Biblioteca Digital de Abrantes
A Biblioteca Digital de Abrantes (BDA) pretende dar acesso em linha, gratuito e universal, a conteúdos nado digitais ou digitalizados, como livros, periódicos, iconografia, cartografia, música, videogramas e outros documentos das coleções de Fundo Local, da Biblioteca Municipal António Botto. Pretendemos assim promover a democratização no acesso às nossas coleções patrimoniais, reduzindo as assimetrias na facilidade ao seu acesso físico, num município com um território extenso, contribuindo ao mesmo tempo para a preservação dos originais, a ampliação dos nossos públicos e um maior conhecimento das nossas fontes.
| Acesso O acesso aos conteúdos da BDA pode fazer-se mediante pesquisa no nosso catálogo em linha, ou por navegação nas diferentes coleções da BDA (abaixo).
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Coleção de Periódicos
O Abrantes
Abrantes e O Abrantes são, no nosso entender, duas designações do mesmo jornal, optando-se aqui por aquela com que foram publicados mais números. Os primeiros catorze publicaram-se com a primeira designação e a 18 de dezembro de 1892 surge o n.º 15, acompanhado com a declaração de que vem substituir os jornais Echo do Alemtejo e Abrantes. | Foi impresso em Abrantes, Tipografia Moderna; Gavião, Tipografia Gavionense e Portalegre, na tipografia Fragoso & Leonardo. Entre os seus principais colaboradores e responsáveis, em diferentes fases, contam-se José de Lemos, Francisco Leão, Manuel de Oliveira Neto, Aurélio Neto, Solano de Abreu, Francisco Egídio Salgueiro, J. Ribeiro Boim Tavares, Heliodoro Salgado, Agostinho Fortes, Augusto Martins, Apolónio Marques e Baltazar Teixeira. Depois de se apresentar com vários epítetos, várias séries e diferentes e confusos sistemas de numeração, surge em 06 de dezembro de 1914 o último número de que temos conhecimento, o 411. |
1892
| 1896
| 1900
| 1909
| 1912
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O Abrantino
Apresentando-se como um jornal político, literário, científico e noticioso, foi um semanário regenerador publicado à quinta-feira, onde pontificava a figura de José Alves Pimenta de Avelar Machado. | Ajude-nos a completar esta coleção. Se tiver números deste periódico que faltam aqui, agradecemos a sua oferta. Números disponíveis: O Abrantino, 026 (1886-10-14) |
Baluarte
Quinzenário republicano defensor dos bons princípios democráticos. Este jornal publicado ao domingo surgiu em oposição ao “Povo de Abrantes”, que rotulava de integralista. Da sua atenta leitura é possível colherem-se bastos elementos que nos permitem ajuizar das complexas divergências existentes no seio do PRP abrantino no fim da primeira República, divergências que assentavam, principalmente, em questões pessoais, na ação política e na gestão municipal. Os números de 1926 foram publicados com o mesmo título, mas antecedido do artigo (O), ou seja, “O baluarte”. A partir de 1927 passa a ser apenas “Baluarte. Na realidade trata-se, no nosso entender, da mesma publicação, apenas com esta ligeira alteração no título. Tem os mesmos responsáveis, é feito mesmo sítio e veicula as mesmas ideias. | Ajude-nos a completar esta coleção. Se tiver números deste periódico que faltam aqui, agradecemos a sua oferta. Números disponíveis: O Baluarte, 072 (1926-02-28) O Baluarte, 076 (1926-03-28) O Baluarte, 103 (1926-10-05) O Baluarte, 105 (1926-10-17) Baluarte, 006 (1927-02-06) Baluarte, 013 (1927-06-12) Baluarte, 016 (1927-06-12) Baluarte, 022 (1927-08-14) Baluarte, 026 (1927-09-25) Baluarte, 041 (1928-01-08) Baluarte, 061 (1928-12-30) Baluarte, 088 (1929-07-07) Baluarte, 091 (1929-07-28) Baluarte, 095 (1929-08-25) Baluarte, 096 (1929-09-01) Baluarte, 097 (1929-09-08) Baluarte, 098 (1929-09-22) Baluarte, 099 (1929-09-29) Baluarte, 100 (1929-10-05) Baluarte, 101 (1929-10-13) |
Povo de Abrantes (O)
O Povo de Abrantes. Quinzenário democrático Publicação afeta ao Partido Democrático, passou a semanário logo a partir do número 2, de 25 de Abril de 1915, em face de benevolo acolhimento dispensado pelo público.
Propriedade: Empresa Democrática. Diretor e editor: Artur Ribeiro Lopes. Administrador: Manuel Lopes Valente Júnior. Composição e impressão: Tipografia Leiria, Rua da Horta Seca, 64 – Lisboa. Formato: 47x34 cm. (até ao nº 221, de 30 de julho de 1922), com 4 páginas e com publicidade na totalidade da 4ª página e em parte da 3ª. 1º número: 18 de abril de 1915. Último número (277): 24 de janeiro de 1926. | Ajude-nos a completar esta coleção. Se tiver números deste periódico que faltam aqui, agradecemos a sua oferta. Números disponíveis: O Povo de Abrantes, 074 (1916-10-19) O Povo de Abrantes, 075 (1916-10-29) O Povo de Abrantes, 232 (1923-12-23) O Povo de Abrantes, 238 (1924-04-13) |
Tejo (O)
O Tejo. Folha mensal de anúncios.
