ana Maria - “A leitura, a escrita e a escola : unia experiência constrativista”. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. KLEIMAN. Angela - “Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura”. Campinas : Pontes, 1989. LEENHAPDT, Pierre - “A criança e a expressão dramática”. Lisboa : Editorial Estampa, 1974. MAGALHAES, Ana Maria - “Ler ou não ler eis a questão”. Lisboa: Caminho, 1988. MAGNANI, Maria do Rosário Mortatti - “Leitura, literatura e escola”. São Paulo : Livraria Martins Fontes Editora. 1989. MARQUES. Ramiro - “Ensinar a ler, aprender a ler: um guia para pais e educadores”. Lisboa : Texto Editora, 1988. MENERES, Maria Alberta - “O que é a imaginação”. Lisboa : Difusão Cultural, 1993. MIALARET, Gaston - “A aprendizagem da leitura”. Lisboa : Editorial Estampa, 1974. MOISES, Massaud (selee.) - “O conto português”. São Paulo : Editora Cultrix, 1975. MONEGAL, Emir R. - “Borges : unia poética da leitura”. São Paulo : Editora Perspectiva, 1980. NEVES. Manuela Castro - “Descobrindo a linguagem escrita”. Lisboa : Escolar Editora, 1994. PARMEGIANI, Claude-Anne - “Lectures, livres et bibliothèques pour enfants”. Paris : Editions du Cercie de la Libraire, 1993. PENNAC, Daniel - “Como um romance”. Porto : Edições Asa, 1996. PERROT, Jean - “Ecriture féminine”. Paris : Institut International Charles Perrault, 1994. PERROTH, Edniir - “Confinamento cultural, infãncia e leitura”. São Paulo: Summus. 1990. PESSOA, Ana Maria - “A biblioteca escola?’. Porto : Campo das Letras, 1994. PIATO, Georges - “As primeiras letras : quando o seu filho aprende a ler...”. Mem Martins : Europa América, 1974. POSTIC, Marcel - “Imaginário na relação pedagógica”. Porto : Edições Asa, 1992. PROPP, Vladiniir - “Morfologia do conto”. Lisboa: Veja, 1992. PROUST, Marcel - “O prazer da leitura”. Lisboa : Teorema, 1997. RIGOLET, Sylviane Angêle Neves - “Leitura do mundo : leitura de livros”. Porto : Porto Editora, 1997. RODARI, Gianni - “Gramática da fantasia : introdução à arte de inventar histórias”. Lisboa: Caminho, 1993. SEIBEL, B. - “Bibliothéques municipales et animation”. Paris : Dalloz, 1983. SILVA, Ezequiel Theodoro da - “Elementos de pedagogia da leitura”. São Paulo : Marfins Fontes, 1988. 5PRENGER-CHAROLLES, Liliane - “Lire : lecture et écriture”. Paris : Presses Universitaires de France, 1996. TARNOPOL, Lester (org.) - “Distárbios de leitura : uma perspectiva internacional”. São Paulo : EDART, 1981. VINÉRIER, Anne - “Combattre l’illttrisme”. Paris : Éditions L’Harmattan, 1994. YUNES, Eliana - “Leitura e leituras da literatura infantil”. São Paulo : Editora FTD S.A., 1988. |
FOlha de livros n.º10 // Abril 1998 // MAR
No âmbito do projecto europeu Chilias, de desenvolvimento de um software de autoaprendizagem da utilização de bibliotecas e serviços de informação, foi criado um subprograma de produção de actividades em que se decidiu a abordagem do repositório literário de origem tradicional, dos respectivos países. Foi assim que resolvemos dedicar o mês de Abril de 1998 à abordagem da Nau Catrineta e de outras peças literárias de alguma forma correlacionadas, como tema de animação do nosso sector infanto-juvenil. A Nau Catrineta, cujas raízes remontam à mais remota tradição jogralesca, é o exemplo perfeito de uma poética simples, originária duma tradição oral em que o tema da tragédia maríma desde cedo foi abordado, tornando-se recorrente ao longo de séculos. As suas características marcadas de oralidade faziam com que esta poética jogralesca, inspirada em fontes vivas e tradicionais, se constituisse antes de mais no contar de uma história como quem tira um quadro do natural, em ,versos longos, fazendo do poema uma narrativa, quase um romance. Foi assim que estas estórias ou rimances, contadas em linguagem popular ou romance, atravessaram um longo período, até que os trovadores transformaram os versos longos em redondilhas curtas para enlevar a grei, cantando. E que os jograis contam e os trovadores cantam! Mas se as características formais da Nau Catrineta têm origem na nossa poesia mais arcaica, e se é verdade que a temática marítima está.já presente em muita dessa poesia, também há quem afirme que este concreto rimance tem inspiração ‘directa num naufrágio verdadeiramente ocorrido e compilado por Frei Bernardo de Brito na História trágico-marítima, o Naufrágio que passou Jorge. de Albuquerque Coelho. E por isso que, como muitas outras, a história da Nau Catrineta começa a ser contada como, o tal quadro tirado do natural, da realidade dramáticamente vivenciada, e termina com uma redentora invocação divina. A verdade é que este tema atrâvessou séculos ‘da n6ssa tradição literária e da nossa relação trágico-heróica com o mar, ‘por isso resolvemos, nesta ocasião. editar, esta “Folha de livros” especiál, qué referencia algumas dezenas de obrás, sobretudo destinados a :crianÇas e jovens, em que o tema do mar se percorre em cruzeiro, e que existem na Biblioteca Municipal António Botto, acompanhada de um suplemento que é,nõ fim de cóntas, uma pequena antologia de textos portugueses dignos’ de’ memória, cuja relação com esta temática é evidente. Quanto à Nau Catrineta, reescrita e imortalizada no romãnceiro por aquele que foi um dos nossos maiores escritores:e um dos mais importantes portugueses, Almeida Garrett, é pelo menos, e sem dúvidas, um dos nóssos mais belos poemas e úma Epopeia-síntese de tudo o que Fernando Pessoa quis representar na Mensagem’ ‘e especialmente nos dois versos "O mar salgado, quanto do teu sallSão lágrimas de Portugal!".Francisco Lopes (Bibliotecário)
ABRANSON, Erik - “Grandes navios e marinheiros”. Mem Martins : Europa-América, cop. 1979. | LORIN, Philippe - “O barco e os seus segredos”. Porto : Porto Editora, imp. 1981. IvIAGALHÃES, Ana Maria - “Tufào nos mares da China”. Lisboa: Caminho, 1997. ISBN 972-21-1 106-X. MARQUES; Manuel Rebelo - “Navegar”. Mem Martins : Europa-América, cop. 1991. ISBN 972-1-03309-X. MASSANO, António José - “Sidbad, o marinheiro”. Lisboa : Teorema, imp. 1986. Versão portuguesa feita a partir da tradução francesa de Antoine Galland, feita do original árabe de “As mil e uma noite”. MATVEJEVITCH, Predrag - “Breviário mediterrânico”. Lisboa: Quetzal, 1994. ISBN 972-564-190-6. MERRIEN, Jean - “Cristóvão Colombo”. Mem Martins : Europa-América, cop. 1968. PAIS, Amélia Pinto - “Os Lusíadas em prosa”. Porto : Areal Editores, 1995. ISBN 972-627-318-8. PESSOA, Fernando - “Mensagem”. Lisboa: Círculo de Leitores, cop. 1988. PINTO, Fernão Mendes - “Peregrinação”. Mem Martins : Europa-América, s.d. REIS, A. do Carmo - “Bartolomeu Dias”. 2ª ed. Porto : Asa, 1989. REIS, A. do Carmo - “O cabo da boa esperança”. Porto : Porto Editora, 1991. ISBN 972-0-70412-8. REIS, A. do Carmo - “A demanda da Índia”. Porto : Porto Editora, 1991. ISBN 972-0-70413-6. REIS. A. do Carmo - “Do algarve até à mina”. Porto: Porto Editora, 1991. ISBN 972-0-70411-X. REIS, A. do Carmo - “Fernão mendes Pinto”. 2ª ed. Porto : Asa, 1988. |
FOlha de livros n.º11 // Abril 1998 // literatura cabo-verdiana
Saber se Cabo Verde é África ou Europa foi motivo de inúmeras teses e acesas polémicas, até aos dias de hoje. Os próprios cabo-verdianos têm dificuldade em aceitar qualquer das teses definindo-se mais como um "povo das ilhas”, povo resultante do cruzamento de vários povos, várias culturas, várias línguas... uma espécie de entroncamento entre "hora di bai" e "terrra trazida". No coração dos cabo-verdianos há um espaço enorme onde cabe Portugal que os faz sentir que mais que dois povos amigos, nós somos realmente povos irmãos. Reforçar esses laços é pois conhecer este povo através do sorriso enorme com que cada cabo-verdiano transpõe oceanos; conhecer a sua música, a sua literatura, numa palavra, a sua cultura. Estes são os pretextos para a edição deste boletim bibliográfico que referencia algumas das obras existentes na Biblioteca Municipal António Botto, sobre Cabo Verde e/ou autores cabo-verdianos, considerando como tal não apenas os nascidos no arquipélago, alguns dos quais, como Daniel Filipe, não são geralmente reconhecidos como tal, mas também aqueles que tendo nascido noutros lugares, como Manuel Ferreira, o são de alma e coração.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ALMEIDA, Germano - “Os dois irmãos”. Lisboa: Caminho, 1995. ISBN 972-21-1032-2. | FERREIRA, Manuel - “A nostalgia do senhor Lima”. Lisboa: Estúdios Cor, irnp. 1971. FERREIRA, Manuel - “A pulseirinha de oiro”. Lisboa: Plátano Editora, s.d.. FERREIRA, Manuel - “Quem pode parar o vento?”. Lisboa : Plátano Editora, s.d.. FERREIRA, Manuel - “Quem pode parar o vento?”. Porto : Asa, imp. 1987. FERREIRA, Manuel - “O Sandinó e o Corá”. Lisboa: Plátano Editora, s.d.. FERREIRA, Manuel - “Terra trazida”. Lisboa: Plátano Editora, s.d.. FERREIRA, Manuel - “Voz de prisão”. Lisboa: Plátano Editora, s.d.. FILIPE, Daniel - “A invenção do amor e outros poemas”. 7a ed.. Lisboa Presença, 1988. FORTES, Corsino - “Pão & fonema”. 2ª’ ed.. Lisboa: Sá da Costa, 1980. “OS INÉDITOS de Jorge Barbosa”. Linda-a-Velha : ALAC-África, Literatura, Arte e Cultura, Lda., imp. 1993. LOPES, Baltazar - “Os trabalhos e os dias”. s.l. : ALAC - África, Literatura, Arte e Cultuta, Lda., D.L. 1987. LOPES, Leão - “A história de Blimundo”. Mindelo : Instituto Camões, s.d.. LOPES, Manuel - “Os flagelados do vento leste”. São Paulo : Ática, 1979. MARIANO, Gabriel - “Cultura caboverdeana : ensaios”. Lisboa : Vega, cop. 1991. ISBN 972-699-261-3. MARIANO, Gabriel - “Vida e morte de João Cabafume. Lisboa : Via Editora Lda., 1976. MARIANO, Gabriel - “Vida e morte de João Cabafume”. Lisboa : Vega, s.d.. ISBN 972-699-23 1-1. PEDRO, António - “Apenas uma narrativa”. 2ª ed.. Lisboa : Editorial Estampa, 1978. PEDRO, António - “Teatro”. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1981. QUEIRÓS, Luísa - “Saaraci o último gafanhoto do deserto”. Mindelo : Instituto Camões, s.d. SANTOS, Maria Emilia Madeira (coord.) - “História geral de Cabo Verde”. Lisboa; Praia : IICT. Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga Instituto Nacional da Cultura de Cabo Verde, 1995. ISBN 972-672-830-4. II vol. SILVEIRA, Onésimo - “A saga das as-secas e das graças de nossenhor”. Mem Martins : Europa-América, cop. 1991. ISBN 972-1-03303-O. SOUSA, Teixeira de - “Djunga”. Mem Martins : Europa-América, cop. 1990. ISBN 972-1-03032-5. SOUSA, Teixeira de - “Ilhéu de contenda”. Mem Martins : Europa-América, s.d.. SOUSA, Teixeira de - “Xaguate”. Mem Marfins : Europa-América, cop. 1987. VIRGÍNIO, Teobaldo - “Distância”. Lisboa: Ática, cop. 1973. |
