Programação Virtual
Este é o vosso novo espaço da Biblioteca Municipal António Botto, onde vamos promover diversas ações em meio digital, com a presença das nossas técnicas, animadoras e mediadoras de leitura que “vão entrar nas vossas casas” e dar continuidade às sessões de animação e promoção da leitura a que vos habituámos no nosso espaço físico. Com este novo meio digital, que pomos à disposição de todos, queremos manter uma ligação estreita com os utilizadores da Biblioteca Municipal e a outros que se queiram juntar, para o entretenimento e acesso à cultura, em casa e com vista a minimizar o impacto provocado pela situação de isolamento social, devido ao COVID-19. | Ações à distância que vão ocupar o tempo de toda a família, com algumas atividades de agenda transmitidas em direto e disponíveis para todos on-line, ou com a possibilidade de assistir também a eventos promovidos por autores e editores. Aqui e também no Facebook da Câmara Municipal e canal de Youtube, vai ser possível aceder a uma programação virtual, com atividades de animação e promoção da leitura, recorrendo ao vídeo-books, ou ainda a assistir a espetáculos, mas também à Bebeteca ao Sábado, às Horas do conto e Animação de leitura, ou ainda encontrar algumas sugestões de leitura. |
HORAS DO CONTO E ANIMAÇÕES DE LEITURA
A biblioteca ao sábado
11 de abril de 2020 // 11:00 - Com base no livro Corações aos milhões
11 de abril de 2020// 11:00 - Com base no livro Corações aos milhões, de Joana M. Lopes (escritora) e Catarina Correia Marques (ilustradora), da editora Livros Horizonte.
Atividade de promoção do livro e da leitura. História lida por Sílvia Rodrigues.
No 2º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. Projeto de abordagem intergeracional de promoção da leitura, da iniciação à formação de mediadores. Para crianças, pais, avós, outros familiares, bem como os vizinhos e amigos da leitura. Através de ateliês multidisciplinares onde a palavra é o ponto de partida ou de chegada, os participantes exploram as diferentes linguagens artísticas e de comunicação. | Joana M. Lopes Joana M. Lopes nasceu em 1984. Licenciada em Animação Cultural e mestre em Animação Artística, é autora de vários livros infantojuvenis, Cabeça de Andorinha (2019), Marcelo, o presidente (2018) Corações aos milhões (2018), Manuel o menino com asas de livros (2018, obra integrada no Plano Nacional de Leitura), O que tem a barriga da mãe? (2016), De onde vêm as bruxas? (2015, obra vencedora do Prémio de Literatura Infantil do Pingo Doce). A vida de um homem que perseguia poemas é o seu primeiro romance.
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03 de maio de 2020 // 11:00 - Dia da Mãe. Com base no livro Coração de mãe
03 de maio de 2020// 11:00 - Dia da Mãe. Com base no livro Coração de mãe, de Isabel Minhós Martins (escritora) e Bernardo P. Carvalho (ilustrador), da editora Planeta Tangerina.
Atividade e oficina de promoção do livro e da leitura, por Sílvia Rodrigues e Carla Ribeiro, animadoras na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes.
No 2º sábado de cada mês (excecionalmente domingo, dia 3 de maio), dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras.
| Isabel Minhós Martins Nasceu em Lisboa, em 1974, no ano da revolução do 25 de Abril. Quando era pequena queria ser jornalista, arqueóloga ou pediatra. Não foi nenhuma das três, mas gosta muito do que faz. “Para mim, escrever é como escavar: encontramos sempre alguma coisa, às vezes minhocas, às vezes água, pedras, raízes, túneis…um sapato perdido. Gosto de escrever porque quase sempre encontro coisas inesperadas. Gosto de ler pela mesma razão: alguém escavou, escavou, escavou e encontrou alguma coisa que veio mostrar através das palavras.” Estudou na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, trabalhou como criativa na área da comunicação para crianças e, mais tarde, com um grupo de amigos, fundou a editora Planeta Tangerina. Alguns dos livros que escreveu foram distinguidos por prémios ou instituições ligadas ao livro para a infância: Catálogo White Ravens, Prémio Andersen, Banco del Libro, Sociedade Portuguesa de Autores (2015), Gustav-Heinemann Friedenspreis (2017), Deutscher Jugendliteraturpreis (2017). Muitos dos seus livros estão publicados noutros países (França, Brasil, Coreia, Reino Unido, Itália, Espanha, Holanda…).
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09 de maio de 2020 // 11:00 - Dia da Europa
09 de maio de 2020// 11:00 - Dia da Europa. Com base no livro Histórias e lendas da Europa, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada; ilustrações: Carlos Marques; da Editorial Caminho.
Atividade de promoção do livro e da leitura dinamizada por Sónia Lourenço, bibliotecária, Sílvia Rodrigues e Celeste Santos, animadoras, na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes.
No 2º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras.
Histórias e lendas da Europa Álbum ilustrado com a apresentação de todos os países da Europa e respetivos mapas, indicando a capital e as principais cidades, a superfície, a população, a língua, a moeda e o sistema político. Inclui informações curiosas sobre alguns países, bem como lendas e relatos ilustrativos do espírito de cada povo ou da sua história. | Ana Maria Magalhães
Nasceu em 1946, em Lisboa. Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi desde 1969 professora de Português e História no Ensino Preparatório e manteve uma carreira docente muito ativa (participou, por exemplo, na Reforma do Sistema Educativo entre 1989 e 1991, e, mais tarde, realizou um estudo sobre os jovens e a leitura para o Instituto de Inovação Educacional).
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13 de junho de 2020 // 11:00 - A casinha dos miminhos – Yoga Kids
13 de junho de 2020// 11:00 A casinha dos miminhos – Yoga Kids, por Cátia Campos Dos 3 aos 10 anos. Destinado a famílias.
| Yoga kids O Sunshine Yoga Kids é uma metodologia específica de yoga para crianças já em fase escolar, muito divertida e cooperativa com o objetivo de desenvolver o potencial da criança como um todo com as suas capacidades criativas, intuitivas, éticas, físicas, emocionais e intelectuais. Através das histórias, músicas, jogos, relaxamentos e visualizações cultivamos os princípios da não-violência, da verdade e da alegria enquanto as posturas preparam o corpo para o desenvolvimento da inteligência e das emoções. As aulas são muito divertidas com jogos não competitivos, que estimulam a cooperação e o trabalho de equipa e valorizam as peculiaridades de cada criança, procurando assim estimular as diferentes formas de inteligência. Através das histórias, músicas, jogos, relaxamentos e visualizações cultivamos os princípios da não-violência, da verdade, da paz e da alegria enquanto as posturas preparam o corpo para o desenvolvimento da inteligência e das emoções.
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11 de julho de 2020 // 11:00 - Com base no livro Meninos de todas as cores
11 de julho de 2020// 11:00 - Meninos de todas as cores, de Luísa Ducla Soares, com ilustrações de Cristina Malaquias, das edições Nova Gaia.
Atividade de promoção do livro e da leitura.
No 2º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. Projeto de abordagem intergeracional de promoção da leitura, da iniciação à formação de mediadores. Para crianças, pais, avós, outros familiares, bem como os vizinhos e amigos da leitura. Através de ateliês multidisciplinares onde a palavra é o ponto de partida ou de chegada, os participantes exploram as diferentes linguagens artísticas e de comunicação.
Esta coletânea de contos vive da variedade. Inclui histórias de índole tradicional, outras dos tempos modernos mas, entre todas, sobressai a que lhe dá o título: Meninos de todas as cores, que a OIKOS e a UNICEF adotaram como base de uma campanha conjunta contra o racismo e a segregação. Foi ponto de partida para uma maleta pedagógica, diversas exposições e tem percorrido o país em teatro de marionetas. Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para a Educação Pré-Escolar. | Luísa Ducla Soares Nasceu em Lisboa a 20 de julho de 1939. É licenciada em Filologia Germânica pela Universidade Clássica de Lisboa. Iniciou a sua atividade profissional como tradutora, consultora literária e jornalista, tendo sido diretora da revista de divulgação cultural Vida (1971-2). Colaboradora de diversos jornais e revistas, estreou-se com um livro de poemas, Contrato, em 1970. Foi Adjunta do Gabinete do Ministro da Educação (1976-8). Trabalhou de 1979 a 2009 na Biblioteca Nacional onde iniciou a sua atividade realizando uma bibliografia da literatura para crianças em Portugal. Dedicada especialmente à literatura para crianças e jovens, em prosa bem como em poesia, publicou mais de uma centena de obras neste domínio. Muitos dos seus poemas foram musicados, tendo sido editados em diversos CDs. Escreveu guiões televisivos sobre língua portuguesa para os mais jovens. É sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança. Realizou todos os sites de Internet da Presidência da República para crianças e jovens no mandato do Presidente Jorge Sampaio. Tem elaborado para o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas e para o Ministério da Educação diversas publicações seletivas da literatura infantil nacional e internacional. Junto de escolas e bibliotecas, desenvolve regularmente ações de incentivo à leitura. Participa frequentemente em colóquios e encontros, apresentando conferências e comunicações sobre problemática relacionada com os jovens e a leitura e sobre literatura para os mais novos. Recusou, por motivos políticos, o Grande Prémio de Literatura Infantil com que o SNI pretendeu distinguir o seu livro História da Papoila em 1973. Recebeu o Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor livro do biénio 1984-5 por 6 Histórias de Encantar e foi galardoada com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian pelo conjunto da sua obra em 1996. Foi candidata de Portugal ao Prémio Andersen. Em 2004 foi escolhida pela Secção Portuguesa do IBBY (International Board on Books for Young People) como candidata ao Prémio Hans Christian Andersen. Em 2009 a Sociedade Portuguesa de Autores distinguiu-a com a sua Medalha de Honra. Em 2010 foi proposta pela DGLB como candidata de Portugal ao Prémio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil. | Cristina Malaquias Nasceu em Queluz em 1955. Formação Artística: AR.CO. 1975/76 - Ilustra o conto infantil "As duas bonecas" da autoria de António Sérgio, para a realização de um diaporama de Eduardo Sérgio. Participa com trabalhos de ilustração numa série infantil para a RTP. Em 1977 inicia a atividade como ilustradora de livros infantis, juvenis e escolares. Cristina Malaquias ilustrou livros para António Torrado, Matilde Rosa Araújo, Maria Alberta Menéres, Luísa Ducla Soares, Garcia Barreto, Natércia Rocha, Luís de Brito, Leonor Santa-Rita, Maria do Rosário Dias, Isabel Lamas, Manuel Ferreira, Maria Conceição Galveia Ferreira, Cristina Bettencourt, Ramiro S. Osório, Maria de Lurdes Modesto, entre outros. 1979 - É editado o primeiro livro de sua autoria, Croá. 1981 - Presente na Bienal de Bratislava, com ilustrações do livro Croá 1985 - Representada na 1ª Exposição de Ilustradores de Autores Portugueses na Sociedade Nacional de Belas Artes, onde foram selecionadas ilustrações do livro O Sol de Marina Algarvia, Presentes na Bienal de Bratislava. 1986/89 - Integra o Gabinete de Projetos Gráficos da Texto Editora. 1987 - Selecionada para a Exposição de Ilustradores da Feira Internacional de Bolonha, com ilustrações do livro de sua autoria, Ovelha negra. 1988 - São editados os livros de sua autoria Ovelha negra e Conto com fada. Presente com trabalhos e participação em debate na VI Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira. 1991 - Funda Atelier com Carlos Alberto Alves. No âmbito da atividade do Atelier, para além da ilustração para livros infantis e juvenis, produz ainda trabalhos para publicidade. Ilustra dois textos de William Shakespeare, para a Contexto Editores. 1991 - É convidada pela UNICEF INTERNACIONAL, a integrar a coleção de cartões de Natal, com uma das ilustrações do livro Ovelha Negra. 1997 - Realiza na Galeria de Desenho de Estremoz, a sua 1ª Exposição Individual. 1998/2003- Continua o trabalho em ilustração de livro infantil, juvenil e escolar. Faz toda a ilustração para as histórias de António Torrado no site da internet www.historiadodia.pt. 2005 - Ilustra livro para a editora ASA, de autoria de António Torrado. Ao longo da sua carreira já ilustrou algumas centenas de histórias para os mais diversos autores e editoras. |
12 de setembro de 2020 // 11:00 - Com base no livro Para que servem os pais
12 de setembro de 2020// 11:00 - Para que servem os pais?, de Ina Münch, da editora Jacarandá, seguido de atelier de promoção do livro e da leitura.
Atividade de promoção do livro e da leitura.
No 2º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. | Para que servem os pais? Já alguma vez imaginaste a tua vida sem os teus pais? Para que servem os pais, afinal? Mergulha nestas ilustrações maravilhosas e descobre página a página algumas das respostas a esta pergunta! |
10 de outubro de 2020 // 11:00 - Com base no livro Um dia
10 de outubro de 2020// 11:00 - Vídeo com base no livro Um dia, de Alison Mcghee e Peter H. Reynolds, da Editorial Presença.
Atividade de promoção do livro e da leitura.