Redator e editor: Francisco de Oliveira Santos. Composição e impressão: tipografia Morgado – Abrantes Tiragem: 5000 exemplares de distribuição gratuita em todo o país. Formato: 31x23, com 4 páginas. Os números 5 e 6 apresentam um formato de 44x33 cm. 1º número: s. d. (maio de 1921?). Último número (nº 6): outubro de 1921. A partir do número 3 passou a subintitular-se Jornal de Propaganda Comercial e Industrial do Concelho, tinha a redação e administração no Largo Dr. João de Deus, em Abrantes. O número 6 tinha por proprietário o Centro Comercial Abrantino, e a seguinte ficha técnica: Administrador: Joaquim R. Rico. Editor: Eduardo D. Silva Redator: Manuel José Coelho. | Ajude-nos a completar esta coleção. Se tiver números deste periódico que faltam aqui, agradecemos a sua oferta. Números disponíveis:
O Tejo, 002 (1921-06) |
Folhas Soltas
Revista mensal, essencialmente literária, editada em Rio de Moinhos, Abrantes.
1.º número: novembro de 1902. Último número (6.º): agosto de 1904. Formato: 34 x 23 cm., de 8 páginas, sem publicidade. Assinaturas: série de 24 páginas, 100 réis; número avulso, 60 réis. Composição e impressão: tipografia de Fragoso & Leonardo, Portalegre. Colaboradores: Teófilo Braga, Costa Goodolphim, José Sarmento, Solano de Abreu, António Campos Júnior, Carneiro de Moura, Guilherme Tavares, Alberto Bessa, António Maria de Freitas, A. Bairrão, António Pereira, Amadeu de Freitas, Ana de Castro Osório e muitos outros.
| Números disponíveis: Folhas soltas, 001 (1902-11) |
A Nova
Semanário publicado ao domingo, bem redigido ao gosto da época, a 4 colunas, onde não faltavam os folhetins impressos de forma a serem cortados e a formarem um livro, as secções de “conhecimentos úteis”, crónicas, etc. Esforçou-se sempre por dissimular o seu pendor progressista, não escondendo, contudo, o seu anticlericalismo. Teve inicialmente dois diretores, facto singular: Eduardo Sarmento e Solano de Abreu, ficando apenas o segundo a partir do número 8.
| Administrador (e depois redator gerente): Francisco Egídio Salgueiro. Redação e administração: Rua dos Castanhos, depois na Praça do Concelho, n.º 4, e depois na Rua Serpa Pinto, em Abrantes. Composição e impressão: tipografia de António Apolinário, Abrantes. Formato: 48 x 35 cm, de 4 páginas, com publicidade distribuída pelas páginas 2, 3 e 4. Assinatura trimestral: 300 réis. Anúncios: 20 réis; publicações na 1.ª e 2.ª péginas, 60 réis a linha. 1.º número: 4 de novembro de 1888. Publicou-se pelo menos até ao número 115, de 25 de janeiro de 1891. |
Música
António Leal Moreira - o génio musical abrantino
António Leal Moreira nascido em Abrantes em 1758 e falecido em Lisboa a 21 de novembro de 1819, foi um dos mais importantes compositores portugueses de sempre. Entrou no Seminário da Patriarcal de Lisboa em 1776, onde foi discípulo de João de Sousa Carvalho e colega de Marcos Portugal, talvez o maior compositor clássico português de sempre, vindo a casar com uma irmã deste. Em 19 de maio de 1777 apresentou a Missa do Espírito Santo, que se cantou na cerimónia da aclamação da rainha D.ª Maria I. Foi organista da Sé Patriarcal, membro da Irmandade de Santa Cecília, a união dos músicos de Lisboa, mestre da capela real e da Patriarcal, mestre do Teatro da Rua dos Condes a partir de 1790, à época o mais importante de Lisboa, onde dirigiu a companhia lírica que passados três anos se mudou para o Teatro de S. Carlos inaugurando-o e onde seria o seu primeiro diretor, de junho de 1793 até 1800. | António Leal Moreira teve discípulos importantes como António José Soares e Frei José de Santa Rita Marques e Silva. Boa parte das suas obras estão atualmente disponíveis em linha na Biblioteca Nacional Digital e, a partir desta, agora também na coleção de música da Biblioteca Digital de Abrantes, de onde é natural. Um artigo biográfico mais extenso pode ser lido na Wiki Médio Tejo. |
– Credo [Música manuscrita] / Original de Ant.º Leal Moreira. - 1803. - Partitura (86 [2] p.)
– Sinfonia [Música manuscrita] / Original de Antonio Leal Moreira. - 1803. - Partitura (28 p.)
– Te Deum Laudamus [Música manuscrita] / Do S.r Antonio Leal Moreira. - 1786. - Partitura ([159] f.)
Exposições
Vídeo
1.º de maio de 1974 em Abrantes. Vídeo de Carlos Madeira
1º de maio de 1974 em Abrantes. Vídeo de Carlos Madeira, em versão da Biblioteca Municipal António Botto
1º de maio de 1974 em Abrantes. Fotos de Fernando Correia