FOlha de livros n.º12 // Setembro 1998 // ambiente
Conciliar o desenvolvimento económico com a defesa da qualidade do ambiente será um dos maiores desafios do século XXI. Esta questão coloca-se já a vários escalas que vão do nível local à escala global, afectando as inter-relações Norte/Sul e atingindo níveis de preocupação na comunidade internacional, que o Relatório da Unesco sobre a qualidade do ambiente define como uma questão de sobrevivência da vida humana na terra. Viver melhor, hoje, não é forçosamente sinónimo de viver em sociedades mais ricas, mas sim em espaços de boa qualidade ambiental. Desenvolvimento não é já sinónimo de crescimento, por muito que isso custe a alguns economistas; é sim sinónimo de crescimento sustentado. Abrantes assistiu nos últimos meses a mudanças significativas que revelam um aumento da preocupação dos poderes com os problemas do ambiente: entrou em funcionamento um aterro sanitário; foi encerrada a lixeira; foi aprovado um novo regulamento sobre resíduos sólidos urbanos e vai ser criado um ecocentro e vários ecopontos. Tudo isto, pensamos, justifica a publicação desta Folha de Livros, dedicada á temática do ambiente, divulgando algumas das obras existentes na Biblioteca Municipal António Botto que poderão ajudar melhor cada um de nós a perceber a importância e complexidade do assunto e, já agora, a mudar algumas atitudes.Francisco Lopes (Bibliotecário)
LIVROS “50 COISAS simples que as crianças podem fazer para salvar a terra”. Lisboa : Instituto Piaget, 1991. FRIEDEL, Heun - “Dicionário de ecologia e do meio ambiente”. Porto Leilo & Irmão, Cop. 1980. | PACINI, Alessandro - “S.O.S. para o planeta terra”. Porto : Livraria Civilização, cop. 1971. PESSOA, Fernando - “Ecologia e território : regionalização, desenvolvimento e ordenamento do território numa perspectiva ecológica”. Porto : Afrontamento, 1985. PORRITT, Jonathon - “Salvemos a terra”. Porto : Livraria Civilização, 1992. “RECICLAR pensar o futuro”. Lisboa : DECO, s.d.. SACARRÃO, Germano da Fonseca - “Ecologia e biologia do ambiente : a vida e o ambiente”. Mem Martins : Europa-América, Cop. 1991. SACARRÃO, Germano da Fonseca - “ A vida e o ambiente”. Lisboa Comissão Nacional do Ambiente, 1979. SCHMLDT, Luísa - “O verde preto no branco”. Lisboa: Gradiva, 1993. SEDENBERG, Steven - “A ecologia”. Lisboa: Círculo de Leitores, imp. 1994. SEWELL, Granvilie H. - “Administração e controle da qualidade ambiental”. São Paulo : EPU, 1978. SILVA, Marco Jniold Bueno e -“ Conservação do ambiente”. Porto Alegre Sagra, s.d.. SILVA, P. Marfins da - “Os efeitos do ruído no homem”. Lisboa Comissão Nacional do Ambiente, 1980. THOMAS, Tom - “A ecologia do absurdo”. Lisboa : Edições Dinossauro, 1994. TIEZZI, Enzo - “Tempos históricos, tempos biológicos: a terra ou a morte os problemas da nova ecologia”. São Paulo : Nobel, 1988. VLEIRA, Pedro - “Eco-grafia do país real”. Lisboa : Observatório do Ambiente, D.L. 1997. YEARLEY, Steven - “A causa verde : uma sociologia das questões ecológicas”. Oeiras : Celta Editora, 1992.
VIDEOGRAMAS
PERIÓDICOS |
FOlha de livros n.º13 // outubro 1998 // jazz e blues
Os capítulos do Jazz: mmi curso multimédia de divulgação de Jazz, sob a orientação do conhecido musicólogo José Duarte, realizado na Biblioteca Municipal António Botto a 1, 2 e 3 de Outubro, foi o pretexto para esta edição da Folha de livros, desta vez muito mais sonora que textual. Além da bibliografia alusiva aqui se referem mais de 500 CD’ s de Jazz e Blues existentes na Biblioteca. Ficam para a próxima as referências relativas à literatura e ao cinema. Até Jazz!Francisco Lopes (Bibliotecário)
LIVROS ARNAUD, Gérard - “Os grandes criadores dejazz”. Lisboa Pergaminho, cop. 1991. ISBN 972-71 1-031-2. | HARRIS. Rex - “Jazz”. Rio de Janeiro: Ulisseia. cop. 1952. HOLIDAY. BiIlie - “Ladv sing~ the blues”. Lisboa : Asitigona, 1992. ISBN 972-608-066-5. HOLJDAY, Billie - “Lady tings the blues”. Lisboa : A Regra do Jogo, cop. 1982. JONES, Morley - “O jazz”. Lisboa : Dom Quixote, 1984. LACOMBE, Alain - “Elia Fitzerald. Lisboa : Pergaminho, cop. 1991. ISEN 972-711-008-8. MINGUS, Charles - “Abaixo de cão”. Lisboa : Assírio e Alvim, 1982. PINFOLD. Mike - “Louis Artnstrong : bis life &tiines”. London : Omnibus Press, cop. 1987. JSBN 0-71 19-1294-7. SIMON. George T. - “As grandes orquestras dc jazz”. São Paulo: Ícone, 1992. ISBN 85-274-0227-0. WAGNER. Jean - “O guia do jazz: iniciação à história e estética dojazz”. Lisboa : Pergaminho. cop. 1990. ISBN 972-711-002-9.
PERIÓDICOS
CD'S |
FOlha de livros n.º14 // março 1999 // como dirigir reuniões
MUCCHIELLI, Roger — "A condução de reuniões". São Paulo : Martins Fontes, 1980. |
FOlha de livros n.º15 // Fevereiro 2001 // do amor
Da poesia trovadoresca, às cantigas de amor e de amigo, dos romances de cavalaria à literatura contemporânea; de amor se fez um mundo de romances, estónas e canções, a ponto de a própria palavra romance se confundir com história de amor. No dia dos namorados, dar um livro a ler, ver um filme a dois ou embalar-se ao som das mais belas baladas, são também actos de amor. A lista que lhe propomos não é de modo nenhum exaustiva, e presta-se ainda a muitas abordagens selectivas. Gostaria de lhe lembrar que quem nunca leu os clássicos ficou só pelos rascunhos, com o sacrifício adicional de andar toda a vida a ouvir falar dos mesmos. Tristão e lsolda, Lolita, Romeu e Julieta, Amor de Perdição, O Vermelho e o Negro ou Ligações Perigosas, são incontornáveis e quem não os leu não conhece o essencial. Mas, para mim, Guerra e Paz é o clássico dos clássicos, no amor, como na guerra ou em inúmeras outras perspectivas de abordagem, porque se trata só do melhor romance de todos os tempos. Experimente lê-lo e vai ver que quando faltarem 500 páginas já estará com pena de ir acabar. É pena esquecer autores como Jane Austen, Chartotte Bronte ou Marguente Duras, no romance e, na poesia, Pablo Neruda, Octávio Paz e Carlos Drummond de Andrade ou Florbela Espanca, são incontomáveis, mas acrescente o nosso António Botto e não esqueça que o maior é o eterno Camões. Daniel Filipe escreveu também a preciosidade que sugerimos. “As cartas de amor são sempre ridículas”, disse Fernando Pessoa. É altura de o reler, mas acrescente uma das mais belas peças da literatura espistolar universal, as Cartas Portuguesas, da freira de Beja Mariana Alcoforado. Amor sem erotismo...enfim! De maneira que comece suavemente por O Amante, de Marguerite Duras, - já agora experimente o Físico Prodigioso, de Jorge de Sena, para confirmar algumas das páginas mais encantadas e encantadoras da literatura portuguesa — depois avance para os clássicos do erotismo. O amante de Lady Chatterley é hoje soft mas fez furor na época e continua incontomável. Sexus e os Trópicos são os mais conhecidos de Henry Milier mas não esqueça os ensaios de O Mundo do Sexo e autores como Anais Nin, Masoch, Sade e Vatsyayana. Se pensa que as coisas sempre foram como as imagina, está bem enganado(a). A História, também neste domínio, tem vindo a coscuvilhar tudo: casar, beijar ou ter relações sexuais, já tiveram muitas variantes. Amor e sexualidade no Ocidente, pode ensinar-lhe como as coisas evoluiram, pelo menos na Europa. Para crianças e jovens, sempre se criaram fantasias amorosas que o universo fantástico de fadas, bruxas e príncipes encantados reproduzem maravilhosamente. Mas quisemos também ilustrar que não há amores impossíveis, com livros como O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Olga e Cláudio ou O Sapo Apaixonado. Quanto a música, vamo-nos dando muita pela vida fora, e está o mercado cheio de antologias que despacham a questão com brevidade. Em português seria crime não referir uma lindíssima canção de Sérgio Godinho: “eu vou fundo do mar, no ventre de uma mulher”; o doce encanto de Jorge Palma, a tradicional “Menina que estás à janela” , por Vitorino ou as baladas de Rui Veloso. Destaco, “Por este rio acima”, de Fausto, como o disco mais erótico da música portuguesa. Reparem no ritmo das percussôes e nas letras com origem nos géneros populares. Dos estrangeiros recupero Jacques Brel e Edith Piaf e destaco o amor “louco” do jazz — flamengo de Martírio. Quanto a filmes, há aos milhares, e bons, fico-me por dois relativamente recentes: O encantador de cavalos e As pontes de Madison County, o amor maduro no máximo da ternura.Francisco Lopes (Bibliotecário)
FILOSOFIA ALBERONI, Francesco — “O voo nupcial”. 2ª ed. Venda Nova Bertrand, DL. 1992. ISBN 972-25-0685-4.