No 2º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. | Um dia
"Um dia contei os teus dedinhos e beijei-os um por um". É assim que tem início o livro Um dia… onde uma mãe se dirige ao seu filho pequeno. Tendo sempre como ponto de partida a frase "Um dia", vamos acompanhando o relato poético da relação entre pais e filhos, desde o nascimento, crescimento, vida adulta e velhice. Enquanto são crianças estão sob a guarda dos pais, necessitando da sua ajuda e proteção para atravessar a rua, andar de bicicleta e dormir aconchegados. Mas cedo farão as primeiras descobertas, onde experimentarão sentimentos como a alegria, o medo, o desafiar de limites e a amizade.
Percorrendo o ciclo de vida, iremos encontrar a criança transformada em adulto, sendo ela própria mãe, carregando nas costas o filho. E finalmente, quando envelhecer, lembrar-se-á da sua vida e da mãe que neste momento pensa nela. Um dia… é um livro que fala daquilo que é essencial: a vida, o amor e o tempo que passa. Um clássico para todas as idades... |
14 de novembro de 2020 // 11:00 - Com base no livro Segue aquele urso!
14 de novembro de 2020// 11:00 - Com base no livro Segue aquele urso!, de Claire Freedman e Alison Edgson, da editora Minutos de Leitura.
| Segue aquele urso! Uma história divertida e com muita possibilidade de interatividade sobre ser prudente ou destemido. |
A bebeteca ao sábado
26 de abril de 2020 // 11:00 - Brincar com a poesia...
A bebeteca ao domingo: ler antes de ser - Brincar com a poesia.
Atividade de promoção do livro e da leitura dinamizada por Celeste Santos, Carla Ribeiro e Sílvia Rodrigues, animadoras na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes.
No 4º sábado de cada mês (excecionalmente hoje, domingo 26 de abril), dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. | Brincar com a poesia…
Crianças e pais são convidados a ouvir poesia de poetas portugueses. Através da poesia iremos brincar com as palavras, ouvir sons divertidos, rir e cantar.
FERREIRA, Catarina, 1921- - Brincar também é poesia : poemas de que as crianças gostam. 3ª ed.. Lisboa : Plátano, [s.d.] SOARES, Luísa Ducla, 1939-; CASTRO, Sofia - Lenga lengas. 5ª ed.. Lisboa : Livros Horizonte, 2008. ISBN 978-972-24-0992-6 PUPO, Inês; PRATAS, Gonçalo - Canta o galo gordo : poemas e canções para todo o ano. Lisboa : Caminho, 2008. ISBN 978-972-21-2016-6 SOARES, Luísa Ducla, 1939- - Abecedário maluco. 5ª reimpressão. Porto : Civilização, 2010. ISBN 978-972-26-2181-6 |
23 de maio de 2020 // 11:00 - De que cor é um beijinho
A bebeteca ao sábado: ler antes de ser - De que cor é um beijinho.
Com base no livro De que cor é um beijinho, de Rocio Bonilla, da editora Jacarandá.
| De que cor é um beijinho Um livro ternamente ilustrado que percorre um mundo de emoções à procura da cor de um beijinho. De que cor é um beijinho, afinal? Ao longo das páginas, Mónica vai tentar descobrir e fazer divertidas associações nas quais todas as crianças se poderão rever. Um álbum para ler e contemplar.
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27 de junho de 2020 // 11:00 - A casinha dos miminhos
A casinha dos miminhos – Yoga para bebés, por Cátia Campos Dos 6 aos 36 meses. Destinado a famílias.
A bebeteca ao sábado: ler antes de ser No 4º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. A biblioteca é o espaço de todas as leituras, onde os bebés, os pais e as famílias são convidados a participar numa aventura pelo mundo das palavras. | Yoga para bebés
O método Sunshine Yoga Baby é uma adaptação das posturas do Hatha yoga às etapas de desenvolvimento do bebé e da criança, através da exploração dos seus sentidos de uma forma livre e integral, promovendo um ambiente protegido e de carinho ao longo de toda a aula. São momentos que oferecem uma possibilidade de dedicação exclusiva ao bebé e cada instante individual com ele traz em si a oportunidade de uma partilha de amor, ternura e diversão entre pais e filhos. Esta vivência entre ambos desenvolve um vínculo emocional desde a mais tenra idade e para todo o sempre. Pais e profissionais têm a oportunidade de vivenciar e aprender uma nova abordagem relativamente à educação, saúde e bem-estar do seu bebé. A partir do nível 2 as aulas vão acompanhando o ritmo de desenvolvimento e energia do bebé havendo uma componente mais lúdica e divertida, com histórias, canções e muitas outras ferramentas adoradas e desejadas pelos nossos pequenos yoguis.
Cátia Campos, professora de yoga baby e kids desde 2015, tirou os cursos na Escola Sunshine Yoga, em Lisboa. Desde julho de 2019 tem um espaço "A casinha dos miminhos" de yoga para grávidas, baby e kids em Montalvo. Desde 2015 também dá aulas de yoga kids em algumas escolas de Abrantes. |
25 de julho de 2020 // 11:00 - Vamos à caça do urso
Vamos à caça do urso Atividade de promoção do livro e da leitura, com base no livro Vamos à caça do urso, de Michael Rosen, com ilustrações de Helen Oxenbury, da editora Caminho, seguida de oficina.
| Vamos à caça do urso Nunca é fácil ir à caça do urso, como depressa descobrem os cinco potenciais caçadores desta história (incluindo um bebé, mas sem contar com o cão). Está um belo dia, e eles vão dizendo que não têm medo, enquanto atravessam um campo de erva alta e ondulante, cruzam um rio fundo e frio, se arrastam através da lama pegajosa, procuram o caminho pelo meio de uma floresta, passam através de um nevão que rodopia e entram pé-ante-pé numa caverna soturna. Aqui, na escuridão, tudo parece diferente... E qual é a coisa temível que aparece diante deles? A história — recontada com humor e energia por Michael Rosen — baseia-se numa tradicional rima infantil. Enquanto se lê, pode-se também executar as acções, fingindo atravessar o campo de erva, cruzar o rio, seguindo os caçadores até à caverna... e depois de regresso a casa. Quando toda a família participa, o livro transforma-se em algo mais do que uma história dramática e magnificamente ilustrada: torna-se um maravilhoso jogo que todos vão adorar.
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22 de agosto de 2020 // 11:00 - Onda
Onda Vídeo com base no livro Onda, de Suzy Lee, da editora Gatafunho, e atelier de promoção do livro e da leitura.
No 4º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. | Onda
Um dia cheio de sol.
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26 de setembro de 2020 // 11:00 - Vou gostar de ti para sempre
Vou gostar de ti para sempre Vídeo com base no livro Vou gostar de ti para sempre, de Mark Sperring e Alison Brown, da editora Jacarandá, seguido de atelier de promoção do livro e da leitura.
No 4º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. | Vou gostar de ti para sempre
Todos os pequeninos querem ter a certeza de que o amor dos seus pais é eterno. |
24 de outubro de 2020 // 11:00 - Le lit des parents
Le lit des parents Vídeo realizado por Ana Mourato, com base no livro Le lit des parents (A cama dos pais), de Christine Naumann- Villemin e Marianne Barcilon, da L’école des Loisirs PARIS.
No 4º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. Le lit des parents (A cama dos pais) | Ana Mourato Nasce em Lisboa, em 1976. Licencia-se em Psicologia Educacional no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, no ano de 1999, realizando de seguida a Pós-graduação em Psicoterapia Psicodinâmica da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica. Em 2008 conclui o Mestrado em Educação e Leitura da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação de Lisboa em paralelo com uma Pós-graduação em Livro Infantil da Universidade Católica. Em 2016 termina o Doutoramento em Psicologia da Educação no Instituto de Educação de Lisboa. É formadora certificada pelo CCPFC nas áreas Psicologia/Psicossociologia; Orientação Vocacional; Psicologia da Educação; Educação (Leitura); Conceção e Organização de projetos Educativos. Coordena e dinamiza, desde 2005, há 12 anos, o projeto “Literacia na Infância em diálogo com a Psicologia do Desenvolvimento” onde estão englobados projetos que envolvem a Literatura para a Infância e a Psicologia do Desenvolvimento com ateliers desde os 4 meses aos 10 anos, workshops e formações. Trabalha igualmente num consultório de Psicologia onde recebe crianças entre os 3 e os 10 anos. |
28 de novembro de 2020 // 11:00 - La brouille
La brouille (A briga) Vídeo com base no livro La brouille (A briga), de Claude Boujon, da L’école des Loisirs PARIS, realizado por Ana Mourato.
No 4º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. La brouille (A briga) O coelho castanho e o coelho cinzento são diferentes. Somos todos diferentes. | Ana Mourato Nasce em Lisboa, em 1976. Licencia-se em Psicologia Educacional no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, no ano de 1999, realizando de seguida a Pós-graduação em Psicoterapia Psicodinâmica da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica. Em 2008 conclui o Mestrado em Educação e Leitura da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação de Lisboa em paralelo com uma Pós-graduação em Livro Infantil da Universidade Católica. Em 2016 termina o Doutoramento em Psicologia da Educação no Instituto de Educação de Lisboa. É formadora certificada pelo CCPFC nas áreas Psicologia/Psicossociologia; Orientação Vocacional; Psicologia da Educação; Educação (Leitura); Conceção e Organização de projetos Educativos. Coordena e dinamiza, desde 2005, há 12 anos, o projeto “Literacia na Infância em diálogo com a Psicologia do Desenvolvimento” onde estão englobados projetos que envolvem a Literatura para a Infância e a Psicologia do Desenvolvimento com ateliers desde os 4 meses aos 10 anos, workshops e formações. Trabalha igualmente num consultório de Psicologia onde recebe crianças entre os 3 e os 10 anos. |
23 de janeiro de 2021 // 11:00 - Urso castanho, urso castanho, o que vês aqui?
23 de janeiro de 2021 // 11:00 Vídeo com base no livro Urso castanho, urso castanho, o que vês aqui?, escrito por Bill Martin Jr. e ilustrado por Eric Carle, da editora Kalandraka Atividade de promoção do livro e da leitura.
No 4º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras.
| Bill Martin Jr. Nasceu no Kansas em 1916 e faleceu em 2004. Professor, jornalista e editor, era considerado o "autor favorito das crianças" nos Estados Unidos da América, onde publicou cerca de 300 livros destinados à infância, ao longo de uma carreira de mais de 60 anos. Foi escolhido para o Reading Hall of Fame pela International Literacy Association.
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27 de fevereiro de 2021 // 11:00 - Beijinhos Beijinhos
27 de fevereiro de 2021// 11:00 Beijinhos Beijinhos Vídeo realizado por Elsa Serra baseado no livro Beijinhos Beijinhos, de Selma Mandine, da Editorial Presença.