PSICOLOGIA ANGELIS, Barbara de — “Segredos sobre os homens que todas as mulheres devem saber”. Mem Martins : Europa-América, D.L. 1991. ISBN 972-1-03209-3.
SOCIOLOGIA
ETNOLOGIA
LITERATURA: POESIA
LITERATURA: TEATRO
LITERATURA: FICÇÃO
| AFORISMOS / MÁXIMAS “AMOR”. Aveiro : Estante Editora, DL. 1990. GARDINER, Sarah M. — “Sobre amor e sexo : conselhos e sugestões”. Lisboa : Estampa, D.L. 1996. ISBN 972-33-1194-1. “O AMOR: a amizade”. Rio dc Janeiro : Editora Record, cop. 1988. ISBN 85-1-032201-5. “O AMOR de mau humor : uma antologia de frases venenosas sobre a relação homem/mulher”. São Paulo : Companhia das Letras, 1991. ISBN 85-7164-192-7. “PARA o meu amor”. 3ª cd. Lisboa: Texto Editora, D.L. 1996. ISBN 972-47-0574-9.
LITERATURA ERÓTICA
LITERATURA: INFANTO/JUVENIL
CINEMA Adultério. De Joffé, Roland. Com Moore, Demi.
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FOlha de livros n.º16// abril 2001 // liberdade
O conceito de liberdade tem suscitado, ao Longo dos tempos, posições contraditórias que necessitam de clarificação. As ciências sociais e humanas, a Literatura, especialmente a poesia, bem como as ciências puras e as artes plásticas, Labutam desde sempre - na busca de uma Liberdade individual em confronto com os Limites de um contexto social. O 25 de AbriL, foi, este ano, o pretexto para Lhe recomendar-mos alguns Livros sobre a temática da liberdade. Obras fiLosóficas, políticas ou de análise histórica, mas também ensaios sobre ecologia, economia ou educação, sem esquecer meia dúzia de poetas essenciais, e biografias, ou sobretudo os biografados, tomados como exemplos maiores de lutadores para quem a vida nunca fez sentido sem Liberdade.., mesmo que para isso fosse preciso o exílio; mesmo que para isso fosse preciso o cárcere; mesmo que isso se pagasse com a vida.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ALEGRE, Manuel — “Che”. Lisboa : Caminho, 1997. ISBN 972-21-1139-6. | MELO, João de (Org.) — “Os anos da guerra: 196 1-1975 : os portugueses em Áfl’ica”. Lisboa : Dom Quixote, imp. 1988. 1°vol. MELO, João de (Org.) — “Os anos da guerra: 1961-1975 : os portugueses em África”. Lisboa : Dom Quixote, imp. 1988. 2° vol. MELO, Romeu de — “Introdução à liberdade”. Lisboa : Moraes Editores, 1979. MENG, Heinrich — “Coacção e liberdade na educação”. 2~ ed.. Lisboa : Moraes Editores, 1977. MIGUEL, Francisco — “Das prisões à liberdade”. Lisboa : Editorial “Avante!”, 1986. MILL, John Stuart — “Sobre a liberdade”. Mem Martins : Europa-América, 1997. ISBN 972-1-04357-5. |
folha de livros n.º17 // Agosto 2001 // viagens
Viajar é, não só uma das mais interessantes formas de aprender, mas também uma maneira de constantemente nos confrontarmos com a nossa maneira de ser e com o conjunto de valores através dos quais apreendemos o mundo. Um universo mais vasto, é o que sempre resulta nos nossos horizontes mentais, quando viajamos e quando lemos. Aproveitar o Verão, tempo de pausa e de fuga, por excelência, para viajar e para ler, é o que lhe sugerimos, com esta selecção de livros de viagens. Das viagens de descobertas, às expedições exploratórias, ou à pequena viagem de fim-de-semana, tudo cabe na nossa selecção. Às vezes basta uma viagem à praia, uma estadia no campo, ou um simples piquenique, para a descoberta de novos mundos, novos horizontes, outros universos... Roteiros turísticos, relatos de grandes viagens testemunhados na primeira pessoa, obras de ficção em que a viagem estrutura o enredo, tudo serve como porto de partida; ou não fôssemos nós um povo de marinheiros e de boa literatura de viagens.Boa Viagem! Boas Férias! Boas Leituras!
Francisco Lopes (Bibliotecário)
“Á DESCOBERTA de Portugal: A beleza de um país. A cultura de um país”. Lisboa: Difi~são cultural, D.L. 1988. Vol. II. | QUEIRÕZ, Eça de — “Cartas de Paris”. Lisboa: Livros do Brasil, s.d. RAMOS, Graciliano — “Viagem: Techeco-Eslováquia-Urss”. ioa ed. São Paulo: Record, 1980. ROSEIRA, Jaime — “Diário de uma viagem — África, de Ceuta às tormentas”. Lisboa: Círculo dos Leitores, cop. 1996. ISBN 972-42-1377-3. “ROTEIRO da primeira viagem de Vasco da Gam&’. Mem Martins: Europa-América, D.L. 1987. SANCEAU, Elaine — “Em demanda do Preste João”. 4~ ed. Porto: Civilização, imp. 1983. SAR.AIVA, José Hermano — “Itinerário Português: O tempo e a alma”. Lisboa: Gradiva, 1987. SAR.AMAGO, José — “Viagem a Portugal”. Lisboa: Caminho. D.L. 1990. ISBN 972-21-0047-5. SARAMAGO, José — “Viagem a Portugal”. 13ª ed.. Lisboa: Editorial Caminho, 1997. ISBN 972-21-0966-9 SEPÚLVEDA, Luís —“ O mundo do fim do mundo”. 4~ ed.. Porto: Edições Asa, 1997. ISBN 972-41-1544-5 SEPÚLVEDA, Luís — “Patagónia Express”. Porto: ASA, 1996. ISBN: 972-41-1782-0. TAVARES, Miguel Sousa — “Sul: Viagens”. 5~ ed. Lisboa: Relógio D’água, 1999. TRIGUEIROS, Luís Forjaz; ABREU, Mauricio — “Terras do Norte da Literatura Portuguesa”. s.l.: Edições mapa, 1990. ISBN 972.9019.22.3. VERÍSSIMO, Erico — “México: História de uma viagem”. Lisboa: Edição livros do Brasil, s.d. VERÍSSIMO, Erico — “Gato Preto em campo de neve”. 4~ ed. Lisboa: Edição Livros do Brasil, s.d.. “VIAGENS na Ásia Central em demanda do Cataio: Bento de Goes e António de Andrade”. Mem Martins: Europa-América, D.L. 1988. VIANA, António Manuel Couto; ABREU, Mauricio. “Terras da Beira na Literatura Portuguesa”. Edições Inapa, 1991. ISBN 972-9019-43-6. YOURCENAR, Marguerite — “Uma volta pela prisão. Lisboa: Livros do Brasil, cop. 1991. ZURARA, Gomes Eanes de — “Crónica de Guiné”. Porto: Civilização, s.d..
INFANTO/JUVENIL |
FOlha de livros n.º18 // Março 2002 // árabes
Depois dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, os árabes voltaram a estar na ordem do dia, se é que alguma vez deixaram de estar. Todos nós temos algumas ideias pré concebidas sobre eles, que nos levam a vê-los por influência de uma história ensinada a partir do ponto de vista ocidental, dos média ou da fantasia da ficção - como grandes guerreiros, gente nómada, magnates do petróleo, fundamentalistas islâmicos, hábeis políticos, ou terroristas sanguinários. Por outro lado, nem sempre se sabe distinguir fantasia de realidade, e muitas vezes confunde-se árabe com muçulmano, sem se saber que se pode ser muçulmano sem se ser árabe, e que se pode ser árabe sem se ser muçuLmano. Partindo destes pressupostos, decidimos elaborar um boletim bibLiográfico que, a partir das perspectivas da história, da religião, da literatura, da política, da gastronomia e da astrologia, fosse capaz de fornecer informações desmistificadas, sobre os aspectos cuLturais, étnicos, económicos, políticos, sociais e ideológicos, da vasta realidade dos povos árabes.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ARQUITECTURA
STIERLIN, Henri – “Islão : de Bagdade a Córdova : a arquitectura primitiva do século VII ao século XIII”. [S.l. : ,s.n., s.d.]. ISBN 3-8228-8485-5.
ASTROLOGIA DELSOL, Paula - “Horóscopos árabes”. Mem Martins:Europa-América, cop. 1971.
DIREITO ADAMGY, M. Yiossuf M. (Coord.) – “O Casamento no Islão : modalidades e finalidades”. Loures : Al Furqán, 2000. ISBN 972-8217-47-1. ADAMGY, M. Yiossuf M. (Coord.) – “O conceito islâmico a respeito de : aborto : planeamento familiar : homossexualidade, masturbação, pais de aluguer, inseminação artificial”. Loures : Al Furqán, 1998. ADAMGY, M. Yiossuf M. (Coord.) – “O conceito de família no Islão”. Loures : Al Furqán, 1998.
GASTRONOMIA ESTEVES, Maria de Jesus R. -“Cozinha tradicional árabe”. Mem Martins : Europa-América, 1998.