Elsa Serra | Beijinhos Beijinhos Como é que é um beijinho? Presentes ao longo de toda a vida, os beijinhos são um elo afetivo de ligação entre pessoas que gostam umas das outras. Mas afinal como é que é um beijinho? Em Beijinhos Beijinhos, a descrição deste momento tão ternurento é apresentada às crianças, com exemplos de situações em que se manifestam pelas mais diversas razões. E há muitos tipos de beijinhos, dependendo dos protagonistas: por exemplo o do avô, com a sua longa barba tapa a cara toda; o da avó é repenicado, mas já o dos cães é húmido. E através deste livro, fica-se ainda a saber que os beijinhos podem ter cores, como os de chocolate. Uma obra encantadora, ilustrada pela própria autora, que irá maravilhar tanto as crianças como os adultos. Por falar nisso, já deu algum beijinho hoje? |
27 de março de 2021 // 11:00 - Branca de Neve e os sete anões
27 de março de 2021// 11:00 Bebeteca ao Sábado: Ler Antes de Ser
No 4º sábado de cada mês, que hoje coincide com o Dia Mundial do Teatro, a Biblioteca de Abrantes convida os bebés, os pais e as famílias a participarem numa aventura pelo mundo das palavras. Deixamos aqui o vídeo com o teatro de fantoches “Branca de Neve e os sete anões”, com base no livro “Os mais belos contos de Grimm”, de Claire Freedman e Alison Edgson, da editora Minutos de Leitura. Esta atividade, produzida pela Biblioteca Municipal António Botto e desenvolvida com fantoches de mão, pretende reavivar os contos tão famosos dos irmãos Grimm e captar a atenção dos mais novos, através de bonecos coloridos. Ora espreite! | Branca de neve e os sete anões “No coração do inverno, quando os flocos de neve caíam do céu como penas brancas, uma rainha estava sentada a coser a uma janela que tinha os caixilhos em madeira de ébano. Distraída a ver a neve cair, picou-se no dedo, donde caíram três gotas de sangue. Ao ver como era bonito o contraste do vermelho com o branco da neve pensou: «Quem me dera ter uma filha branca como a neve, coradinha como sangue e com os cabelos negros como o ébano!»...” |
24 de abril de 2021 // 11:00 - O pintainho Pepe
24 de abril de 2021// 11:00 Bebeteca: Ler Antes de Ser Uma sugestão de leitura e uma atividade para os mais pequenos, dos 0 aos 3 anos de idade. No 4º sábado de cada mês, a Biblioteca de Abrantes convida os bebés, os pais e as famílias a participarem numa aventura pelo mundo das palavras. Deixamos aqui o vídeo realizado por Rita Moriés baseado no livro “O pintainho Pepe”, de Nick Denchfield (autor) e Ant Parker (ilustrador), da Editora SM XERME. | Rita Moriés Autora do vídeo, licenciou-se em Animação Sociocultural e iniciou a sua atividade profissional em 2004 como mediadora de leitura, onde descobriu a importância da leitura no desenvolvimento da criança. Pós-graduada em Livro Infantil na Universidade Católica de Lisboa, Rita Moriés, colabora com bibliotecas, escolas e IPSS, promove e dinamiza atividades de animação e leitura em projetos de continuidade contribuindo para formar novos leitores e fomentar hábitos de leitura. O pintainho Pepe |
22 de maio de 2021 // 11:00 - O Capuchinho Vermelho
22 de maio de 2021// 11:00 Bebeteca: Ler Antes de Ser Atividade de promoção do livro e da leitura. | O Capuchinho Vermelho – um livro pop-up Era uma vez uma menina que todos conheciam pela linda capa de veludo vermelho. Toda a gente lhe chamava o Capuchinho Vermelho. (Re)descubra uma das mais conhecidas histórias do imaginário infantil de todos os tempos. Agora numa versão nova e original com maravilhosas ilustrações que saltam das páginas! |
26 de junho de 2021 // 11:00 - Um abraço
26 de junho de 2021// 11:00 Bebeteca: Ler Antes de Ser Vídeo com base no livro Um abraço, de Eoin Mclaughlin, ilustrações de Polly Dunbar, da editora Booksmile. No 4º sábado de cada mês, dentro ou fora de portas, “espalhamos a notícia, do mistério da delícia da leitura” e fazemos consigo, do lugar onde estiver, uma casa das palavras. A biblioteca é o espaço de todas as leituras, onde os bebés, os pais e as famílias são convidados a participar numa aventura pelo mundo das palavras. | Um abraço Um livro que nos envolve com um abraço! Quando menos esperamos, aparece alguém para nos mostrar que não estamos sós. Às vezes, só precisamos de alguém que nos compreenda. O Ouriço e a Tartaruga estão a precisar de sentir que não estão sozinhos no mundo, que são compreendidos por alguém. Conseguirão encontrar-se? Um livro com duas histórias que se encontram no meio. Começa de um lado ou do outro, não importa, este livro vai fazer-te sentir tão bem como se tivesses recebido um abraço! |
Outras atividades
02 de abril de 2020// 11:00 - Dia Internacional do Livro Infantil
02 de abril de 2020// 11:00 - Dia Internacional do Livro Infantil
A animadora Celeste Santos escolhe o livro “Segredos” do autor António Mota e ilustração de Marta Torrão e vai-nos aqui contar a história “Trago o mar na minha pasta”. Oiçam com atenção a Celeste. Depois façam por exemplo um resumo da história e contem aos vossos pais, ou porque não em videoconferência aos avós, ou, porque não, façam um desenho para depois partilharem connosco. Fica a dica e esperamos reações vossas em
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Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Atividades de promoção da leitura Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada.
Este dia é assinalado para chamar a atenção para a importância dos livros e da leitura para a infância. O tema deste ano é “Fome de palavras”, aqui bem representado pela ilustração de André Letria. André Letria (Lisboa, 1973) trabalha como ilustrador desde 1992, tendo já feito também cinema de animação e cenografia para teatro. A par do trabalho publicado, premiado, é ainda editor da Pato Lógico, que fundou em 2010. A longa lista de livros já publicados inclui, entre outros, Lendas do mar, Versos de fazer ó-ó, Os animais fantásticos, Domingo vamos à Luz ou Se eu fosse um livro — todos feitos em parceria com o pai, José Jorge Letria -, mas também Mar, com Ricardo Henriques, e a coleção de livros-harmónio em nome próprio. Chico Buarque, José Luís Peixoto e José Saramago foram alguns autores que André Letria também ilustrou. Com A Guerra, publicado em 2018, recebeu numerosos prémios nacionais e internacionais, destacando-se o Prémio Nacional de Ilustração (DGLAB) em 2019, mas também o Prémio BIG – Bienal de Ilustração de Guimarães 2019, o BIB Plaque 2019 de Bratislava, o Grande Prémio do Nami Concours 2018, o Little Hakka 2018, etc. No dia dedicado a Hans Christian Andersen, o IBBY Internacional disponibiliza, ele próprio, um cartaz e uma mensagem. Este ano da responsabilidade da Eslovénia, o texto é da autoria do escritor Peter Svetina, e o cartaz foi criado por Damijan Stepančič. https://www.ibby.org/awards-activities/activities/international-childrens-book-day/2020-icbd-sloveni | Fome de palavras (tradução feita a partir das versões inglesa, francesa e espanhola) Na minha terra, os arbustos florescem em finais de abril, início de maio, e logo se enchem de casulos de borboletas. Parecem bolas de algodão ou pedacinhos de algodão doce, mas as crisálidas que ali de desenvolvem devoram folha após folha, até os arbustos ficarem despidos. Quando as borboletas saem destes casulos, iniciam os seus voos delicados, mas os arbustos não são destruídos. E quando chega o Verão, florescem novamente, e assim acontece ano após ano. É isto que sucede ao escritor e ao poeta. São devorados, esvaziados pelas suas histórias ou poemas: quando estes já estão escritos, saem a voar para acabar nos livros e poderem encontrar os seus ouvintes ou leitores. E isto repete-se uma vez, e outra vez. O que acontece aos poemas e às histórias? Conheço um menino que foi operado aos olhos. Depois da cirurgia, teve de ficar duas semanas deitado sobre o lado direito. Durante um mês, não pode ler, não pode ler mesmo nada. Quando ao fim de um mês e meio pegou finalmente num livro, parecia que o livro era uma tigela onde apanhava palavras à colher. Como se as comesse. Como se verdadeiramente as comesse. Conheço uma rapariga que cresceu e é agora professora. Disse-me: coitadas das crianças a quem os pais não leem livros. As palavras nos poemas e nos contos são comida. Não são comida para o corpo: ninguém pode encher o estômago com elas. São comida para o espírito e para a alma. Quando temos fome e sede, o estômago encolhe-se e a boca seca. Procuramos um pedaço de pão, um prato de arroz, de milho, um peixe ou uma banana. Quanto mais fome se tem, mais a atenção diminui, e já não se vê mais nada para lá do pedaço de comida que nos saciaria. A fome de palavras não se manifesta deste modo, mas adquire a forma da melancolia, do esquecimento, da arrogância. As pessoas que sofrem este tipo de fome não percebem que as suas almas tremem de frio e lhes passam ao lado. Uma parte do mundo foge-lhes das mãos sem que disso tenham consciência. Esta fome pode ser saciada com contos e poemas. Mas haverá esperança para aqueles que nunca se alimentaram de palavras para satisfazer a fome? Sim, há. O menino lê quase todos os dias. A menina que já cresceu e se tornou professora lê histórias aos seus alunos. Todas as sextas. Todas as semanas. Se um dia se esquecer, os alunos vão lembrá-la. E quanto ao escritor e ao poeta? Quando chegar o Verão, ficarão novamente verdes. E mais uma vez serão comidos pelas histórias e pelos poemas que escrevem, que voarão em todas as direções, como borboletas. Uma vez, e ainda outra vez. Peter Svetina (n. 1970, Ljubljana, Eslovénia) Tradução: Maria Carlos Loureiro |
14 de abril de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - A Guerra
14 de abril de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. A guerra, de José Jorge Letria (escritor) e André Letria (ilustrador), da editora Pato Lógico. Atividade de promoção do livro e da leitura. Por Celeste Santos.
A guerra | José Jorge Letria
Nasceu em 1951, em Cascais. É escritor, dramaturgo, poeta e jornalista com uma vasta obra publicada, sobretudo para crianças e jovens, desde 1973 traduzida em mais de uma dezena de línguas e premiada em Portugal e no estrangeiro. Também foi autor de canções, de programas de rádio e de televisão. É doutorando em Ciências da Comunicação e presidente da direção da Sociedade Portuguesa de Autores. Escreveu A guerra, Domingo vamos à Luz, Estrambólicos, De caras, Se eu fosse um livro e as biografias de Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Salgueiro Maia, Aníbal Milhais e Aristides de Sousa Mendes, da coleção Grandes Vidas Portuguesas, uma co-edição Pato Lógico/Imprensa Nacional.
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21 de abril de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Histórias à lareira
21 de abril de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Histórias à lareira, de Isilda Jana, edição Palha de Abrantes – Associação de Desenvolvimento Cultural. Atividade de promoção do livro e da leitura dinamizada por Sónia Lourenço, bibliotecária, Sílvia Rodrigues e Celeste Santos, animadoras, da Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes
Histórias à lareira | Isilda Jana
Nasceu em 1957. Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi vereadora da cultura na Câmara Municipal de Abrantes. Foi presidente concelhia do PS de Abrantes. Foi coordenadora do projeto para a instalação do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes. É professora na Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes.
JANA, Isilda - Histórias à lareira. Abrantes: Palha de Abrantes, 1997. ISBN 972-97135-1-0 |
23 de abril de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - O veado florido
23 de abril de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Com base no livro O veado florido, de António Torrado (escritor) e Manuela Bacelar (ilustradora), Civilização Editora. Atividade de promoção do livro e da leitura no âmbito do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Por Celeste Santos.
| António Torrado Nasceu em Lisboa (1939), mas com raízes familiares na Beira Baixa. Poeta, ficcionista, dramaturgo, autor de obras de pedagogia e de investigação pediográfica, é por excelência um contador de histórias, estando muitos dos seus livros e contos traduzidos em várias línguas. Foi jornalista, editor, professor, produtor principal e chefe do Departamento de Programas Infantis da RTP. A sua bibliografia regista atualmente mais de 120 títulos, onde sobressai a produção literária para crianças, contemplada em 1988, com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças. Livros seus foram, em 1974 e 1996, incluídos na Lista de Honra do IBBY - Internacional Board on Books for Young People. Segundo o crítico e investigador José António Gomes, "Torrado impôs-se como uma das figuras de maior relevo da nossa literatura do pós-25 de abril e dificilmente se encontrará hoje um autor que, de forma tão equilibrada, saiba dosear em livro o humor, a crítica e os sinais de um profundo conhecimento do imaginário infantil."
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23 de abril de 2020 // 11:30 - Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
23 de abril de 2020// 11:30 Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Leituras partilhadas dos vencedores do Abrantes a ler: Concurso Municipal de Leitura. Atividade de promoção do livro e da leitura orientada por Sónia Lourenço, bibliotecária na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes. 1.º ciclo do ensino básico – A vida íntima de Laura, de Clarice Lispector, da editora Relógio D´Água.
| Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril e pretende promover o livro, os autores, os ilustradores e os editores. Esta data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge, e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em abril de 1616. Para celebrar este dia, as bibliotecas públicas promovem inúmeras atividades para públicos variados e de natureza diversa, que pretendem celebrar o prazer da leitura e o respeito pelos livros e pelos seus autores. Cartaz comemorativo
Abrantes a ler: Concurso Municipal de Leitura |
28 de abril de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - A árvore generosa
28 de abril de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - A árvore generosa, de Shel Silverstein, da editora Bruaá
Atividade de promoção do livro e da leitura dinamizada por Sónia Lourenço, bibliotecária, Celeste Santos e Sílvia Rodrigues, animadoras, da Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes.
Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais. | A árvore generosa
Este livro é o mais conhecido do escritor e ilustrador norte-americano Shel Silverstein. O clássico, escrito em 1964, comoveu gerações com a história de uma árvore e um menino. Com poucas palavras, Silverstein fala da relação entre o homem e a natureza, onde uma árvore oferece tudo a um menino, que a deixa de lado ao crescer, ao mesmo tempo que se torna num homem egoísta. Mas para agradar ao menino que ama, a generosidade desta árvore não tem fim - ainda que isto signifique a sua própria destruição. Duas fortes qualidades aliam-se neste livro. O facto de abordar questões fundamentais como o tempo, a morte, a vida, a relação amorosa e de amizade, tudo o que nos posiciona face aos outros e a nós próprios, assim como a aposta ao nível estético, na sobriedade narrativa e ilustrativa, com o traço simples e preciso de Silverstein.
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01 de maio de 2020 // 1.º de maio de 1974 em Abrantes. Vídeo de Carlos Madeira
01 de maio de 2020 // 1º de maio de 1974 em Abrantes. Vídeo de Carlos Madeira, em versão da Biblioteca Municipal António Botto
01 de maio de 2020 // 1º de maio de 1974 em Abrantes. Fotos de Fernando Correia
05 de maio de 2020 // 11:00 - Dia Mundial da Língua Portuguesa - Padre António Vieira
05 de maio de 2020// 11:00 Dia Mundial da Língua Portuguesa - Padre António Vieira
Floresça, fale, cante, oiça-se e viva a portuguesa língua
| Este vídeo contém excertos das seguintes obras do Padre António Vieira: Sermão de Santo António aos Peixes Sermão da sexagésima Carta ao Padre provincial do Brasil Carta à Câmara do Pará Carta a D. João IV Sermão do Espírito Santo Sermões
Patrocínio: Município de Abrantes |
07 de maio de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Com o Tempo
07 de maio de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Com o tempo, de Isabel Minhós Martins, com ilustrações de Madalena Matoso, da editora Planeta Tangerina.
Atividade de promoção do livro e da leitura dinamizada por Celeste Santos, animadora na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes. Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais.
Com o tempo | Isabel Minhós Martins
Nasceu em Lisboa, em 1974, no ano da revolução do 25 de Abril. Quando era pequena queria ser jornalista, arqueóloga ou pediatra. Não foi nenhuma das três, mas gosta muito do que faz.
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12 de maio de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Uma história pequenina
12 de maio de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Com base no livro de António Botto - O livro das crianças - “Uma história pequenina”
Atividade de promoção do livro e da leitura dinamizada por Celeste Santos, animadora na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes. Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais. | O livro das crianças
“Uma história pequenina”
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19 de maio de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Histórias de ir à bola
19 de maio de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Com base no livro Histórias de ir à bola, de José Jorge Letria (escritor) e Joana Quental (ilustradora), da editora Ambar.
Atividade de promoção do livro e da leitura dinamizada por Sílvia Rodrigues e Carla Ribeiro, animadoras na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes. Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais.
Em pequenas narrativas, construídas a partir de um discurso muito acessível, repletas de humor e de vocábulos resgatados à gíria futebolística, as surpresas sucedem-se: um árbitro que engole um apito; um cão chamado Pelé que marca um golo; um torneio organizado por Anjos e Diabos; e ainda, um célebre almoço entre uma Águia, um Leão e um Dragão, indignados com a forma abusiva como eram usados nos emblemas de três clubes. Estas divertidas histórias sobre futebol, nove no total, são uma forma de partilhar momentos únicos com os amigos e os mais crescidos. Aqui o humor é rei. A bola, o apito do árbitro e até os animais que servem de símbolo a alguns grandes clubes aparecem como personagens principais. Neste livro, todos participamos no torneio da boa disposição e na festa do futebol, aprendendo também coisas mais sérias com o riso de uma grande jornada. | José Jorge Letria Ficcionista, mas também jornalista, poeta, dramaturgo. Nasceu em Cascais, em 1951, onde foi vereador da Cultura entre 1994 e 2002. Tem livros traduzidos em mais de uma dezena de idiomas e foi premiado em Portugal e no estrangeiro, destacando-se dois Grandes Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Internacional UNESCO, o Prémio Eça de Queiroz – Município de Lisboa e o Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte. O essencial da sua obra poética encontra-se condensado nos dois volumes da antologia O Fantasma da Obra. Ao lado de nomes como José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, foi um dos mais destacados cantores políticos portugueses, tendo sido agraciado, em 1997, com a Ordem da Liberdade. É mestre em Estudos da Paz e da Guerra nas Novas Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós-graduado em Jornalismo Internacional. Doutorou-se com distinção em Ciências da Comunicação no ISCTE, em Setembro de 2017. É presidente da Sociedade Portuguesa de Autores e do Comité Europeu de Sociedades de Autores da CISAC. É coautor, com José Fanha, de várias antologias de poesia portuguesa.
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21 de maio de 2020 // A Tempestade - Por Ana Mourato
A tempestade - Florença Seyvos e Claude Ponti. L'école des Loisirs - Vídeo por Ana Mourato
22 de maio de 2020 // 11:00 - Entre nós e as palavras com a escritora Joana Bértholo
22 de maio de 2020// 11:00 Entre nós e as palavras com a escritora Joana Bértholo. Apresentação do livro Ecologia, da Editorial Caminho.
Uma iniciativa em parceria e em estreita colaboração com o grupo editorial LeYa. Escritora e dramaturga, nasceu em Lisboa, em 1982. Licenciada em Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e Doutorada em Estudos Culturais pela European University Viadrina, na Alemanha. Publicou na Editorial Caminho vários romances, livros de contos e literatura infantil. Ecologia, o seu último romance, foi semifinalista do Prémio Oceanos 2019, finalista do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, finalista do Grande Prémio de Literatura DST e nomeado para o Grande Prémio Adamastor de Literatura Fantástica Portuguesa 2019. O museu do pensamento recebeu o prémio de melhor livro infantojuvenil da Sociedade Portuguesa de Autores 2018 e do Prémio Literário de Fátima na mesma categoria. Recebeu diversos outros prémios: Prémio Jovens Criadores 2005; Menção Honrosa no Prémio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro (1998); Melhor Argumento para BD (SOSracismo e editora Baleiazul, 1999); Prémio Escrevendo a Partir da Pintura (Fundação Calouste Gulbenkian, 2000); Melhor Ensaio O Movimento Olímpico (Comité Olímpico Português, 2000); Prémio Jovens Criadores – Literatura (Clube Português de Artes e Ideias, 2005); Menção Honrosa no Prémio UP-Utopia (Universidade de Letras do Porto, 2005); 1.º lugar no Concurso Literário Persona (2006). E finalmente o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho (CMLoures, 2009) para o seu primeiro romance Diálogos para o fim do mundo (editorial Caminho, 2010). | Ecologia Numa sociedade que se fundiu com o mercado - tudo se compra, tudo se vende - começamos a pagar pelas palavras. A estranheza inicial dá lugar ao entusiasmo. Afinal, como é que falar podia permanecer gratuito? Há seis mil idiomas no mundo. Seis mil formas diferentes de dizer ecologia, e tão pouca ecologia. Seis mil formas diferentes de dizer paz, e tão pouca paz. Seis mil formas diferentes de dizer juntos, e cada um por si.
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30 de maio de 2020 // 11:00 - Vídeoficina de ilustração com Paulo Alves
30 de maio de 2020// 11:00 Vídeoficina de ilustração com Paulo Alves inserida nos Cadernos de Viagem de Abrantes.
Cadernos de Viagem de Abrantes | Oficina de desenho de campo O desenho de campo é uma das formas mais básicas, mas efetivas de recolha de informação para a ilustração. Numa sociedade em que a recolha de imagens é imediata, através da tecnologia a que todos temos acesso, esquecemo-nos de olhar e reter aquilo que se encontra à nossa volta. A informação fica guardado no ecrã de um telemóvel para ver mais tarde, em casa... Nesta oficina contrariamos essa tendência e focamo-nos naquilo que nos rodeia, procuramos entender e conhecer os detalhes do tronco de uma árvore, o modo de voo de uma ave, as reentrâncias de uma parede. E passaremos essa informação para o caderno de esboço, estabelecendo uma relação completamente diferente com o que nos rodeia. Paulo Alves |
05 de junho de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Dia Mundial do Ambiente
05 de junho de 2020// 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Dia Mundial do Ambiente. Roubar ao mar, de Carmen Zita Ferreira, com ilustrações de Alexandre Esgaio, da editora Trinta por uma linha.
Atividade de promoção do livro e da leitura, com base no livro Roubar ao mar, de Carmen Zita Ferreira, com ilustrações de Alexandre Esgaio, da editora Trinta por uma linha Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais.
| Alexandre Esgaio Alexandre Esgaio nasceu, a 16 de setembro de 1973, na Nazaré. Tirou o curso de Psicologia Clínica em Coimbra. Já em Lisboa, quando trabalhava numa livraria desenvolveu o gosto pelo livro e o seu empenho e conhecimento terão contribuído para assumir a responsabilidade pela seção infantojuvenil. É desde esse momento que dedica a vida ao desenho e à ilustração, colaborando em diversas publicações, direcionadas a crianças. Tem um blog chamado "Maria Macaréu", onde publica banda desenhada e fanzines. Atualmente, vive em Lisboa.
O Dia Mundial do Ambiente é assinalado a 5 de junho e tem como objetivo alertar as populações e os governos para a necessidade de proteção e preservação do ambiente. |
10 de junho de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Antologia de poetas abrantinos
10 de junho de 2020// 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Antologia de poetas abrantinos. Recital em vídeo.
Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais. | Antologia de poetas abrantinos
ANSELMO, Maria da Piedade - Sol poente. Abrantes: Palha de Abrantes, 1999. ISBN 972-97135-4-5 |
16 de junho de 2020 // 18:30 - Encontro infantojuvenil com a escritora Inês Fonseca Santos
16 de junho de 2020// 18:30 Apresentação do livro A palavra perdida, de Inês Fonseca Santos, com ilustrações de Marta Madureira, da Arranha-céus Editora (Abysmo).
A palavra perdida | Inês Fonseca Santos Nasceu em 1979, em Lisboa. É licenciada em Direito, mestre em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Enveredou pelo jornalismo e tornou-se escritora. Na televisão, trabalhou como jornalista nos programas Sociedade das Belas Artes, Laboratório (ambos da SIC Notícias), Câmara Clara e Diário Câmara Clara (ambos da RTP2). Atualmente, é editora e apresentadora dos programas Os livros e todas as palavras (RTP3). Entre as suas obras, contam-se o ensaio A poesia de Manuel António Pina – O encontro do escritor com o seu silêncio, reeditado no volume Regressar a casa com Manuel António Pina, a biografia Produções Fictícias – 13 Anos de Insucessos, os livros de poesia As coisas (ilustrado por João Fazenda) e A habitação de Jonas (ilustrado por Ana Ventura), e o livro infantojuvenil A palavra perdida (ilustrado por Marta Madureira). É autora do livro José Saramago - Homem-Rio, da coleção Grandes Vidas Portuguesas, uma coedição Pato Lógico e Imprensa Nacional. |
20 de junho de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Dia Mundial do Refugiado
20 de junho de 2020 // 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Refugiados e migrantes, de Ceri Roberts, com ilustrações de Hanane Kai, da Bertrand Editora.
Atividade de promoção do livro e da leitura, com base no livro Refugiados e migrantes, de Ceri Roberts, com ilustrações de Hanane Kai, da Bertrand Editora.
| Refugiados e migrantes Por vezes, as crianças ouvem palavras nas notícias que não entendem e que as deixam preocupadas. Com ilustrações lindíssimas e uma linguagem acessível, Refugiados e migrantes procura responder às suas perguntas e oferecer soluções encorajadoras. Ajude os seus filhos a entender o que significa ser refugiado ou pedir asilo, as razões que podem levar alguém a ter de deixar tudo para trás e, em especial, as dificuldades que as crianças deslocadas sentem ao chegar ao seu país anfitrião.
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21 de junho de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Dia Europeu da Música
21 de junho de 2020 // 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Histórias de Cantar, de Margarida Fonseca Santos, com ilustrações de Carla Nazareth, orquestração de Francisco Cardoso, da Juventude Musical Portuguesa.
Atividade de promoção do livro e da leitura, com base no livro Histórias de Cantar, de Margarida Fonseca Santos, com ilustrações de Carla Nazareth, orquestração de Francisco Cardoso, da Juventude Musical Portuguesa, seguida de oficina.
| Histórias de cantar É uma obra lúdica de carácter pedagógico. Contém doze histórias para ler, cantar e aprender, as quais se encontram apresentadas em partitura para canto e piano. Estas histórias podem ser ouvidas no CD incluído no livro.
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25 de junho de 2020 // 18:30 - Entre nós e as palavras com a escritora Cláudia Andrade
25 de junho de 2020 // 18:30 Entre nós e as palavras com a escritora Cláudia Andrade. Apresentação do livro Quartos de final e outras histórias, da editora Elsinore. Promoção da leitura para o público adulto, dando a conhecer autores e obras de referência.
| Quartos de final e outras histórias «Na limusina alugada, continuava absorta nos dedos, encostada ao ombro do marido que, denotando distração e falta de assesto, a apalpava por debaixo do vestido. Ajeitou-se no banco em seu auxílio, compreendendo que a esperava uma noite de núpcias sofrível. Mas não se importava porque o amava realmente.» Uma noiva desesperada por chamar a atenção do seu noivo no dia do casamento; um homem plantado num jardim; uma prostituta de estrada que encontra a inesperada salvação numa cadela abandonada; uma moribunda indiscreta que, no leito de morte, atormenta as suas comadres; um violador de viúvas e de anjos; um poeta que procura adequar uma vida demasiado saudável à biografia que se espera dele — são estas algumas das personagens e situações que povoam o universo de Quartos de final e outras histórias: um livro surpreendente, novo e visceral, irónico e carregado de pulsões, onde o sexo, a velhice, a esperança e a violência expõem retratos de vidas frágeis, pontuadas por momentos épicos. |
01 de julho de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Dia Mundial das Bibliotecas
01 de julho de 2020 // 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Atividade com base no livro Uma biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente, de Mafalda Milhões, da editora O Bichinho de Conto.