HISTÓRIA AKCELRUD, Isaac - “O oriente médio”. São Paulo : Atual Editora, s.d. ARAÚJO, Carlos (dir.) - “Toledo, séculos XII-XIII : muçulmanos, cristãos e judeus: o saber e a tolerância”. Lisboa : Terramar, D.L. 1996. ISBN 972-710-144-5. ATIYAH, Edward - “Os árabes”. Lisboa : Ulisseia, cop. 1958. Alvim, 1987. COBLANCE, Jean Michel - “As civilizações da Ásia”. Porto : Lello & Irmão, imp. 1989. COELHO, António Borges - “Portugal na Espanha Árabe”. 2ª ed.. Lisboa : Caminho, D.L. 1989. 2 vol.. ISBN 972-21-0402-0. DÍAZ-PLAJA, Fernando - “A vida quotidiana na Espanha muçulmana”. Lisboa : Editorial Notícias, D.L. 1995. ISBN 972-46-0678-3. FAVROD, Charles-Henri (dir.) - “Os árabes”. Lisboa : Dom Quixote, 1977. GIORDANI, Mário Curtis - “História do mundo árabe”. 2ª ed.. Petrópolis : Vozes, 1985. GRAGHAM, Sue (coord.) - “Enciclopédia de povos e países : Ásia”. Rio de Mouro : Everest, imp. 2000. 2 vol.. ISBN 972-750-539-2. MANTRAN, Robert - “Expansão muçulmana : (séculos VII-XI)”. São Paulo : Pioneira Editora, 1977. MANTRAN, Robert (dir.) - “As grandes datas do Islão”. Lisboa : Editorial Notícias, D.L.1991. ISBN 972-46-0558-2. MIQUEL, André - “O islame e a civilização : séculos VII-XX”. Lisboa : EdiçãoCosmos,1971. REILLY, Bernard F. - “Cristãos e muçulmanos : a luta pela Península Ibérica”. Lisboa : Teorema, D.L. 1996. ISBN 972-695-262-X. RICHARD, Guy (dir.) - “A história inumana : massacres e genocídios das origens aos nossos dias”. Lisboa : Instituto Piaget, D.L. 1997. ISBN 972-8407-33-5. RODINSON, Maxime - “Os árabes”. Mem Martins : Europa-América, s.d. SALEM, Helena - “Palestinianos, os novos judeus”. Lisboa : Livros Horizonte, imp. 1978. TORRES, Cláudio ; MACIAS, Santiago - “O legado islâmico em Portugal”. Fundação Círculo de Leitores, 1998. ISBN 972-8493-00-2. |
LITERATURA ALVES, Adalberto - “Al-Mu’Tamid : poeta do destino”. Lisboa : Assírio & Alvim, 1996. ISBN 972-37-0389-0. ALVES, Adalberto - “O meu coração é árabe : a poesia luso-árabe”. Lisboa : Assírio & Alvim, s.d.. ALVES, Adalberto - “A noite do destino”. Lisboa : Teorema, D.L. 1993. ISBN 972-695-161-5. ALVES, Adalberto - “Oriente de mim”. Lisboa : Teorema, D.L. 1992. ISBN 972-695-184-4. ALVES, Adalberto - “Portugal e o Islão : escritos do crescente”. Lisboa : Teorema, D.L. 1991. ISBN 972-695-123-2. GALLAND, Antoine (versão) - “As mil e uma noites”. Lisboa : Estampa, D.L. 1986. 6 vol.. GARCÍA LORCA, Federico - “Divâ do Tamarit”. Lisboa : Vega, cop. 1985. JACQUARD, Roland - “Osama Bin Laden : a estratégia do terror : dossier secreto sobre o terrorismo mais procurado do mundo”. Lisboa : Livros do Brasil, 2001. ISBN 972-38-1903-1. MAALOUF, Amin - “As cruzadas vistas pelos árabes”. 3ª ed.. Lisboa : Difel, D.L. 1990. ISBN 972-29-0214-8. MACHADO, José Pedro - “Vocabulário português de origem árabe”. Lisboa : Editorial Notícias, D.L. 1991. ISBN 972-46-0557-4. MANDEL, Gabriele - “Como reconhecer a arte islâmica”. Lisboa : Edições 70, imp. 1985. MONOD, Théodore - “Majâbat Al-Koubrâ : o fascínio do deserto”. Mem Martins : Europa-América, 1998. ISBN 972-1-04400-7. RUSHDIE, Salman - “Os versículos satânicos”. Lisboa : Dom Quixote, 1991. ISBN 972-20-0745-7. SHAMMAS, Anton - “Arabescos”. Lisboa : Dom Quixote, 1991. ISBN 972-20-0856-0.
POLÍTICA HUNTINGTON, Samuel P. - "O choque das civilizações e a mudança na ordem mundial". Lisboa : Gradiva, D.L. 1991. ISBN 972-662-652-8. LANDAU, Elaine - "Osama Bin Laden : uma guerra contra o ocidente?". Lisboa : Dom Quixote, 2001. ISBN 972-20-2105-2. LOPES, Domingos ; Sá, Luís - "Com Alá ou com Satã" : o fundamentalismo em questão". Porto : Campo das Letras, 1997. ISBN 972-610-039-9.
RELIGIÃO “ALCORÃO”. 2ª ed.. Mem Martins : Europa-América, D.L. 1989. 2 vol.. ISBN 972-1-02839-8. CHALLAYE, Félicien - “As grandes religiões”. 5ª ed.. São Paulo : Ibrasa, 1981. DELCAMBRE, Anne-Marie - “Maomé a palavra de Alá" . Porto : Civilização, imp. 1991.ISBN972-260480-5. ESPÍRITO SANTO, Moisés - “Lição : introdução sociológica ao Islão”. V. N. Gaia : Estratégias Criativas, cop. 1995. ISBN 972-8257-04-X. GARAUDY, Roger - “Religiões em guerra? : o debate do século”. 2ª ed.. Lisboa : Editorial Notícias, 1998. ISBN 972- 46-0907-3. “ISLÃ e ahmadiat”. [S.l.] : Islam International Publications, s.d.. ISBN 1-85372-162-X. KHAN, Majid Ali - “Os versículos sagrados”. Loures : Al Furqán, 1989. MAKHLOUF, Georgia - “As grandes religiões”. Porto : Lello & Irmão, imp. 1990. QADIAN, Hazrat Mirza Ghulam Ahmad de - “A filosofia dos ensinamentos do islamismo”. [S.l.] : Islam International Publications, cop. 1989. RODINSON, Maxime - “Maomé”. Lisboa : Caminho, 1992. ISBN 972-21-0726-7. SEFRIOURI, Anne - “As civilizações islâmicas”. Porto : Lello & Irmão, imp. 1989. SOURDEL, Dominique - “O Islão”. 2ª ed.. Mem Martins : Europa-América, D.L. 1991. ISBN 972-1-00092-2. SOUSA, João Silva de - “Religião e direito no Alcorão : do pré-islão à baixa idade média, séc. XV”. Lisboa : Estampa, 1986. UNDERWOOD, Lynn - “As religiões do mundo”. Lisboa : Estampa, imp. 1994. ISBN 972-33-0982-3. WILKINSON, Philip - “Dicionário ilustrado das religiões : rituais, crenças e práticas do mundo inteiro”. Porto : Civilização, 2000. ISBN 972-26-1715-X. |
folha de livros n.º18 // julho 2003 // josé saramago
LIVROS “A ESCOLA e a sociedade”. trad. de José Saramago. Lisboa : Estampa, cop. 1977. | ENDEREÇOS ELECTRÓNICOS
LITERATURA PORTUGUESA - JOSÉ SARAMAGO José Saramago - http://www.caleida.pt/saramago/ Contém informações bibliográficas, prémios, biografia, condecorações, etc. Literatura: José Saramago – http://www.citi.pt/cultura/literatura/romance/saramago/ Esta página contém a bibliografia do autor, as notas do autor às edições e críticas. A informação sobre a atribuição do prémio Nobel inclui discursos, reacções às homenagens, e imprensa estrangeira. [José Saramago] - http://ptvip.com/notaveis/josesaramago/ Secção da PTVIP dedicada a José Saramago, dando a conhecer a vida, o perfil e algumas curiosidades desta personalidade portuguesa. Caminho: Autores: José Saramago - http://www.editorial-caminho.pt/site/default.htm Nesta página da editora Caminho, a pesquisa pelo autor José Saramago leva-nos até à sua bibliografia, biografia, prémios e distinções, notícias.... É possível comprar as edições através dos serviços em linha da editora. Instituto Camões: José Saramago - http://www.instituto-camoes.pt/escritores/saramago.htm Uma das páginas mais completas sobre o autor. Fotobiografia, obra, estudos, testemunhos e notícias.
LITERATURA PORTUGUESA - JOSÉ SARAMAGO – CRÍTICA O labirinto de Ricardo Reis - http://www.geocities.com/marco_lx_pt/ Apoio à leitura e estudo de O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago Autor: Marco António Naback Bueno Projecto Vercial: José Saramago - http://www.ipn.pt/opsis/litera/saramago.htm Além da biobibliografia de José Saramago, neste espaço existem ligações a várias recenções e crónicas sobre a obra do autor. Letras & Letras: Conflitos de interpretação face ao romance de José Saramago “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”-http://www.ipn.pt/opsis/litera/letras/ensaio17.htm Autor:José Leon Machado José Saramago , um prémio Nobel levantado do chão : uma escrita de subversão na subversão da escrita. – http://www.ipv.pt/millenium/pers12_sar.htm Autor: Luís Miguel Oliveira Cardoso Instituto Camões: José Saramago: Estudos - http://www.instituto-camoes.pt/escritores/saramago/estudos.htm Conjunto de textos sobre José Saramago Reflexões: José Saramago em Teatro e Cinema - http://planeta.terra.com.br/arte/sarmentocampos/Cenica.htm Esta página reúne os seguintes artigos publicados na imprensa portuguesa e brasileira: "Maria Adelaide Amaral leva José Saramago ao teatro", "Viagem na jangada de Saramago", "Saramago e as «artes subtis»" e "Ensaio sobre o cinema".
LITERATURA PORTUGUESA - JOSÉ SARAMAGO – IMPRENSA Literaturas.com: Entrevista José Saramago Prémio Nobel de Literatura 1998 - http://www.literaturas.com/saramagoportugues.htm Autor: Luis Garcia Entrevista datada de Setembro de 2001, editada na revista literária espanhola Literaturas.com. Instituto Camões: José Saramago: Notícias na imprensa portuguesa - http://www.instituto-camoes.pt/escritores/saramago/notportugal.htmInstituto Camões: José Saramago: Notícias na imprensa mundial - http://www.instituto-camoes.pt/escritores/saramago/notmundial.htm Camões: Revista de Letras e Culturas Lusófonas - http://www.instituto-camoes.pt/revista/revista3.htm Arevista Camões dedicou o nº 3 – Outubro – Dezembro de 1998, inteiramente a José Saramago e está disponível em texto integral neste sítio. CNN.com: Book news: Portugal's Jose Saramago wins Nobel Literature Prize - http://www.cnn.com/books/news/9810/08/nobel.literature.01/index.html
LITERATURA PORTUGUESA - JOSÉ SARAMAGO – PRÉMIO NOBEL Nobel e-Museum: The Nobel Prize in Literature 1998 – http://www.nobel.se/literature/laureates/1998/index.html Página oficial da Fundação Nobel dedicada ao laureado de 1998 - José Saramago.
LITERATURA PORTUGUESA - POESIA - JOSÉ SARAMAGO Jornal de Poesia:José Saramago - http://www.secrel.com.br/jpoesia/1saramago.html Alguns poemas de José Saramago.
AUDIOVISUAIS “Saramago” – João Mário Grilo. Lisboa:RTP, cop. 1994. Videocassete VHS (55 mn): color, sonoro. “As canções possíveis : Manuel Freire canta José Saramago” – Manuel Freire. Lisboa : Editorial Caminho, 1999. CD áudio. |
FOlha de livros n.º19 // Abril 2004 // A Bíblia
A exposição “A Bíblia: o livro dos livros”, de 6 a 28 de Abril de 2004, produção da Comissão para a Acção Educativa Evangélica nas Escolas Públicas e da Sociedade Bíblica, foi ponto de partida para esta edição de Folha de Livros.A Bíblia Sagrada, o livro dos livros por excelência, considerada uma obra inspirada por Deus é, ela própria, inspiradora de muita produção literária, cinematográfica e musical. Traduzida em quase todos os idiomas e tida como o livro mais vendido no mundo, a Bíblia tem sido adequada, na sua linguagem e apresentação, a diferentes públicos, o que explica a sua universalidade. Na sua grandiosidade, podemos encontrar genealogias e descrições arquitectónicas, relatos de batalhas, eventos históricos e poemas. Aliás, a Bíblia contém textos dignos de figurar entre os clássicos da literatura universal, como o Cântico dos Cânticos, o Livro de Jó, o Eclesíastes, os Salmos e a versão cristã do Apocalipse. No momento actual, em que a humanidade — também ofuscada por fanatismos religiosos que lhe impedem a racionalidade — querendo alcançar a paz, mais dela se parece afastar, a Bíblia e as suas várias leituras poderão ser um veículo para atingir valores espirituais, éticos ou de cidadania. Assim o saibamos fazer, sem fundamentalismos, apreciando o seu texto, entendendo o seu contexto e projectando-a sobre a vida. Algumas dessas leituras podem ser proporcionadas pela bibliografia que aqui deixamos e que se encontra disponível na Biblioteca Municipal António Botto.
PARA CRIANÇAS CHANCELLOR, Deborah — “A arca de Noé”. Porto : Civilização, imp. 1999. ISBN 972-26-1052-X.
BATCHELOR, Mary — “365 histórias da Bíblia”. Lisboa : Verbo, imp. 1990. ISBN 972-22-1284-2. | RAMOS, José Augusto, Coord. — “Bíblia 2000”. Lisboa : Alfa, D.L. 1997. ISBN 972-626-228-3. RAMOS, Lincoin, Org.— “Fragmentos dos Evangelhos Apócrifos”. 2ª cd.. Petrópolis : 1990. ISBN 85-326-0346-7. “TESTEMUNHAS de Jeová: proclarnadores do Reino de Deus”. São Paulo : Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, cop. 1993. “TRADUÇÃO do novo mundo das Escrituras Sagradas”. São Paulo: Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, s.d.
CINEMA “A BÍBLIA”. Produzido por Dino De Laurentiis. S.l. : Edivídeo, 1997. (170 mm.) : col.
ALLA FRANCESCA — “Llibre vermeil de Montserrat : cantigas de Santa Maria”. [S.1. : s.n., s.d.]. 1 disco (CD). |
folha de livros n.º20 // Maio 2004 // festa da primavera
O mês de Maio está tradicionalmente recheado de festas solares, próprias de uma sociedade rural e pastoral, em extinção, ancestralmente ligadas às tradições druídicas dos nossos ancestrais celtas. No calendário celta, Maio era o primeiro mês do ano e chamava-se Cend um, que significava exactamente o primeiro mês, ou o primeiro tempo, dai a festa dos druídas chamada Bé-il-tin, no primeiro dia de Maio. Em Portugal, segundo Teófilo Braga, este dia era comemorado em todo o país. Era a festa do Maio ou das Maias, consoante as regiões. Toda a festa revela um culto das flores, expressando-se através do enfeitar de crianças, ou até de espantalhos, com colares e outros adornos florais. Se quisermos, podemos chamar-lhe a festa da Primavera, pois é esta a estação que marca verdadeiramente a renovação dos ciclos de fertilidade anuais, tendo continuidade numa diversidade regional de festas solares que se prolongam para além da estação, misturando elementos pagãos e religiosos — que vão da Quinta-feira de Ascensão às festas insulares do Divino Espírito Santo, já a fechar o ciclo - e atingindo por vezes deslumbrantes requintes de património imaterial, como é o caso destas últimas, da Festa dos Tabuleiros, em Tomar, ou da Festa das Flores, em Campo Maior. Além das cerimónias religiosas, há todo um simbolismo muito forte, antigamente assinalado com o derramar de flores sobre os circunstantes e actualmente mais presente através da sua utilização na decoração do espaço uzbano, o qual está também associado a um conjunto de práticas antigas, cujo significado preciso é por vezes dfficil de determinar, mas que se funde em sentidos mágicos e religiosos complexos. Nas regiões do Sul de Portugal, as pessoas vão ao campo “apanhar a espiga”, o que significa arranjar um ramo composto fundamentalmente por espigas de trigo, um ramo de oliveira e vários tipos de flores. Além do trigo, podem incluir-se outros cereais e, as flores, muito variáveis, incluem sempre cores brancas e amarelas pois, tal como o ramo de oliveira e a espiga de trigo significam abundância de azeite e de pão, as flores amarelas e brancas significam ouro e prata. O ramo é guanlado em casa até ao ano seguinte, às vezes junto de um pedaço de pão que se acredita conservar-se incorruptível até ser comido no próximo ano. Nalguns sítios, pedaços deste ramo são colocados nas hortas e cearas com intenções protectoras, pois acredita-se nas suas virtudes benfazejas. Noutras regiões há um cerimonial ligado ao leite, por exemplo oferecendo-se a ordenha desse dia ao povo. Nas aldeias do nosso concelho, como região de confluência, estes costumes, hoje em desuso, também eram multo variados mas, de uma maneira geral, a Quinta-feira de Ascensão, como culminar das festividades florais e campestres do Maio, era um dia em que não se trabalhava, em que as pessoas faziam piqueniques no campo e apanhavam a espiga, que interpretavam como um talismã propiciador de fartura. Infelizmente, a recuperação destas práticas, entre nós, talvez obrigue a uma reinvenção das tradições. Mas a Primavera é sempre uma festa e o mês de Maio - quando esta já vai a meio - continuará a representar a transição entre a flor e o fruto, a certeza do Sol, a alegria do ar livre, o prazer da terra e da natureza. Estes foram os pretextos para esta Folha de Livros. Livros que encontram na vossa biblioteca e que devem convidar-vos a sair...Francisco Lopes (Bibliotecário)
ADULTOS
EDUCAÇÃO PEDAGOGIA.
ESTUDO E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. ECOLOGIA.
BOTÂNICA. FLORA.
FARMACOLOGIA
JARDINAGEM. HORTICULTURA.
ARTE. URBANISMO. ARQUITETURA PAISAGISTA | CULLEN, Gordon - “Paisagem urbana”. Lisboa : Edições 70, imp. 1988. LUCIE-SMITH, Edward —“Flora : jardins e plantas na arte e na literatura”. [S.l.j: Livros e Livros, D.L. 2000. ISBN 972-791-027-0. REIS, Dulce - “O livro verde”. Lisboa : Comissariado da Exposição Mundial de Lisboa, Parque EXPO 98, 1998. ISBN 972-8495-09-9. SERRA, .Josep Ma. - “Elementos urbanos : mobiliario y microarquitectura”. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1997. ISBN 84-252-1679-6. STOOP, Anne de; ABREU, Mauricio - “Quintas e palácios nos arredores de Lisboa”. Porto : Civilização, 1990. WILLIAMS, Robin - “Planeamento de Jardins”. Mem-Martins : Europa-América, 1998. ISBN 972-1-04459-8.
GEOGRAFIA. VIAGENS.
PAISAGEM NATURAL
REVISTAS INFANTIL / JUVENIL
FICÇÃO
MANUAIS |
folha de livros n.º21 // junho de 2004 // FUTEBOL
Em vésperas de Euro 2004, será talvez interessante uma pequena retrospectiva do último mundial. Após o jogo com os Estados Unidos, o país curte a ressaca duma tempestade que secretamente já adivinhava, mas que a esperança teimava em camuflar, e que resultou duma cultura táctica mais que inexistente, não apenas ao nível futebolístico, mas como algo inerente a unia estratégia de afirmação nacional. Da humilhação já ninguém nos livra. E assim que se desincentivam os sonhos, a ambição e a competitividade. No futebol, como noutras áreas, existem os revolucionários, os renovadores, os conservadores e os reaccionários. Portugal nem precisava de uma revolução, precisava só de alguma renovação porque equipas que não se renovam, como tudo na vida, degeneram e morrem. Face à ausência de renovação, Portugal foi de uma confrangedora incapacidade, cuja responsabilidade tem nome. Havia jogadores que bastava jogarem para estarem na selecção, e jogadores que bastava lá estarem para serem titulares. Havia ainda jogadores que por mais mal que jogassem, custavam imenso a substituir. Num contexto destes, não podia haver força anímica, só havia força anémica. Ao longo de toda a campanha, foi atroz a conivência e a falta de intervenção critica dos média - numa atitude dita imparcial e patriótica - colaborando mesmo na sabia apreciação do real valor dos Estados Unidos, cotados em 13° no ranking da FIFA, portanto entre os melhores do mundo; já com 7 presenças no mundial, as últimas 4 seguidas e com um 3° lugar no palmarés. Todos confundiram a falta de importância que os americanos dão ao futebol com a falta de importância do futebol americano. Esperamos todos, neste Euro 2004, em que parece existir uma indiscutível empatia dos portugueses com a nossa selecção, que esta história não se repita, pois goste-se ou não, o futebol é um dos fenómenos mais importantes das sociedades contemporâneas, com impactos que ultrapassam claramente o domínio desportivo. A expressão económica e até politica, do fenómeno futebolístico, não é, de modo nenhum, desprezível, mas é a sua dimensão cultural que mais importa compreender. Há quem afirme que, a par de outros eventos desportivos de escala planetária — como os Jogos Olímpicos — o futebol é a grande religião do nosso tempo. Pelo menos para o mundo ocidental, onde dificilmente encontraremos tanta capacidade de motivação de sentimentos de pertença e comunhão, de ritualização e até de fé. Na tribo do futebol, todos somos um só, por isso, de forma a que possamos utilizar o futebol como um instrumento de concórdia, empatia e até desenvolvimento, é importante discuti-lo, racionalizá lo e — no fim de contas — estabelecermos com ele uma relação natural. Deixar a veiculação do futebol, quase exclusivamente aos média — quase sempre no contexto da competição — é uma forma de laxismo que a nossa sociedade tem de ultrapassar, se quer tornar o fenómeno desportivo muito positivo e educativo e não algo exaceibadamente manipulado, distorcido e fanatizado. Se alguma coisa os livros têm de especial é que há livros sobre tudo e, portanto. também os há sobre futebol e em múltiplas perspectivas de abordagem. Aproveitar o Euro 2004 como pretexto para renovar as leituras, é o desafio que também queremos vencer.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ADULTOS
DESPORTO
LITERATURA | RAPAZ, António Cagica - “Libero e directo: setenta e tal contos de futebol”. Lisboa : Garrido Editores, 2003. ISBN 972-8738-92-7. ROCHA, Hugo - “Futebol”. Porto : Lelio & Irmão, 1957. SABROSA, Simão ; PEREIRA, Luis Miguel - “A arte de Simão Sabrosa : como tornar-se um jogador decisivo”. Lisboa : Booktree, 2002. ISBN 972-8718-61-6. STOTT, Bili - “O mundo louco do futebol”. Lisboa : Dom Quixote, 1994. ISBN 972-20-1197-9. VASCONCELOS, António Pedro - “Porque é que as mulheres não gostam de futebol?”. Lisboa : Oficina do Livro, 2001. ISBN 972-8579-49-7. VIEGAS, Francisco José - “Morte no estádio”. [S.l.] : Circulo de Leitores, imp. 1991. ISBN 972-42-0333.6.