Já em 1887 existia uma sociedade chamada Biblioteca Popular de Abrantes que em 1890 mudou o nome para Sociedade João de Deus. Foi ela que fundou a primeira biblioteca de Abrantes, que já emprestava livros por oito dias. Em 1889 foi criada a Biblioteca Escolar de S. Vicente, onde se podia ler ou fazer empréstimos durante o horário escolar. | Uma biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente Ao abrir a porta de uma biblioteca é um entra e sai. Entram os sonhos, e saem a fantasia e o encantamento nas mãos das crianças e seus livros. Cada pequeno leitor que se abre às páginas de um livro, nele mergulha e dele agora faz parte. Entra o menino, sai de lá o poeta. Entra a menina, sai de lá a aventureira. ... Com um trabalho focado na mediação de leitura através do acompanhamento de famílias, técnicos e outros mediadores, a editora O Bichinho de Conto apresenta o livro Uma biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente. Porque todos os leitores são diferentes, a capa apresenta-se com 3 cores à escolha. Um livro lúdico, divertido e inacabado, para leitores dos 0 aos 200 anos.
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14 de julho de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - A montanha de livros mais alta do mundo
14 de julho de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - A montanha de livros mais alta do mundo Atividade de promoção do livro e da leitura, com base no livro A montanha de livros mais alta do mundo, de Rocio Bonilla, da editora Jacarandá.
Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania | A montanha de livros mais alta do mundo Lucas estava convencido de que nascera para voar. Olhava para os aviões, tentava inventar asas de todos os tipos, e até pediu para aprender a voar como presente de Natal! Mas nada funcionava… Um dia, a sua mãe explicou-lhe que havia outras maneiras de realizar o seu sonho e pousou-lhe um livro nas mãos. Nesse mesmo dia, sem perceber, Lucas começou a voar… Um livro para despertar a imaginação em leitores de qualquer idade, com as ilustrações inconfundíveis de Rocio Bonilla, autora do bestseller De que cor é um beijinho?
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26 de julho de 2020 // 11:00 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Dia Mundial dos Avós
26 de julho de 2020// 11:00 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Segredos, de António Mota, ilustrações de Marta Torrão, da editora Gailivro e O livro da avó, de Luís Silva, das edições Afrontamento.
Atividade de promoção do livro e da leitura.
Segredos
| Marta Torrão Vive e trabalha em Lisboa. Estudou Ilustração e Desenho na Escola de Artes Visuais, em Lisboa. Ilustra livros para crianças em Portugal e Espanha. Participou em diversas exposições, incluindo a Exposição de Ilustração Portuguesa em 2001, 2002 e 2004. Festival de Ilustração e Banda Desenhada em 2003 e 2005. Feira do Livro Infantil de Bolonha- exposição Nuove Figure per Pinocchio 2003. Exposição Ilustração Portuguesa Contemporânea para a infância, Ilustrações.pt- Palazzo Dàccursio- Bolonha 2008. Em 2003 o livro João pé descalço recebeu uma Menção Honrosa do Prémio Nacional de Ilustração e em 2004 foi distinguida com o Prémio Nacional de Ilustração pelas ilustrações para o livro Come a sopa, Marta!. Em 2006 os livros Pássaros na cabeça e Come a sopa, Marta! receberam uma distinção White Ravens - Biblioteca Internacional do Livro Infantil de Munique.
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04 de agosto de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - A girafa que queria ter riscas
04 de agosto de 2020// 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Vídeo com base no livro A girafa que queria ter riscas, de Margarida Josué, edição de autor.
Atividade de promoção do livro e da leitura.
| A girafa que queria ter riscas Era uma vez uma girafa engraçada que vivia feliz na sua manada... Até ao dia em que viu as zebras desfilarem as riscas numa festa e desejou ter umas riscas igualmente deslumbrantes. Depressa decidiu que estava na hora de mudar e não é que conseguiu?! Só teve de pedir por favor a um elefante pintor que a pintou às riscas pretas e brancas com todo o gosto. A girafa agradeceu-lhe com gentileza e desfilava o novo visual toda vaidosa. Só que agora todos os animais também queriam estar na última moda e faziam uma fila interminável perante o elefante sempre que esta surgia. Mas quando descobriram a moda perfeita, olharam uns para os outros e foi uma desfeita... Perceberam que todos iguais já não eram especiais!
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11 de agosto de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - A manta
11 de agosto de 2020// 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Vídeo com base no livro A manta, de Isabel Minhós Martins, ilustrações de Yara Kono, da editora Planeta Tangerina.
Atividade de promoção do livro e da leitura.
| Isabel Minhós Martins
Nasceu em Lisboa em 1974.
Nasceu em São Paulo, Brasil. É ilustradora e designer gráfica. Estudou Farmácia Bioquímica na Universidade Estadual Paulista (UNESP), mas já nas aulas de Citologia os seus desenhos eram os mais populares. Durante o curso, estagiou numa agência de publicidade e a ideia de seguir outro caminho que não o farmacêutico, talvez tenha nascido aí. Estudou Design e Comunicação na Escola Panamericana de Arte e foi bolseira no Centro de Design de Yamanashi, no Japão. |
17 de agosto de 2020 // 18:30 - Tributo a António Botto
17 de agosto de 2020// 18:30 Tributo a António Botto - Vídeo com realização e interpretação de Carla Dias e performance musical de Hugo Sampaio. Produção de Laranja de Voar - Mediação Cultural/Artística, Educação Patrimonial e Turismo Criativo e Biblioteca Municipal António Botto..
António Botto | Carla Dias Nasceu em Sintra num quente verão de '78, onde ainda se podia beber água das fontes. Estudou Teatro, Antropologia e Educação Artística, utilizando a linha de Sintra como seu principal recurso de aprendizagem. Viveu nos subúrbios com o sonho de um dia viver naquela vila. Concretizou este sonho e desistiu de muitos outros. Quis ser filósofa, escritora, atriz, antropóloga e ainda não sabe se conseguiu ser alguma delas. Insistiu e insiste que ainda pode vir a ganhar asas na sua “laranja-de-voar”. Acha sempre que ainda conhece pouco deste mundo grande, e teima em “viajar por dentro” pois é o único sítio onde nunca lhe pedem bilhete… Numa dessas viagens veio parar a Abrantes, onde é professora, há vários anos, do Curso Profissional de Artes do Espetáculos na Escola Básica e Secundária Dr. Manuel Fernandes. Não sabe ainda para onde vai, e está a aprender a lidar com isso...
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25 de agosto de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Obrigado a todos!
25 de agosto de 2020// 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Vídeo com base no livro Obrigado a todos!, de Isabel Minhós Martins, ilustrações de Bernardo Carvalho, da editora Planeta Tangerina.
Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais.
Obrigado a todos! | Isabel Minhós Martins
Nasceu em Lisboa em 1974.
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15 de setembro de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Três com tango
15 de setembro de 2020// 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Vídeo com base no livro Três com tango, de Justin Richardson e Peter Parnell, ilustrações de Henry Cole, da editora Kalandraka.
Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais. | Três com tango Três com tango é a história verdadeira de um invulgar casal de pinguins-de-barbicha que, graças ao seu tratador do Zoo do Central Park em Nova Iorque, pôde ter um filhote. Rob Gramzay, depois de observar as suas tentativas infrutíferas para chocar uma pedra, colocou-lhes um ovo no ninho, contribuindo para que assim nascesse Tango, o primeiro pinguim-fêmea a ter dois pais. Este livro infantil inaugural de Justin Richardson e Peter Parnell foi um êxito e, desde a sua publicação em 2005, já arrecadou vários prémios; apesar de também ter sido censurado pelo setor conservador, opositor aos novos modelos de família. A história combina texto informativo e literário num perfeito equilíbrio. As ilustrações expressivas cumprem uma função descritiva, com imagens realistas e algumas composições em formato de vinheta para representar a passagem do tempo. |
29 de setembro de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - Amarguinha
29 de setembro de 2020// 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Atividade de promoção do livro e da leitura, com base no livro Amarguinha, de Tiago Rebelo, com ilustrações de Danuta Wojciechowska, Edições ASA..
Pretende-se a promoção de valores de cidadania ativa e de reforço da identidade, através da leitura, ao mesmo tempo sensibilizando para uma mudança de comportamentos e atitudes. Com o texto literário como ponto de partida ou de chegada, cruza-se a leitura com outras formas de expressão, através de ateliês diversos, para o exercício de uma cidadania consciente e informada face às problemáticas atuais. Amarguinha | Tiago Rebelo Com uma carreira literária de quase vinte anos, marcada por alguns dos títulos de maior êxito entre os autores portugueses deste século, Tiago Rebelo é um escritor de histórias empolgantes e de personagens consistentes e tocantes a que não se consegue ficar indiferente. Autor versátil, ca¬paz de enveredar por diferentes géneros literários, regressa ao romance histórico com A maldição do marquês, mais uma obra incontornável do autor de O tempo dos amores perfeitos, O último ano em Luanda e Romance em Amesterdão, entre muitos outros. Os seus livros estão disponíveis em países como Angola, Moçambique, Brasil, Itália, Suíça, México, Argentina ou Roménia. A par da atividade literária, Tiago Rebelo tem uma longa carreira no jornalismo.
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16 de outubro de 2020 // 11:00 - Rita e a Floresta dos Legumes
Rita e a Floresta dos Legumes é o nome do projeto pedagógico que a cantora e compositora Rita Redshoes vai realizar para as escolas de Abrantes no próximo dia 16 de outubro, às 11horas, no âmbito do Dia da Alimentação. | O espetáculo, que tem por objetivo promover a alimentação e estilos de vida saudáveis, irá explorar as temáticas da dieta mediterrânica, a roda dos alimentos, técnicas culinárias saudáveis e o exercício físico. |
26 de outubro de 2020 // 18:30 - Dia Internacional das Bibliotecas Escolares
26 de outubro de 2020// 18:30 Vídeo da Biblioteca Municipal António Botto e das bibliotecas escolares do concelho de Abrantes.
Outubro é o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE). As bibliotecas escolares de todo o mundo dão a conhecer o trabalho que desenvolvem e mostram o quão importantes são. Não são apenas um serviço, são um centro nevrálgico, vital e crucial nas escolas. | Bibliotecas escolares do concelho de Abrantes:
Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico e Jardim de Infância de Chainça
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26 de outubro de 2020 // 18:30 - Dia Internacional das Bibliotecas Escolares - É um livro
26 de outubro de 2020// 18:30 Atividade de promoção do livro e da leitura no âmbito do Dia internacional das Bibliotecas Escolares. Vídeo com base no livro É um livro, de Lane Smith, da Editorial Presença.
É um livro | Lane Smith Lane Smith nasceu 1959, no Oklahoma. Recebeu vários prémios e foram vendidos muitos milhares de exemplares de livros em todo o mundo. Tem um gosto muito especial por livros desde a infância, adora sentir-se rodeado de livros, folhear as suas páginas, lê-los. Foi certamente por querer aprender a fazer livros que se formou em Belas-Artes. Ao longo do tempo foi ganhando maior domínio sobre a magia que pode existir nos livros – não é só o prazer da leitura, mas a combinação de todos os elementos de que os livros são feitos: a textura do papel e das tintas, os respetivos cheiros, as cores e as imagens, as formas das letras, a maneira como tudo isto se apresenta e constitui uma outra linguagem silenciosa que nos encanta. É um livro, uma obra para leitores de todas as idades, conta uma história deliciosamente simples e cheia de ironia. |
21 de novembro de 2020// 11:00 - Encontro com o escritor José Martinho Gaspar
21 de novembro de 2020// 11:00 - Encontro com o escritor José Martinho Gaspar Apresentação online do livro Almanaque da História de Portugal, de José Martinho Gaspar, por Isabel Borda d’ Água, da editora Guerra & Paz.
| José Martinho Gaspar Nasceu em Água das Casas, no concelho de Abrantes. Licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde também concluiu o mestrado em História Contemporânea. Tem uma pós-graduação em Ciências Documentais (Arquivo). Professor de História de profissão, encontrou na escrita uma paixão. Na área da História, dirige a revista Zahara e é autor dos livros A Primeira República em Abrantes: Evolução política e acção laicizadora, Os discursos e o discurso de Salazar, Água das Casas: Memórias de uma comunidade, Sport Lisboa e Abrantes/Sport Abrantes e Benfica: 100 Anos e Almanaque da História de Portugal, para além de outros em coautoria. Na fic¬ção, publicou os livros de contos Histórias desencantadas e Histórias de ter de ser, o livro para a infância Um mundo quadrado: Visto aqui deste lado e o romance Vidas por fios.
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26 de novembro de 2020// 11:00 - A Biblioteca Municipal António Botto (BMAB) comemora 27 anos
A Biblioteca Municipal António Botto (BMAB) comemora hoje, dia 26 de novembro, 27 anos. A nossa Biblioteca. A Biblioteca de todos nós. Espaço de cultura, de ensinamentos e de lazer. São 27 anos de muitos momentos e grandes memórias.
Veja aqui o vídeo “Passado, Presente e Futuro” da Biblioteca Municipal António Botto. |
26 de novembro de 2020 // 18:30 - Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania - A casa grande
26 de setembro de 2020// 18:30 Abrantes a ler: leitura, identidade e cidadania. Vídeo com base no livro A casa grande, Manifesto de Cidadania, de João Manuel Ribeiro, com ilustrações de Ricardo Rodrigues, da editora Trinta por uma linha.