BIOGRAFIAS
CARTOON'S
CULINÁRIA
PERIÓDICOS
FILMES
DOCUMENTÁRIOS
INFANTIL / JUVENIL
DESPORTO
LITERATURA |
folha de livros n.º22 // novembro 2004 // I GUERRA MUNDIAL
De 1914 a 1918, a Europa envolve-se numa guerra sem precedentes, causada por tentações e sentimentos imperialistas, nacionalistas e militaristas. Vista inicialmente como uma aventura épica, a guerra é saudada nas ruas pelas multidões. Os pais alistam os próprios filhos, os professores apelam aos alunos, os reservistas aderem ao recrutamento voluntário. A euforia dura pouco. Estratégias militares desajustadas à rápida evolução dos armamentos, fazem com que batalhões inteiros sejam dizimados logo nos primeiros combates. Aparece a guerra de trincheiras. Frente a frente, milhões de soldados afundam-se em buracos enlameados e dali partem à conquista das trincheiras adversárias, debaixo do fogo cerrado da metralha e da artilharia pesada, sendo necessário usar a baioneta para eliminar os resistentes. Vive-se aí o espectáculo terrível de membros humanos espalhados por toda a parte, vísceras expostas, uivos lancinantes de um campo de batalha pejado de feridos sem assistência, como tão bem retratou Erich Maria Remarque em A oeste nada de novo, o mais notável romance sobre esta guerra. Os alemâes inventam o ataque químico com o gás mostarda, que cega as vítimas e lhes queima os pulmões. Lançadas por morteiros, as bombas de gás geram imediatamente milhares de baixas. Ingleses e franceses recorrem à mesma arma e a guerra química só não se torna mais horrenda, porque a simples mudança dos ventos fazia o gás atingir os próprios atacantes. Ao gás, à sofisticação dos canhões, aos primeiros ataques de aviões, às cercas de arame farpado, à utilização indiscriminada de minas, à brutalidade da disciplina necessária nestas circunstâncias, somam-se o frio e o calor, as epidemias, os piolhos, os percevejos e os ratos. Naqueles buracos, os homens perdem, pouco a pouco a humanidade. Uns enlouquecem, outros transformam-se apenas em animais que querem sobreviver, mas cujas vidas já não valem nada. O sacrificio inútil de milhões de vidas, leva à falência da Beile Èpoque europeia. A euforia e a autoconfiança dão lugar ao desespero e à crise generalizada dos valores. Nada consegue explicar tal descida aos infernos. A Europa deixa de ser o modelo de civilização e passa a ser a barbárie. Os desastres dos exércitos russos na Primeira Guerra, levam ao colapso do czarismo e à revolução de Outubro de 1917, seguida de uma guerra civil que durará três anos. Terminada a Guerra Mundial, os países vencedores criam um “cordão sanitário” em torno da URSS, e apoiam abertamente os contra-revolucionários, procurando asfixiar o novo regime. Em muitos países capitalistas, a “ameaça vermelha” desencadeia tanto a perseguição aos comunistas como a aprovação de reformas sociais que visam neutralizar os sectores operários mais combativos. Após a morte de Lenine, em 1924, Estaline - que já controlava o PCUS - toma o poder e inicia um implacável processo de perseguição às outras lideranças boicheviques. A maioria desses velhos revolucionários será assassinada após processos sumários. Este é o contexto ideal para urna completa rejeição de todos os modelos pré-estabelecidos e para um vibrante triunfo das vanguardas. Entre os inúmeros movimentos inovadores, surgidos nas primeiras décadas do século XX, que contribufram decisivamente para a constituição da chamada modernidade artística, devemos destacar: o Futurismo, o Dadaísmo, o Surrealismo e o Modernismo. No contexto do movimento modernista emergente, revolucionaram-se as formas do romance e os modernistas — quer poetas, quer prosadores — começaram a produzir uma literatura com as seguintes características genéricas: anti-convencionalismo dos temas e da linguagem; valorização do quotidiano; liberdade de expressão; ambiguidade; destruição dos nexos; verso livre; enumeração caótica; fluxo da consciência; paródia e diversidade e ampliação das vozes narrativas. Mas tudo começou com o movimento futurista. Glorifica-se a audácia, o amor ao perigo, a energia, a guerra, a tecnologia, as luzes feéricas das cidades, o cinematógrafo, a velocidade dos automóveis, das locomotivas e dos aeroplanos. O Futurismo, como fez o nosso Alvaro de Campos, exalta a imagem de um novo mundo, dominado por homens superiores. Homens-máquinas que desprezam o passado, com todo o seu rol de inutilidades. Afirmam querer demolir os museus e bibliotecas, combater o moralismo, ofeminismo e todas as covardias oportunistas e utilitárias. Exige-se da literatura o imprevisto e a revolta. Celebra-se o carácter “higiénico” das guerras, até porque o primeiro manifesto futurista é anterior à catástrofe de 1914. O fim natural é o Fascismo. Além disso, Marmneti, o criador do Futurismo, defende o emprego de simbolos matemáticos no texto e também o uso da impressão tipográfica, até então neutra, para obter efeitos especiais: páginas impressas em linhas verticais, circulares e oblíquas, multiplicidade de tipos, cores,etc. Pode-se afirmar que o movimento futurista impulsionou decisivamente toda a arte de vanguarda, tanto europeia como não-europeia. Dar a conhecer os grandes nomes e as obras maiores que permitam identificar o ambiente do ante e do pós 1 Guerra Mundial, foi o objectivo desta folha de livros, aproveitando a realização de uma exposição sobre o mesmo tema, com a colaboração do Arquivo Histórico Militar, das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, do Centro de Audiovisuais do Exército e do Regimento de Infantaria 2 - nobre instituição da cidade de Abrantes - por ocasião do seu dia da unidade.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ADULTOS HISTÓRIA - Obras monográficas
HISTÓRIA - Obras com partes sobre o assunto | LITERATURA FITZGERALD, F. Scott - “Terna é a noite”. 2ª ed.. Lisboa : Presença, 1988. HASEK, Jaroslav - “O valente soldado Chveik”. Mem Martins : Europa-América, D.L. 1988. HEMINGWAY, Ernest - “O adeus às armas”, [S.Lj : Cfrculo de Leitores, imp. 1989. LAWRENCE, D. H. - “O oficial prussiano”. Lisboa: Hiena, imp. 1987. LAWRENCE, T. E. - “Os sete pilares da sabedoria”. Mem Martins : Europa-América, D.L. 1989. ISBN 972-1-02759-6. MANN, Thomas - “Doutor Fausto”. [S.l.J : Cfrculo de Leitores, imp. 1991. ISBN 972-42-0209-7. MANN, Thomas - “A montanha mágica”. Lisboa : Livros do Brasil, [s.d.j. MAUGHAM, W. Somerset - “O agente britânico”. Lisboa : Livros do Brasil, [s.d.]. REMARQUE, Erich Maria - “A oeste nada de novo”. Mem Martins : Europa-América, cop. 1929.
PERIÓDICOS
FILMES JUVENIL
HISTÓRIA |
folha de livros n.º24 // julho 2008 // conhecer o JAPÃO
O Japão tem uma rica literatura de tradição oral, sobretudo constituída por contos e lendas. A sua obra mais antiga e considerada a mais representativa dum período que começa por volta do século VIII é o Kojiki (Histórias antigas), contemporânea da colecção de poemas Manyo-shu, ambas em escrita ideográfica chinesa. Entre os séculos VIII e XII nasce uma escrita silábica, resultante da simplificação dos caracteres ideográficos chineses, na qual se registam obras como o Taketori monogatari (Narrativa do cortador de bambus) e o ainda hoje famoso mundialmente Genji monogatari (Narrativas de Gengi), da autoria de Shikibu Murasaki, considerado uma obra prima que relata a vida da aristocracia da época. Do século XII ao XVI desenvolve-se uma literatura de inspiração budista, escrita por monges e guerreiros nobres, que retrata o ambiente de guerras internas deste período - tão bem espelhado na cinematografia de Kurosawa - de que são expoentes máximos as Narrativas de Heike (épico tradicional) e Relvas do lazer, miscelânea de crónicas de Kenko Yoshida. O período que compreende os séculos XVIII e XIX corresponde a uma forte difusão da cultura junto do povo e, igualmente, a uma forte expressão da cultura popular. O Haiku torna-se então num género poético muito difundido, constituído por poemas de três versos, tendo respectivamente 5, 7 e 5 sílabas. São expoentes máximos deste género, O caminho estreito para o longínquo norte, de Basho Matsuo, editado em Portugal pela Assírio, numa versão de Jorge Sousa Braga, e Minha Primavera, de Issa Kobayashi. Em prosa destaca-se Duplo suicídio de Sonezaki, de Monzaemon Chikamatsu. Haruki Murakanii é actualmente o nome mais difundido mundialmente, embora seja visto pelos mais tradicionalistas como demasiado ocidentalizado. Entre as suas obras mais conhecidas constam Sputnik meu amo, Crónica do pássaro de corda e KaJka à beira-mar Murakami talvez seja um espelho do verdadeiro Japão, o país “esponja”, sempre aberto e sequioso de absorver experiências externas, embora igualmente preocupado em conservar as suas tradições e identidade. Na realidade, desde meados do século XIX que a industrialização acelerada e a influência ocidental vêem transformando radicalmente o Japão e, obviamente, também a sua literatura. Vários autores se têm desde então destacado, sendo também muito divulgados no ocidente. Por ordem cronológica podemos mencionar os seguintes e as suas obras mais conhecidas: Ogai Mori, com Á dançarina e O ganso selvagem; Soseki Natsume, com Eu sou um gato; Kumo no Ito com Rashomon, texto homónimo da obra-prima cinematográfica de Akira Kurosawa; Ryunosuke Akutagawa, com Ofio da aranha e Junichiri Tanizaki, com Nevefina. Os anos setenta do século XX assistem à grande divulgação de Yukio Mishima no ocidente. Este escritor que se suicidou por harakiri - considerado tradicionalmente um ritual suicida de recuperação da honra pessoal através do esventramento da barriga - tornou-se um autor de culto (também em Portugal) e viu então os seus livros serem devorados por milhões de leitores, nomeadamente Confissões de uma máscara, O tumulto das ondas, O marinheiro que perdeu as graças do mar, Neve de Primavera e O templo dourado. A literatura japonesa foi já galardoada com dois prémios Nobel, Yasunari Kawabata e kenzaburo Oe. Do primeiro citaremos Terra de neve e Á casa das belas adormecidas, do segundo Dias tranquilos e Não matem o bébé. Esta “Folha de Livros” foi editada durante o Ano Europeu do Diálogo Intercultural, no contexto de um conjunto diversificado de actividades sobre o país do sol nascente, que decorreram na Biblioteca Municipal António Botto, durante o mês de Julho de 2008. Quisemos, por isso, acrescentará literatura japonesa um conjunto de obras de divulgação que nos permitissem conhecer melhor esse país fascinante, em diversos aspectos e a partir de diferentes perspectivas, razão pela qual incluímos várias obras com enfoque nas relações de Portugal com o Japão e na visão portuguesa dos japoneses. Acrescentámos também - com base no fundo da biblioteca - obras musicais e cinematográficas que nos parecem constituir uma espécie de um fundo mínimo, embora com muitas lacunas, algumas das quais se devem à baixa disponibilidade da oferta no mercado português.Francisco Lopes (Bibliotecário)
CONHECER O JAPÃO Arte Floral. Barcelona : Monsa-Hegar, D.L. 1996. ISBN 84-86426-45-6.
LITERATURA | INFANTO/JUVENIL JAPÃO UMA ENCICLOPÉDIA PARA JOVENS. Japan : Genjiro Ito, 1999. LATJRENCE, Ottenheimer; NIKLY, Micheile - O Japão dos samurais e dos robots. Lisboa: Civilisação: Círculo de Leitores, 1990. RICHARD, Tames - À descoberta do Japão. Lisboa: Estampa, cop. 1995. ISBN 972-33-1135-6. SATOMI, Ichilcawa - Anjinhos vindos do Céu. Venda Nova : Bertrand, [s.d.]. SATOMI, Ichikawa - As crianças e as estações. Venda Nova: Bertrand, [s.d.]. STEVE, Parker; SAVAGE, Aun - Japão. Porto : Edinter, D.L. 1989. ISBN 972-43-0160-5.
MÚSICA
CINEMA |
FOlha de livros n.º25 // Julho 2008 // CONHECER CABO VERDE
Saber se Cabo Verde é África ou Europa foi motivo de inúmeras teses e acesas polémicas, até aos dias de hoje. Os próprios cabo-verdianos têm dificuldade em aceitar qualquer das teses, definindo-se mais como um “povo das ilhas”, povo resultante do cruzamento de vários povos, várias culturas, várias línguas. ..uma espécie de entroncamento entre "hora di bai" e "terra trazida". No coração dos cabo-verdianos há um espaço enorme onde cabe Portugal, que os faz sentir que mais do que dois povos amigos, somos realmente povos irmãos. Reforçar esses laços é pois conhecer este povo, através do sorriso enorme com que cada cabo-verdiano transpõe oceanos; conhecer a sua música, a sua literatura, numa palavra, a sua cultura. Estes são os pretextos para a edição deste boletim bibliográfico, que referencia algumas das obras existentes na Biblioteca Municipal António Botto, sobre Cabo Verde e/ou autores cabo verdianos, considerando como tal, não apenas os nascidos no arquipélago - alguns dos quais, como Daniel Filipe, não são geralmente reconhecidos como tal - mas também aqueles que tendo nascido noutros lugares, como Manuel Ferreira, o são de alma e coração. Esta bibliografia - com base na “Folha de Livros”, n° 11, editada em Abril de 1998, contando apenas com literatura e obras de história, geografia e outras que, a partir de diferentes áreas científicas, ajudam a aprofundar o conhecimento de Cabo Verde - foi agora acrescentada com as novas aquisições da biblioteca e com uma secção dedicada a uma das mais ricas facetas da cultura dos cabo-verdianos, a música. Até porque a Biblioteca Municipal António Botto é possuidora de um rico fundo discográfico, onde estão representados os principais criadores e intérpretes do arquipélago. Esta nova edição foi levada a cabo no contexto de um conjunto de actividades que assinalam os dez anos da geminação do município de Abrantes com o município de Ribeira Brava e Ilha de S. Nicolau, de entre as quais se destacam uma exposição fotográfica e bibliográfica, o lançamento na nossa biblioteca do livro ‘Sodade de nhâ terra Saninklau’, de José Cabral, exvereador da Ribeira Brava e espectáculos musicais, nomeadamente com Paulino Vieira, o mestre da guitarra acústica.Francisco Lopes (Bibliotecário)
CONHECER CABO VERDE SANTOS, Yara Nidira Vasconcelos dos - Cabo Verde. Lisboa: Garrido, 2003. ISBN 972-8738-58-7
LITERATURA | MARIANO, Gabriel - Vida e morte de João Cabafume. Lisboa: Vega, [s.d.]. PEDRO, António - Apenas uma narrativa. 2ª ed. Lisboa: Editorial Estampa, 1978. PEDRO, António — Teatro. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1981. SILVEIRA Onésimo — A saga das as-secas e das graças de nossenhor. Mem Martins: Europa-América, cop. 1991. ISBN 972-1-033d3-0. SOUSA, Teixeira de - Capitão de mar e terra. Mem Martins: Publicações Europa-América, D.L. 1998. SOUSA, Teixeira de - Contra mar e vento: contos. Mem Martins: Europa-América, 1998. ISBN 972-1-00505-3. SOUSA, Teixeira de - Entre duas bandeiras. Mem Martins: Europa-América, 1994. ISBN 972-1-03779-6. SOUSA, Teixeira de - Djunga. Mem Martins: Europa-América, D.L. 1989. ISBN 972-1-03032-5. SOUSA, Teixeira de - Ilhéu de contenda. Mem Martins: Europa-América, [s.d.]. SOUSA, Teixeira de - Xaguate. Mem Martins: Europa-América, D.L. 1988. SPÍNOLA, Danny - Lágrimas de bronze. Praia: Spleen, 2002. TAVARES, José Luís - Agreste matéria mundo. Porto: Campo dás Letras, 2004. ISBN 972-610-852-7. VIEIRA, Arménio - No inferno. Lisboa: Caminho, imp. 2001. ISBN 972-21-1411-5. VIRGÍNIO, Teobaldo - Distância = Novela Cabo-Verdiana. Lisbça: Ática, irnp. 1973.
INFANTO/JUVENIL
MÚSICA |
folha de livros n.º26 // outubro de 2010 // PARA compreender a república
Para comemorar os 100 anos da implantação da República, o Município de Abrantes levou a cabo um vasto conjunto de actividades, envolvendo parcerias que se alargaram a diferentes sectores da sociedade. Na Biblioteca Municipal António Botto foram também promovidas conferências, exposições, ateliês pedagógicos e outras actividades, com destaque para a exposição “A 1.ª República em Abrantes: evolução política e acção laicizadora”, que se centrou sobretudo na necessidade de enquadrar nacionalmente o tema, abordando os acontecimentos históricos nacionais e internacionais que estiveram na sua génese e as grandes linhas de acção da política republicana, do período conhecido como da 1.ª República (1910-1926), além de, como o título deixa antever, se centrar sobretudo nas vicissitudes e incidências locais. No entanto, tendo o regime republicano completado já 100 anos, não se esgota no período citado e, mesmo esse, foi tão complexo que representou um período de enormes esperanças e grandes reformas, mas também de uma desorganização económica sem precedentes, de violência pública e de instabilidade política permanente. Lembre-se que no breve espaço que medeia entre o fim da Monarquia Constitucional e a emergência do Estado Novo (1910-1926), Portugal teve 45 governos, fazendo da Primeira República o regime mais instável da Europa Ocidental. Por isso, para ajudar a compreender melhor este intenso período, a Biblioteca Municipal António Botto apresenta agora esta bibliografia temática, disponível nos seus fundos bibliográficos.Francisco Lopes (Bibliotecário)
ANTUNES, José Freire, 1954- - A cadeira de Sidónio ou a memória do presidencialismo. Mem-Martins: Publicações Europa América,D.L. 1981. | OLIVEIRA, César - O operariado e a primeira república: (1910-1924). Lisboa: Publicações Alfa, D.L.1989. PINTASSILGO, Joaquim - República e formação de cidadãos: A educação cívica nas escolas primárias da primeira república portuguesa. Lisboa: Colibri, 1998. ISBN 972-772-038-2. PINTO, António Costa - Os presidentes da républica portuguesa.Lisboa: Temas & Debates, 2001. ISBN 972-759-451-4. PINTO, Gonzaga - Memorias da revolução: Na rotunda: Em artilharia 1: No Parque Eduardo VII. Lisboa: Guimarães & C., 1911. Presidentes da República de Portugal. Lisboa: Texto Editores, 2007. ISBN 978-972-47-3453-8. |
folha de livros n.º27 // dezembro 2013 // catálogo de publicações do município de abrantes
O Município de Abrantes promove o estudo e a publicação de obras de temáticas que v~o do património edificado local, a estudos históricos de grande relevância e que contribuem para o conhecimento e divulgação do conce1ho. As obras editadas s~o muito solicitadas por investigadores, estudantes e público em geral, daí que algumas se encontrem esgotadas, mas todas podem ser consultadas no setor de fundo local e periódicos da Biblioteca Municipal António Botto. A Biblioteca Municipal António Botto é um dos locais de venda de todas as edições municipais e de outras publicações de cariz local com o apoio municipal. Ao entrar no nosso sítio da INTERNET, em http://www.bmab.cm-abrantes.pt, “Edições municipais”, tem acesso à descrição, ao preço e, em alguns casos, a uma sinopse das obras, sendo que, para facilitar, poderá fazer a sua encomenda através do endereço eletrónico Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou através do número de telefone 241 379 990, que possibilita receber no seu domicílio a edição pretendida, enviada à cobrança.Francisco Lopes (Bibliotecário)
PUBLICAÇÕES EDITADAS PELO MUNICÍPIO DE ABRANTES
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ARTE
TURISMO
BANDA DESENHADA
HISTÓRIA
LITERATURA - POESIA
LITERATURA - PROSA
ARQUEOLOGIA
OUTROS | DIAS, Ana Paula - Rua Nova. [Postal ilustrado] Reproduções de aguarela original. Preço: 0,50 Euros DIAS, Ana Paula - Travessa do Tem-Te-Bem [Postal ilustrado]. Reproducões de aguarela original. Preço: 0,50 Euros Foral Manuelino [Iluminura] 42x27 cm. Edição numerada. Preço: 17,50 Euros Foral Manuelino [Iluminura] 42x27 cm. Edição numerada. Preço: 25,00 Euros
PUBLICAÇÕES DE OUTROS EDITORES COM O APOIO DO MUNICÍPIO DE ABRANTES
FILOSOFIA
ENGENHARIA
LITERATURA - POESIA
LITERATURA - PROSA
LITERATURA - MEMÓRIAS
HISTÓRIA
BIOGRAFIAS
PUBLICAÇÕES EM SÉRIE
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folha de livros n.º28 // julho 2014 // literatura entre trincheiras
A guerra é um dos temas fundadores da literatura, ainda anterior a A Ilíado, de Homero. Lamento pela Destruiçc~o de Ur, com quatro mil anos, é um dessestextos. A Primeira Grande Guerra não podia, por isso, passarao lado da literatura, tendo-se escrito muito sobre o conflito durante e após o mesmo e assistindo-se a uma mudança da relação entre os escritores e o tema da guerra. o patriotismo exacerbado foi a marca de muitos escritores, entre os quais os poetas britânicos Siegfried Sassoon e Rupert Brooke, ofrancês GuillaumeApollinaire e o alemão Ernst Stadler, mortos pela guerra. Os futuristas viam-na e celebravam-na como um instrumento de higienização do mundo e o filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein alistou-se, acreditando que as trincheiras “fariam dele um homem. Muitos destes jovens viriam a perceber que entre a glória e a tragédia não havia distância e viriam a escrever sobre a desilusão e a barbárie, após contacto com a realidade brutal das trincheiras, onde todos os seus sonhos de glória se desvaneceram. Entre os maiores estão Rupert Brooke, Siegfried Sassoon, lsaac Rosenberg - que morreu em combate em 1918 e escreveu textos avassaladores sobre a vida nas trincheiras -, Yvor Gurney, David jones e o grande poeta britânico da Primeira Guerra, Wilfred Owen, falecido uma semana antes do armistício (09 de abril de 1918) e autor de autênticos monumentos poéticos contra os crimes de megalomania imperial. Outro britânico - cuja relação com esta guerra é esquecida por ter combatido em África e não no teatro de operações europeu - é Thomas Edward Lawrence, o Lawrence da Arábia, que fez de Sete Pilares da Sabedoria, a partir das suas memórias e publicado em 1922, um dos mais conhecidos livros sobre este período, tornando-se, com Owen e Wittgenstein, dos grandes pensadores da época. O romance alemão mais famoso, sobre a Primeira Guerra Mundial é A oeste nada de novo, de Erich Maria Remarque, de 1929. Mas já vários anos antes de a guerra começar os expressionistas alemães vinham construindo uma profecia apocalíptica que esta veio a confirmar e que se tornou no pano de fundo de muitos escritores. Entre eles estão Gottfried Benn, autor de Morgue (ou Necrotério), que foi médico militar, tal como o austríaco Georg Trakl, que se suicidou em 1914. Outros poetas de um extenso rol de obras de desilusão são Kurd Adler, Alfred Lichtenstein, ErnstStadler eAugustStramm, que morreram todos entre 1914 e 1916. O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein projetou o seu Tratado Logico-filosófico como um ensaio sobre lógica, mas este acabou por questionar a natureza de Deus e dos misticismos no cenário dos horrores de guerra. Alguns alemães exilados em Zurique, entre os quais Emmy Hennings, Hugo BalI, Hans Arp e Walter Serner, promoveram uma campanha antimilitarista, também motivados por um cenário de destruição que ultrapassava os limites da imaginação e é também com esta motivação que Franz Kafka, um dos maiores escritores do século, vem a escrever obras como A metamorfose e Oprocesso. O pós-guerra traz conturbações políticas que darão origem ao nazismo e à Segunda Guerra, excelentemente retratadas por expressionistas que sobreviveram à Primeira Guerra, como Bertolt Brecht, e no grande romance alemão dessa época, Berlim Alexanderplatz(1929), de Alfred DôbI in. Depois da Primeira Guerra os escritores mudaram completamente a sua abordagem glorificadora do tema da guerra e enquanto alguns se debatem ainda com as suas consequências, como no último volume de Em busca do tempo perdido. de Marcel Proust, outros, como é ocaso do americano Scott Fitzgerald em Ogrande Gatsby, falam já de uma nova prosperidade e do deslumbramento das elites com o advento de uma nova era, bem efémera afinal, pois em breve haveria uma nova guerra mundial.Francisco Lopes (Bibliotecário)
LITERATURA | MARQUES, Isabel Pestana - Os portugueses nas trincheiras: um quotidiano de guerra. Lisboa: Comissão Portuguesa de História Militar, 2002. ISBN 972-98222-8-X MOERRE - Dicionário de história universal. Lisboa: Ed. ASA, 1998. ISBN 972-41-1970-X Novelas históricas portuguesas: de O. João IV à guerra de 1914-1918: antologia. Lisboa: Estúdios Cor, 1968 NYE,Joseph 5. - Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à história. Lisboa: Grad iva, 202. ISBN 972-662-845-8 A Primeira Grande Guerra: 1914-1918. [Lisboa]: Readers Digest, 1998. ISBN 972-609-245-0
LITERATURA INFANTO-JUVENIL
VIDEOGRAMAS |
folha de livros n.º29 // abril 2020 // alimentação racional
A alimentação é um dos fatores mais importantes na saúde do ser humano. Uma dieta saudável adota uma filosofia equilibrada face aos alimentos. Não há alimentos “bons” nem “maus”. É importante ver a dieta como um todo e não há alimentos proibidos num regime saudável, exceto por razões médicas, mas alguns devem ser consumidos com moderação.