A casa grande | João Manuel Ribeiro
João Manuel Ribeiro nasceu em 1968, é poeta, escritor, editor e investigador. Além de ler e escrever, gosta de estudar, sendo Doutor em Ciências da Educação e Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Tem o Master em libros y literatura infantil y juvenil, pela Universitat Autònoma de Barcelona. É, ainda, Mestre e licenciado em Teologia, pela Universidade Católica do Porto. |
04 de dezembro de 2020 // 11:00 - Os gatos da casa amarela
Os gatos da casa amarela Encontro com o escritor António Mota. “Os gatos da casa amarela” é o título do livro do escritor António Mota que é aqui apresentado com a presença “online” do autor. Esta atividade de promoção da leitura e do livro destina-se aos alunos do pré-escolar e 1ºciclo do ensino básico de todas as escolas do concelho de Abrantes, através do SABE – Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares, em articulação com os professores bibliotecários e os professores titulares das turmas, e também para o público em geral. Os gatos da casa amarela | António Mota
António Mota nasceu no concelho de Baião, em 1957.
Em 1979 publicou o seu primeiro livro, intitulado A Aldeia das Flores, e não mais parou de escrever. É um dos autores mais lidos e premiados da literatura infantojuvenil portuguesa, tendo cerca de noventa títulos publicados, e a sua vasta obra foi, em grande parte, selecionada pelo Plano Nacional de Leitura. Recebeu vários prémios, dos quais se destacam o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983), o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1990), o Prémio António Botto (1996) e o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, categoria «Livro Ilustrado» (2004). Em 2008, foi agraciado pela Presidência da República com a Ordem da Instrução Pública. |
16 de março de 2021 // 11:00 - Contem-me histórias - Vamos comemorar a primavera!
Contem-me histórias - Vamos comemorar a primavera! Vídeo com base no livro A pequena semente, de Eric Carle, da Editora Kalandraka, com oficina da técnica de pintura do salpico. |
27 de março de 2021 // 13:00 - Dia Mundial do Teatro
No Dia Mundial do Teatro, que assinalamos este sábado, dia 27 de março, deixamos um vídeo com duas interpretações pelo Grupo de Teatro Palha de Abrantes: Monólogo das Mãos, de Michel Montaigne, e Poema as Mãos, de Delano Valentim. A encenação é da responsabilidade de Helena Bandos e as interpretações de Carla Ribeiro e Delano Valentim. |
02 de abril de 2021 // 11:00 - Dia Internacional do Livro Infantil
Dia Internacional do Livro Infantil - O Principezinho para crianças, de Antoine de Saint-Exupéry; Tradução: Ana Cristina Domingues Seromenho, da Editorial Presença.
Dia 02 de abril de 2021 // 11:00
| Para assinalar este dia, a Biblioteca Municipal António Botto deixa aqui o vídeo com “O Principezinho para crianças”, de Antoine de Saint-Exupéry, com tradução de Ana Cristina Domingues Seromenho, da Editorial Presença. A história é contada com recurso ao kamishibai, que significa “teatro de papel” em japonês. Estas forma de contar histórias teve origem nos templos budistas japoneses, no século XII, em que os monges usavam emakimono (rolo de pintura) e transmitiam histórias com lições de moral. |
18 de maio de 2021 // 11:00 - Encontro online com Rui Zink e Paula Delecave
18 de maio de 2020// 11:00 Vídeo do encontro `online´ com Rui Zink e Paula Delecave, com base no livro O avô tem uma borracha na cabeça, escrito por Rui Zink e ilustrado por Paula Delecave, da Porto Editora. Encontro moderado por Pedro Colaço, Assessor de Comunicação da Porto editora. No final do encontro, Paula Delecave realiza um pequeno workshop onde exemplifica a técnica de colagem que usou no livro.
O avô tem uma borracha na cabeça | Rui Zink Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. Escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade da Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é autor duma obra diversificada e multifacetada. No âmbito da literatura publicou, entre outros, os romances Hotel Lusitano (1987), Apocalipse Nau (1996), O Suplente (2000) e Os Surfistas (2001), primeiro e-book em língua portuguesa. É ainda coautor de Major Alverca e dos livros infantis O bebé ... que não gostava de televisão (2003), O bebé ... que não sabia quem era (2003), O bebé ... que fez uma birra (2004) e Pornex (1984). A sua obra está traduzida em inglês, alemão e hebraico, encontrando-se também publicada no Brasil.
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05 de junho de 2021 // 11:00 - Dia mundial do ambiente
05 de junho de 2021// 11:00 Dia Mundial do Ambiente . Contem-me histórias Vídeo com base no livro A menina gotinha de água, escrito por Papiniano Carlos e ilustrado por Joana Quental da editora Campo das Letras. Esta é a história de uma gotinha de água e do percurso que realiza ao longo da sua vida. A gotinha vive no mar juntamente com as suas irmãs gotinhas e com elas faz grandes viagens, sofrendo sempre várias transformações. A gotinha transforma-se em chuva, em fonte, em ribeiro, em rio, regressando depois a casa. É o ciclo da água relatado de uma forma poética e didática. | Papiniano Carlos
Escritor português, nasceu em Lourenço Marques (atualmente Maputo), capital de Moçambique, no ano de 1918. Divulgador incansável da poesia africana de expressão portuguesa, foi colaborando em publicações literárias que vieram a assumir um carácter de importância, como sendo a Seara Nova, a Vértice, a Bandarra e as Notícias do Bloqueio, que eventualmente dirigiu. Em 1942 publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poemas intitulada Esboço que, com os volumes que seguiram, como Ó Lutador (1944), Poema da Fraternidade (1945), Estrada Nova (1946), o tornaram num nome de destaque de entre os poetas neorrealistas portuenses. Estreou-se como contista em 1946, ao publicar Terra com Sede, prosseguindo as suas contribuições para o género com o híbrido As Florestas e os Ventos (1952). Com uma obra poética bastante dispersa, caracterizada pela riqueza anafórica e pela redundância simbólica, compilou ainda alguns volumes de sucesso, como Caminhemos Serenos (1957), Uma Estrela Viaja na Cidade (1958) e o célebre A Menina Gotinha de Água (1962), vocacionado para o público infantil, pelo qual Papiniano Carlos nutria grande estima. Também para crianças compôs Luisinho e as Andorinhas (1977), O Cavalo das Sete Cores e o Navio (1980), O Grande Lagarto da Pedra Azul (1986) e A Viagem de Alexandra (1989). De referir também o seu único romance, O Rio na Treva (1975), e uma crónica, A Rosa Noturna (1961). |
17 de agosto de 2021 // 13:00 - Tributo a António Botto
Assinalamos o 124º aniversário do nascimento do poeta e escritor António Botto, com este vídeo sobre a sua vida e obra. Ora espreite e fique a conhecer um pouco mais sobre o homem que dá nome à nossa Biblioteca Municipal e que nasceu em Concavada, no concelho de Abrantes, a 17 de agosto de 1897. |
OUTROS
Exposições
Sugestões de leitura
Rita e a floresta dos legumes
A Biblioteca Municipal António Botto apresenta como sugestão de leitura o livro Rita e a floresta dos legumes, escrito por Rita Redshoes e Narciso Moreira, ilustrado por Ana Gabriela, das Edições Betweien. A Rita tem um apetite voraz! Adora comer de tudo um pouco! Mas, nem sempre assim foi. Em criança, a Rita perdia o apetite quando via legumes no prato de refeição que os pais confecionavam para ela, todos os dias, com carinho e cuidado. Mas tudo mudou um dia, quando, ao encostar os legumes na beira do seu prato, como que em protesto pelas opções culinárias dos progenitores, um fenómeno estranho aconteceu. Os legumes, outrora coloridos, mudaram de cor! Tornaram-se cinzentos, tristes e incompreendidos. Somente uma viagem mágica a uma floresta repleta de verduras gigantes, na companhia de uns amigos muito especiais, fez com que a Rita percebesse o porquê da constante presença dos legumes no seu prato de comida. Queres saber mais sobre esta aventura? A Rita conta-te e canta-te esta história! Esta sugestão de leitura surge a partir do projeto pedagógico de promoção de uma alimentação e estilos de vida saudáveis Rita e a floresta dos legumes, dirigido para alunos do ensino pré-escolar, 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, desenvolvido pela artista musical Rita Redshoes, em parceria com a empresa Betweien. A dieta mediterrânica, a roda dos alimentos, os alimentos locais e da época, as técnicas culinárias saudáveis e tradicionais e o exercício físico são algumas das temáticas exploradas no projeto, que chegarão ao público estudantil através não apenas da história infantil, mas também de temas musicados pela Rita e/ou uma peça de teatro, que será a adaptação da narrativa do livro ao teatro. | Há muitos, muitos anos, no tempo em que residias somente no bater ritmado do coração do teu pai e da tua mãe, a jovem Rita fazia amizade com os tambores, os pratos e as baquetas do grupo de teatro da sua escola. 1997 era o ano que corria, - Vê lá tu! No século passado! - quando, compassada pelo som de uma bateria, deu os primeiros passos na música. Só na música, porque ela já andava desde o primeiro ano de vida! Depois, a ‘amiga bateria’ apresentou-lhe os companheiros, outros instrumentos, com os quais criou e interpretou lindas melodias, que resultaram na colaboração em inúmeros projetos musicais com nomes estranhíssimos, como: ‘As abelhas atómicas’ (Atomic bees), ‘Fotografias’ (Photographs), ‘O cão vermelho rebelde’ (Rebel red dog), ‘O lendário homem-tigre’ (The legendary tigerman), o ‘Noiserv’ (Não sei o que significa, creio que tem a ver com barulho!), a GNR (É verdade! Juro! Eu também não sabia que, no século passado, a polícia tinha um grupo de música!)… Ah espera, ao que parece também colaborou com um músico com um nome normal, David Fonseca! Porque estudou muito, sim a Rita teve de estudar! Achavas que isto de viver para e da música não carecia de estudo? Enganas-te! Estudou canto lírico e piano, finalizando o Curso Profissional de Música e Novas Tecnologias. Como a música cura muitas das feridas que temos dentro da cabeça, a Rita também estudou Psicologia Clínica. E, desde então, a cantar, ajuda aqueles que sofrem dores de cabeça, tanto em Portugal como no estrangeiro! Sim, a Rita teve de ir a outros países cantar. Se calhar, os cantores dos outros países não são tão bons quanto a Rita a curar os males da cabeça! Já esteve no Festival South By Southwest (EUA), no Eurosonic (Holanda) ou no Festival Peace & Love (Suécia). Procura estes locais no mapa-mundo e verás que estes sítios ficam mesmo muito longe! Um certo dia, a Rita decidiu que queria trabalhar sozinha. Eu acho que os nomes estranhos dos grupos com quem trabalhou a assustaram. Em 2008, apresentou o seu primeiro álbum a solo. ‘A solo’ significa sozinha, como referi em cima. Mas, não sei porquê, também o batizou com um nome estranho: “Golden Era”. Afinal, os nomes estranhos não a assustam! Em 2010, publicou "Lights & Darks", em 2014, “Life is a Second of Love” e, em 2016, “Her”. Para além da música, a Rita também gosta muito de escrever histórias e de desenhar. Tem três obras editadas: “Sonhos de Uma Rapariga Quase Normal” (2015, Guerra & Paz), o livro infantil “O Gato Surucucu e o Corvo Negro” (2016, Science4you) e “Peter Pan” (2017, Empresa).
(Betweien) |
José Alberto Marques
José Alberto Marques
Sugestão de leitura da obra de José Alberto Marques com texto e leitura de Francisco Lopes.
José Alberto Marques, escritor abrantino nascido em Torres Novas, é um dos grandes nomes da poesia experimental portuguesa e autor do primeiro poema concreto publicado em Portugal.
Sugestão em formato vídeo | Sugestão em pdf
Os Despojos do dia
Os Despojos do dia
Sugestão de leitura do romance de Kazuo Ishiguro, com texto e leitura do bibliotecário Francisco Lopes.
Kazuo Ishiguro, escritor inglês de origem japonesa, foi Prémio Nobel da Literatura em 2017.
Sugestão em formato vídeo | Sugestão em pdf
As velas ardem até ao fim
As velas ardem até ao fim
Sugestão de leitura do romance de Sándor Márai, com texto e leitura do bibliotecário Francisco Lopes.