Contudo, a satisfação de uma necessidade básica através do ato natural de comer, todos os dias é confrontada com operações de marketing que põem em causa a nossa saúde, propondo novas dietas, classificando alimentos como proibidos ou milagrosos e estabelecendo mitos e verdades absolutas sobre o que comemos.
Para ajudar a lidar com esta confusão, para a qual também contribuem alguns maus livros, elaborámos esta bibliografia, selecionada entre um fundo muito mais vasto, disponível na Biblioteca Municipal António Botto, abordando tópicos como: a amamentação, alimentação para bebés e crianças, segurança e tecnologia alimentar, entre outros, incluindo a dieta mediterrânica, classificada pela UNESCO como património imaterial da humanidade.
Tânia Ribas de Oliveira
Comer é uma função da vida, uma necessidade absoluta para a sobrevivência. A satisfação das necessidades dá prazer e por isso acontece. Só que isso transformou-se nos importantes desvios do prazer e da ganância sem barreiras e o que é essencial à vida transformou-se em causa de doença. Por isso é necessário juntar ao simples prazer o prazer simples e reaprender, através do conhecimento científico explicado em termos correntes, mas corretos, o que é a alimentação saudável, pela sua composição e ausência de contaminação. Um guia indispensável para conhecer melhor os alimentos e garantir uma saúde equilibrada.
Todos os dias surgem novas dietas, alimentos proibidos ou milagrosos, verdades absolutas sobre o que comemos.
Para muitos pais a hora das refeições dos filhos é um inferno. A boca não se abre nem sequer quando vamos buscar todos os brinquedos, ligamos a televisão ou disfarçamos os pratos com o molho preferido...
Será que tenho leite suficiente para alimentar o meu bebé?
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A cozinha mediterrânica não tem nada a ver com os conceitos típicos de regime ou de dieta. Baseia-se em cinco pontos: verduras e frutas frescas, azeite, todo o tipo de cereais, peixe e marisco e tudo isto com um copo de vinho. Esta combinação faz com que os habitantes das regiões mediterrânicas se mantenham saudáveis, fortes e em forma.
Livro interativo, escrito para ajudar crianças de todas as idades a ver o nascimento de um novo bebé pela lente da poesia, da simplicidade e da humanidade que faz fluir o amor e une os corações. Comer bem pelo menos três vezes por dia, é uma das pretensões constantes do Homem, desde tempos imemoráveis. Comer bem não significa apenas comer em quantidade suficiente, mas acima de tudo, ingerir alimentos saudáveis e saborosos. Partindo desta ideia, este livro descreve a dieta que através dos séculos, tem sido elaborada pelas mulheres da região mediterrânica e que agora sabemos cumprir escrupulosamente, as recomendações de cientistas e especialistas em nutrição.
Porto: Dorling Kindersley: Civilização, 2003. ISBN 989-550-065-3 O que está a acontecer ao que comemos? Os métodos de produção modernos estão a ser confrontados com problemas que vão desde doenças a deficiências de higiene, aos direitos dos animais, aditivos químicos e modificação genética. Quais as reais causas e que soluções para estes problemas?
Porto: Civilização, cop. 2000. ISBN 972-26-1812-1 A alimentação é um fator essencial para o seu bem-estar e a chave para alcançar e manter uma vida saudável. Este guia ilustrado explica o modo como os alimentos podem beneficiar o nosso corpo e a nossa mente.
Porto: Civilização, cop. 2001. ISBN 972-26-1912-8 Este guia ilustrado, claro e conciso, fornece informações especializadas que ajudam a compreender a nutrição e a escolher uma dieta saudável. Como o organismo utiliza os alimentos? Qual a dieta certa para uma boa saúde? Como equilibrar o consumo de calorias com as necessidades energéticas? Como entender os rótulos e a informação sobre os aditivos alimentares?
Lisboa: Círculo de Leitores, [s.d.]. ISBN 972-42-2202-0 Este livro repleto de bons conselhos e sugestões práticas, para ajudar na escolha dos alimentos que fornecem todos os nutrientes de que o seu bebé necessita, explica com clareza os requisitos nutritivos dos bebés e crianças. Mostra como as crianças utilizam os alimentos para desenvolverem capacidades vitais, como a coordenação física. Aborda os aspetos sociais da alimentação, com conselhos sobre como estimular um bom comportamento à mesa e discute problemas alimentares como alergias e subnutrição. Inclui exemplos de ementas.
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leituras de natal
REVISTA
Natal: um conto e vinte e um poemas O cavaleiro da Dinamarca | SUPORTES ESPECIAIS
Morte entre ruínas; O Natal de Poirot Agatha Christie Lisboa : Livros do Brasil, [s.d.] A velha árvore e dois contos de Natal
MÚSICA 25 Músicas de Natal |
leituras de primavera
VOLTA AO MUNDO É uma revista que aborda essencialmente o tema viagens e nos sugere destinos, que nos podem levar a desfrutar belas paisagens e a entrar em contacto com os costumes e tradições de diversas populações do mundo inteiro. Além de uma boa fotografia, em todas as edições há uma reportagem sobre lugares em Portugal e um guia do viajante que nos informa, por exemplo, onde podemos ficar, como chegar aos locais, ou onde comer.
GENTE E VIAGENS Esta revista que tem como subtítulo sonhar, viajar, descobrir o mundo, fala-nos de lugares mágicos, de destinos de aventura, de fins-de-semana, de gentes e notícias e até de carros. Tal como o título nos indica, é uma revista que contém artigos sobre pesca. Aconselha-nos, por exemplo, sobre a melhor altura para pescar determinada espécie, ou o melhor isco para o fazer e ainda as mais variadas técnicas e material a utilizar neste desporto de lazer. Esta revista francesa é essencialmente sobre jardinagem e nela podem ler-se notícias, artigos sobre botânica ou as épocas de plantação, por exemplo. Há ainda espaço para a arquitectura paisagística e decoração de exteriores, para a rubrica “faça você mesmo”, destaques de equipamentos de jardinagem e muitas, muitas flores. | OZONO
Esta é uma revista de ecologia, sociedade e conservação da natureza. Tem artigos de quem está atento às questões ambientais, não se esquecendo, contudo, de dedicar um espaço ao tempo livre, fazendo sugestões de roteiros naturais. Para quem tem falta de ideias para decorar a casa, folhear esta revista pode ser a solução. Imensos artigos e sugestões para espaços interiores e exteriores e ainda dicas para reutilizar objectos, por vezes guardados e à espera de vida nova.
NUEVO ESTILO Revista de decoração, com diversas secções onde está incluída uma agenda de exposições. Aborda temas variados em redor da decoração, contém entrevistas a profissionais desta área e a artistas. Ainda um leque de sugestões e um índice de lojas de artigos de decoração enchem o olho a quem a folheia. |
origami
British Origami Society |
santiago de compostela
Ribeiro, Aquilino, Estrada de Santiago, [S.l.] Bertrand D.L. 1984 Gil, Carlos e Rodrigues, João, Pelos caminhos de Santiago : Itinerários portugueses para Compostela, Lisboa Dom Quixote/Círculo de Leitores 1990 New London Consort, The pilgrimage to Santiago : Navarre & Castile : Leon & Galicia, 2 CD audio Chieftains, Santiago, CD audio Carro Otero, Xosé, Santiago de Compostela, [S.l.] Everest imp. 1998 Cunha, Arlindo de Magalhães Ribeiro da, Santiago em Portugal a devoção e a peregrinação, Vila Nova de Gaia Câmara Municipal 2001 Vance, William, Os guardas do Bierzo, Lisboa Meribérica cop. 1980 Vance, William e Stoquart, J., Missão para Compostela: cilada em Conques, Lisboa Méribérica cop. 1977 Vance, William e Stoquart, J., Ramiro o bastardo, Lisboa Meribérica [s.d.] Vance, William, O segredo do bretão, Lisboa Meribérica [s.d.] |