Sugestão em formato vídeo | Sugestão em pdf
Maria Velho da Costa
Prémio Camões 2002 Maria Velho da Costa (n. 1938) é licenciada em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e tem o curso de Grupo-Análise da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria. Foi leitora do King's College em Londres, presidente da Associação Portuguesa de Escritores e adida cultural em Cabo Verde. Ficcionista, ensaísta e dramaturga é coautora, com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, de "Novas Cartas Portuguesas", um livro que se tornou um marco no nosso país pela abordagem da situação das mulheres nas sociedades contemporâneas, e que viria a ser apreendido pela polícia política do antigo regime. A sua escrita situa-se numa linha de experimentalismo linguístico que viria a renovar a literatura portuguesa nos anos 60 e, como afirmou Eduardo Lourenço, é "de um virtuosismo sem exemplo entre nós". É autora, entre outras obras, de "O Lugar Comum" (1966), "Maina Mendes" (1969), o já citado "Novas Cartas Portuguesas" (1972), em colaboração, "Casas Pardas" (1977), Prémio Cidade de Lisboa, "Lucialima" (1983), que foi Prémio D. Dinis, da Fundação da Casa de Mateus, "Missa in Albis" (1988), Prémio de Ficção do PEN Clube, "Dores" (1994), um volume de contos, em colaboração com Teresa Dias Coelho, ao qual foi atribuído o Prémio da Crítica da Associação Internacional dos Críticos Literários e o Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, a peça de teatro Madame", a partir de Eça de Queirós e Machado de Assis, um êxito retumbante de palco, interpretado por Eunice Muñoz e Eva Wilma, e "Irene ou o Contrato Social", distinguido com o Grande Prémio de Ficção APE de 2000. Em 1997 foi-lhe atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora, pelo conjunto da sua obra, que se encontra traduzida em várias línguas. Participou no Festival do Imaginário, em Abrantes, em 1996. In: https://www.assirio.pt/autor/maria-velho-da-costa/13358
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DESTAQUES IMPRENSA - 23/24.05.2020 https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa https://tvi24.iol.pt/sociedade/morte/morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa https://www.dn.pt/cultura/morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa-12232090.html https://expresso.pt/sociedade/2020-05-23-Morreu-a-escritora-Maria-Velho-da-Costa https://www.sabado.pt/vida/detalhe/morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa-tinha-81-anos https://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa?ref=Mundo_CmaoMinuto https://sol.sapo.pt/artigo/697707/morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa https://www.tsf.pt/portugal/cultura/morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa--12232150.html https://www.rtp.pt/noticias/cultura/morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa_n1231339 https://caras.sapo.pt/noticias/2020-05-24-morreu-a-escritora-maria-velho-da-costa/
| BIBLIOGRAFIA EXISTENTE NA BIB. MUN. ANTÓNIO BOTTO
BARRENO, Maria Isabel; HORTA, Maria Teresa; COSTA, Maria Velho da - Novas cartas portuguesas. 7ª ed. Lisboa: Dom Quixote, D.L. 1998. ISBN 972-20-1500-1 CARVALHO, Armando Silva; COSTA, Maria Velho da - O livro do meio. Lisboa: Caminho, 2006. ISBN 972-21-1840-4 COSTA, Maria Velho da - O amante do Crato. Porto: Assírio & Alvim, 2012. ISBN 978-972-37-1647-4 COSTA, Maria Velho da - Casas pardas. 3ª ed. Lisboa: Dom Quixote, 1986 COSTA, Maria Velho da - Cravo. 2ª ed. Lisboa: Dom Quixote, 1994. ISBN 972-20-1151-0 COSTA, Maria Velho da - Desescrita. Porto: Afrontamento, 1973 COSTA, Maria Velho da; COELHO, Teresa Dias - Dores. Lisboa: Dom Quixote, 1994 COSTA, Maria Velho da; CABRITA, António - Inferno. Almada: Íman, D.L. 2001. ISBN 972-8665-13-X COSTA, Maria Velho da - Irene ou o contrato social. 2ª ed. Lisboa: Dom Quixote, 2001. ISBN 972-20-1749-7 COSTA, Maria Velho da - Lúcialima. 2ª ed. Lisboa: O Jornal, imp. 1983 COSTA, Maria Velho da - Madame: sobre textos de Eça de Queirós (Os Maias) e Machado de Assis (Dom Casmurro). Lisboa: Sociedade Portuguesa de Autores: Dom Quixote, 1999. ISBN 972-20-1645-8 COSTA, Maria Velho da - O mapa cor de rosa: (cartas de Londres). Lisboa: Dom Quixote, 1984 COSTA, Maria Velho da - Myra. Lisboa: Assírio & Alvim, 2008. ISBN 978-972-37-1369-5 |
Rubem Fonseca
Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, em Minas Gerais, no Brasil, a 11 de maio de 1925. Formado em Direito, começou a escrever aos 17 anos, mas chegou a exercer funções como comissário de polícia nos anos 50. É um dos mais prestigiados escritores brasileiros contemporâneos e um dos expoentes máximos da literatura de língua portuguesa. Traduzido em todo o mundo, foi galardoado com seis prémios Jabuti e, pelo conjunto da sua obra, com o Prémio Camões em 2003. Em 2015, recebeu o Prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL).
É autor de uma vasta obra narrativa, contista e romancista que tem vindo a ser publicada em Portugal, desde 2010, pela Sextante Editora. A Cólera do Cão (1963), O Caso Morel (1973), Feliz Ano Novo (1976), O Cobrador (1979) e Carne Crua - uma coleção de 26 contos inéditos lançada em Portugal há precisamente um ano - são alguns dos seus títulos incontornáveis. A este que viria a ser o seu derradeiro título, no catálogo da Sextante Editora juntam-se O Selvagem da Ópera, Calibre 22, Axilas e Outras Histórias Indecorosas, Histórias Curtas, Amálgama, Buffo & Spallanzani, A Grande Arte, José e Agosto, obra que inspirou uma célebre série da Rede Globo.
Faleceu a 15 de abril de 2020, vítima de um enfarte do miocárdio.
In: https://www.sextanteeditora.pt/autor/rubem-fonseca/23271
PRÉMIOS 1969 - Prémio Jabuti por Lúcia McCartney (Brasil)
| BIBLIOGRAFIA EXISTENTE NA BIB. MUN. ANTÓNIO BOTTO
FONSECA, Rubem - Bufo & spallanzani. 24ª ed.. São Paulo: Companhia das letras, 1991. ISBN 85-7164-152-8 |
Luis Sepúlveda
Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, a 4 de outubro de 1949 e morreu a 16 de abril de 2020 em Oviedo, Espanha. O seu pai era militante do Partido Comunista e proprietário de um restaurante. A mãe era enfermeira e tinha origens mapuche. Cresceu no bairro San Miguel de Santiago e estudou no Instituto Nacional, onde começou a escrever por influência de uma professora de História.
Aos 15 anos ingressou na Juventude Comunista do Chile, da qual foi expulso em 1968. Depois disso, militou no Exército de Libertação Nacional do Partido Socialista. Após os estudos secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual chegou a ser diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha.
Da sua vasta obra – toda ela traduzida em Portugal –, destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas todos os seus livros conquistaram em todo o mundo a admiração de milhões de leitores.
Em 2016, recebeu o Prémio Eduardo Lourenço – que visa galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica –, uma honra de definiu como «uma emoção muito especial».
Para além de romancista, foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político. Em 1970 venceu o Prémio Casa das Américas pelo seu primeiro livro, Crónicas de Pedro Nadie, e também uma bolsa de estudo de cinco anos na Universidade Lomonosov de Moscovo. No entanto, só ficaria cinco meses na capital soviética, uma vez que foi expulso da universidade por “atentado à moral proletária”. Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Em 1979 alistou-se nas fileiras sandinistas, na Brigada Internacional Simon Bolívar, que lutava contra a ditadura de Anastácio Somoza. Depois da vitória da revolução sandinista, trabalhou como repórter.
Em 1982 rumou a Hamburgo, movido pela sua paixão pela literatura alemã. Nos 14 anos em que lá viveu, alinhou no movimento ecologista e, enquanto correspondente da Greenpeace, atravessou os mares do mundo, entre 1983 e 1988. Em 1997, instalou-se em Gijón, em Espanha, na companhia da mulher, a poetisa Carmen Yáñez. Nesta cidade fundou e dirigiu o Salão do Livro Ibero-americano, destinado a promover o encontro de escritores, editores e livreiros latino-americanos com os seus homólogos europeus.
Luís Sepúlveda vendeu mais de 18 milhões de exemplares em todo o mundo e as suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas.
In: https://www.portoeditora.pt/autor/luis-sepulveda/6581
PRÉMIOS 1970 - Prémio Casa das Américas , por Crónicas de Pedro Nadie (Cuba)
https://www.sabado.pt/vida/detalhe/porto-editora-manifesta-pesar-pela-morte-de-luis-sepulveda https://www.rtp.pt/noticias/cultura/covid-19-morreu-escritor-chileno-luis-sepulveda_v1221242 https://observador.pt/2020/04/16/morreu-luis-sepulveda-o-escritor-do-exilio-e-das-fabulas-magicas/ https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/morreu-luis-sepulveda-vitima-de-coronavirus https://www.dinheirovivo.pt/geral/morreu-o-escritor-chileno-luis-sepulveda-com-covid-19/ https://eco.sapo.pt/2020/04/16/escritor-luis-sepulveda-morreu-vitima-do-coronavirus/ https://www.dn.pt/cultura/morreu-luis-sepulveda-vitima-de-covid-19-12077397.html https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/morreu-luis-sepulveda-vitima-de-coronavirus https://famashow.pt/famosos/2020-04-16-Escritor-Luis-Sepulveda-morre-vitima-de-Covid-19 | BIBLIOGRAFIA EXISTENTE NA BIB. MUN. ANTÓNIO BOTTO
SEPÚLVEDA, Luis - Diário de um killer sentimental. Porto: Público, D.L. 2002. ISBN 84-96075-75-3 |
Materiais pedagógicos - COVID-19
Covid-19 e os direitos dos consumidores
A COVID-19 e os direitos dos consumidores
No momento extraordinariamente difícil que atravessamos devido à emergência epidemiológica COVID-19, existem regras temporárias que visam proteger os consumidores salvaguardando os seus direitos. A Direção-Geral do Consumidor atualiza em permanência a informação sobre as medidas extraordinárias destinadas aos consumidores. Conheça algumas destas medidas: aqui
Ideias com história
A Câmara Municipal de Abrantes aderiu ao projeto da editora “Ideias com História”, que tem estado a colaborar com a Direção-Geral da Saúde na criação de materiais pedagógicos gratuitos, relacionados com a COVID-19. Um site com acesso livre, com o propósito de “colaborar num correto acesso à informação, tão importante nos dias de hoje”, esclarece a editora. Com este projeto o objetivo é ajudar os mais novos a poderem lidar com uma nova realidade, muita das vezes incompreensíveis, mas que devem ser explicadas também aos mais jovens. A editora está também a desenvolver um site, que vai ser atualizado todos os dias com novos materiais, sobre a COVID-19 e como lidarmos em família com esta nova situação, com as escolas fechadas.
| Jogo Online STOP CONTÁGIO Um jogo para aprender mais sobre os vírus, a COVID-19 e como nos protegermos. Neste jogo, os jogadores devem responder a perguntas que vão sendo colocadas. Cada resposta errada significa um continente atingido. Ganha quem chegar ao fim com o planeta menos atingido pelo vírus. O jogo, em formato quiz, foi construído com base nas dúvidas e interrogações de muitas crianças e jovens. Coronavírus: Apoio às famílias e à infância – vídeo com LGP (Língua gestual portuguesa). Este vídeo, feito com a ajuda de crianças, tem como objetivo apoiar as famílias neste período difícil que vivemos. Depois do video, a Joana (11 anos) oferece a voz e o Tiago (9 anos) oferece os gestos. Três línguas (visual, verbal e gestual) para chegar a crianças e famílias numa mensagem comum: Um envelope de esperança. Livro A Minha Avó Tem Coronavírus! A Minha Avó Tem Coronavírus!.. é uma história contada pelo António, um menino que percebe que a sua avó ficou infetada pelo novo coronavírus depois de ter voltado de uma viagem. Como será que ele e a família lidam com a situação? Como se sente a avó? O que é que o António e os seus pais podem fazer para apoiarem a avó e manterem-se protegidos? Autoria: Beatriz Braga, Joana M. Gomes, Marta Correia, Miguel Correia e Susana Amorim | Livro Quando a minha escola abrir
Quando a minha escola abrir… é uma história narrada por sete crianças que se deparam com uma realidade totalmente nova e diferente da que estavam habituadas a viver. A escola fechou e têm dúvidas perante algo com o qual nunca lidaram. Uma história que aborda emoções e pensamentos naturais de quem tem de se adaptar a viver de outra forma, mas também estratégias para uma fase difícil das suas vidas. Mas um dia a escola vai abrir. E tudo vai ficar bem! Livro A minha mãe é médica e já tenho saudades dela Chamo-me Leonor, tenho treze anos, e a minha mãe é médica. Ela sempre teve horários estranhos, mas agora, desde que apareceu este novo coronavírus, cada vez estou menos com ela. Nos últimos dias ela deixou mesmo de vir a casa e já tenho saudades. Muitas. Um livro, recomendado pela DGS, que é uma homenagem aos médicos, enfermeiros e a todos os profissionais de saúde, mas também aos seus filhos, e que está inserido na coleção da editora «Tudo vai ficar bem», relativa à COVID-19. O livro vai ter brevemente versões em italiano, espanhol, inglês e chinês. |
Como podemos facilitar a escuta, o diálogo e a contenção, das angústias e medos dos bebés e crianças? - Artigo de Ana Mourato
A linguagem da infância em tempo de crise – do medo à esperança
A ansiedade e os medos podem minar a esperança e o sentimento de segurança, podem transformar este pesadelo mundial num só pesadelo interno, sem escape e sem suporte. O momento atual é vivido com apreensão. Cresce, dentro das casas onde as famílias estão agora confinadas, a angústia face à incógnita do que aí vem. Emerge a dúvida em relação ao que se diz a quem está por perto e ao que fica por dizer. Apodera-se dos lares um misto de compreensão, zanga, tristeza, e, embora com a sensação de estarem mais protegidas, o isolamento das famílias prende-as numa pele que se arrepia a cada notícia de perda e a cada abraço que fica por dar. Toda a situação ameaça deixar-nos sem um lugar envelope onde podemos estar seguros e antecipar a reparação. Perante este cenário real, como o enfrentar de forma a que possamos proteger, a par, a nossa saúde física e mental? Dentro de cada casa pode haver reações de sobrecarga, confusão, desorientação, amedrontamento, ansiedade, anestesia, insensibilidade. Umas pessoas podem ter reações mais leves outras mais pesadas.
O envolvimento social, a solidariedade, o trabalho incansável de profissionais de saúde e de órgãos do estado, as diferentes linhas de apoio à saúde mental*, a disponibilidade gratuita de toda uma série de serviços, mesmo que por telefone, estruturam-se num apoio mais organizador e esperançoso para todos. A saúde mental tem que ter lugar neste caminho que estamos a viver. O apoio a este nível proporciona a escuta, a contenção e a devolução da tranquilidade logo a possibilidade de reorganização pessoal familiar e social. Para além deste suporte é importante anteciparmos alguns movimentos que possam surgir no seio familiar nomeadamente com bebés e crianças. A nossa capacidade reforçada de resposta poderá ajudar a superar este momento delicado que assola a humanidade.
As crianças observam os adultos e veem-nos como modelos, observam os seus mecanismos para lidar com as próprias emoções, no campo do autocontrolo, do controlo do humor e do respeito pelos outros. Desta forma, é importante que a pessoa no papel de cuidador consiga desabafar, entender-se a si próprio e às suas emoções, encontre momentos para relaxar, para se organizar, e também para ajudar os outros. As crianças mais pequenas podem não entender tudo o que se passa à sua volta mas captam tudo com os seus sensores emocionais e, mais ainda nestes momentos, precisam muito do apoio dos cuidadores para se sentirem seguras. As crianças dão-nos alertas face às suas dificuldades, é importante estarmos atentos. Poderão apresentar dificuldades em adormecer ou ter noites mais atribuladas, podem recusar o momento da refeição ou comer tudo sofregamente como se tivessem um apetite interminável, poderão mostrar-se instáveis, irritadas ou muito retraídas. Na realidade as reações podem ser diversas, podem também regredir em determinados comportamentos (por exemplo: voltar a urinar na cama, a chuchar o dedo), solicitar ainda mais a presença e a atenção dos cuidadores, brincar menos ou repetirem as brincadeiras relacionadas com a situação que as está a perturbar. Há crianças que também podem acreditar que foram responsáveis pelo acontecimento ou ainda por outras coisas más, desenvolvendo novos medos, podem tornar-se menos afetuosas, sentirem-se sós ou até preocupadas em proteger outras pessoas queridas.
Este pode ser um momento em que a ansiedade, bem como o reboliço interno familiar, poderão fazer emergir no bebé uma sensação de indisponibilidade por parte dos adultos e um aumento do sentimento de insegurança. Cabe ao adulto, potencial elemento regulador do bebé, encontrar dentro de si um lugar para o acolher. Dar colo, embalar, falar num tom de voz calmo e suave, cantar serena e lentamente ao ouvido. É igualmente importante tentar manter as rotinas (horários das refeições, sestas, brincadeiras, banho), tal como garantir que o bebé fica confortável e seguro, longe do barulho e confusões, dar carinho, mimos e abraços. Se a voz se adocicar, se o nosso olhar se cruzar docemente com o do bebé, talvez possamos encontrar um ponto comum, um lugar de sossego onde a paz e a esperança se encontrem. A linguagem de contenção face aos movimentos mais ansiosos do bebé é mais sensorial do que verbal, mais cinestésica do que explicativa. Uma mãe dizia-me: “Quando eu estou mais cansada, mais tensa, é que lhe dá aqueles ataques de choro, parece que escolhe os momentos.” Na realidade o bebé reage aos momentos, não é por acaso que em situações mais tensas há uma maior probabilidade do bebé reagir negativamente ficando igualmente tenso e instável. É perante esta compreensão que podemos ser mais tolerantes e empáticos. Se houver mais do que um adulto no seio familiar poderá ser mais fácil coordenar os tempos de presença, e, quando um dos adultos está mais tenso, passar a vez ao que está mais sereno podendo este devolver uma resposta mais contentora e apaziguadora ao bebé. A partir dos 2/3 anos, dependendo da maturidade de cada criança, o adulto já poderá dar mais espaço ao diálogo relativamente ao porquê de estar em casa, ao porquê de usarem máscaras ou luvas, ao que se passa na realidade. No entanto a explicação tem que ser simples e curta. Acima de tudo a criança quer perceber se pode continuar a contar com o adulto, se pode continuar a sentir-se protegida e segura por aqueles que dela cuidam. Tal como há expressões que apenas trazem medo e insegurança (ex: “não vás para longe senão o monstro come-te” ou “os homens maus levam-te”), também a explicação dada às crianças, acerca do coronavirús, chamando-lhe “monstro” ou “bicho mau” pouco ou nada traz senão a nossa descarga de zanga quanto a este virús malvado e a sensação de medo e desproteção da criança. É importante termos a noção que ao designarmos o vírus por um “bicho mau que anda lá fora a querer comer as pessoas e que é por isso que nos temos que manter dentro de casa” não devolve nada de tranquilizador à criança, já por si mais pequena e indefesa. É importante que a possamos tranquilizar, garantindo que estamos por perto e somos fortes o suficiente para a proteger, utilizando um discurso suficientemente pacifico, concreto e entendível para a criança
Exemplo ilustrativo de uma possível abordagem: “Por exemplo quando ficamos doentes é por causa de um bichinho muito pequeno que nos provoca febre, tosse, etc e normalmente tomamos remédios e passa. Desta vez esse bicharoco é mais forte e precisa de outro remédio ainda mais forte que os doutores estão a tentar descobrir. Entretanto, como esse bichinho passa muito rapidamente de pessoa para pessoa, como os piolhos, os senhores que decidem as regras pediram que ficássemos em casa para o fazer parar de saltar. Custa muito porque ficamos longe das pessoas queridas para nós, tentaremos encontrar outras formas de estar perto através de telefone e de vídeos. Tudo passa, por isso isto também vai passar, temos que esperar, como quando estamos à espera do nosso dia de anos e parece que nunca mais chega. Há uma coisa muito importante, nós estamos aqui juntos, vamos fazer algumas coisas que os médicos disseram para ajudar a que esse bichinho não salte para nós (medidas de higiene) e vamos conseguir pôr tudo no lugar.” | Se a criança mostrar sinais de ansiedade e medos como os sinais descritos acima, dedique-lhes tempo adicional, lembre-as regularmente que estão seguras. Se surgir um sentimento de culpa explique-lhes que elas nada têm a ver com isto, mantenha o máximo possível as rotinas e horários, dê respostas simples face ao que aconteceu, sem detalhes amedrontadores, deixe que fiquem perto dos adultos sempre que necessitarem, seja paciente caso comecem a regredir, ofereça a possibilidade de brincadeiras e de relaxamento. Tenha atenção também para que não ouçam histórias tristes a toda a hora, proteja-as o mais possível dos telejornais e noticias potencialmente ansiogénicas. E, se sentir necessidade, ligue para uma linha de apoio. É importante manter a calma o mais possivel, falar de modo suave e gentil, escutar a visão das crianças sobre o problema, tentar conversar ao nível deles mantendo a mesma altura e contacto visual, usando palavras e explicações que ela possa entender. Ouça as crianças, e, em vez de lhe dar de imediato uma resposta, tente perceber o porquê do seu sentimento. Por exemplo, se a criança perguntar “Vamos todos ficar doentes?” Em vez de responder de imediato, podemos perguntar: “Porque pensas isso?” A criança poderá falar dos seus medos e clarificar algumas dúvidas consigo. Tenha em conta a ansiedade da criança, não a minimizando, tente entender colocando-se no lugar dela, se deixarmos que as crianças cheguem ao fim do seu raciocínio estamos a permitir que elas partilhem o que mais as preocupa. E se ficar apenas o silêncio? Respire fundo, não o tema. Se vier um momento de silêncio e se tiver dúvidas face ao que responder, abrace-a, conforte-a, relembre-a que estará segura consigo.
No caso de haver mortes familiares, se alguém próximo estiver muito doente, ou se a criança ouviu falar sobre isso e questionou o adulto, faz sentido falar sobre essa temática. Nesse caso, não receie falar sobre o que aconteceu, sobre a tristeza que estão a viver. Se não falar sobre o que se passa e o ambiente em casa for pesado e absolutamente triste, pode trazer à criança sentimentos de incompreensão, de medo, de culpabilidade. Se não há espaço para falar da dor e da tristeza, a criança sente que também ela não vai poder partilhar o que sente. As crianças são permeáveis ao não-dito. Caso não fique claro o que se está a passar, se ela apenas aceder a trocas de olhares e a expressões de rosto fechadas e pesarosas, poderá ficar muito angustiada e sozinha com os seus pensamentos. É importante contar-lhe a verdade, embora não tenhamos que contar toda a verdade, poupemos as crianças de pormenores de agonia ou de grande sofrimento. Exemplo de abordagem: “Estou triste porque o A está muito doente e não sabemos se vai conseguir vencer a luta com este bichinho. Estão a tentar usar os remédios que conhecem até agora e que podem vencer o virús mas o A está muito fraquinho. Vamos esperar que tudo corra bem. Até lá, para sermos mais fortes, damos um abraço apertado.” ou “ Estou triste porque o A não aguentou a luta contra este vírus. Os remédios não foram descobertos a tempo do A vencer esta luta. É natural que tenhamos vontade de chorar ou que fiquemos muito zangados contra este bicharoco mas acima de tudo vamos pensar nas coisas boas que nos lembramos do A. Podemos fazer-lhe um desenho bonito sobre como gostamos dele, ficará para nós como uma medalha que se oferece a alguém que fez uma coisa importante.”
Confinement. Repérer les signes de stress et d’anxieté chez l’enfant. Enfance majuscule. Bientraitance et defense des droits de l’enfant . 24 Março 2020. http://enfance-majuscule.fr/reperer-les-signes-de-stress-et-danxiete-chez-lenfant/ Organização Mundial de Saúde, War Trauma Foundation e Visão Global Internacional (2015). Primeiros cuidados psicológicos: Guia para trabalhadores de campo. OMS: Genebra Ordem dos psicólogos. Documentos de Apoio. https://www.ordemdospsicologos.pt/pt/covid19. Teixeira, P. O isolamento e a quarentena de crianças devido à covid-19 — algumas notas para as famílias com base na National Association of School Psychologists). Jornal Público 13 Março 2020 https://www.publico.pt/2020/03/13/opiniao/opiniao/isolamento-quarentena-criancas-devido-covid19-notas-familias-1907335
Nasce em Lisboa, em 1976. Licencia-se em Psicologia Educacional no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, no ano de 1999, realizando de seguida, como complemento da compreensão do comportamento humano, a Pós-graduação em Psicoterapia Psicodinâmica da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica. Em 2008 conclui o Mestrado em Educação e Leitura da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação de Lisboa em paralelo com uma Pós-graduação em Livro Infantil da Universidade Católica. Em 2016 termina o Doutoramento em Psicologia da Educação no Instituto de Educação de Lisboa. É formadora certificada pelo CCPFC nas áreas Psicologia/Psicossociologia; Orientação Vocacional; Psicologia da Educação; Educação (Leitura); Conceção e Organização de projetos Educativos. Coordena e dinamiza, desde 2005, há 12 anos, o projeto “Literacia na Infância em diálogo com a Psicologia do Desenvolvimento” onde estão englobados projetos que envolvem a Literatura para a Infância e a Psicologia do Desenvolvimento com ateliers desde os 4 meses aos 10 anos, workshops e formações. O trabalho é realizado num registo de continuidade em creches e jardins de infância, na localidade de Lisboa, bem como pontualmente em creches, jardins de infância e bibliotecas a nível nacional. Trabalha igualmente num consultório de Psicologia onde recebe crianças entre os 3 e os 10 anos, numa intervenção pedagógica-terapêutica onde é utilizada a literatura para a infância, dinâmicas de criação e recriação de histórias de autoanálise comportamental favorecendo a relação terapêutica, a livre projeção, a introspeção, a reorganização e a valorização da criança. |
Atividades e recursos externos
A Direção-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas iniciou a compilação de recursos online de acesso gratuito, organizados em 14 diferentes secções e temas: dos livros online aos museus, de jogos a receitas culinárias úteis, de concertos música e cursos e formação online, a informação sobre o COVID19 ou como saber identificar notícias falsas. |