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Liberdade em construção Desta feita, sob a bandeira da Liberdade, o Festival de Filosofia de Abrantes continua a provocar-nos e a convocar-nos para a sua 7.ª edição. Um Festival que tem aberto caminho para que o pensamento, a arte de questionar e a dúvida, irradiem a partir da Biblioteca Municipal António Botto e que contará com seis painéis de convidados, antecedidos pela conferência de abertura a cargo de Ana Gomes e sucedidos por José Pacheco Pereira, que encerrará os trabalhos. Nesta edição, elevamos os valores da democracia e continuamos a celebrar Abril, no cinquentenário do “…dia inicial inteiro e limpo, onde emergimos da noite e do silêncio e livres habitamos a substância do tempo”, como escreveu Sophia. | Sob a bandeira da Liberdade, implodimos o fascismo e a opressão do país que fomos dando luz à Democracia e ao país que somos. Sob a mesma bandeira, reafirmamos a Liberdade de Pensar, nesta Cidade de Pessoas. Cidade que tem asas e voa, que nos alimenta a esperança e que nos inspira o desígnio da União que faz Abrantes. Sob o amplo sentido da palavra Liberdade, continuamos a acreditar que a Democracia não apaga a esperança, que está enraizada e que é, em primeiro, uma igualdade desejada, e, depois, uma liberdade inquestionável. |
PROGRAMA |
21.novembro.2024 Biblioteca Municipal António Botto Dia Mundial da Filosofia 14:30 Cerimónia de abertura Manuel Jorge Valamatos Presidente da Câmara Municipal de Abrantes Conferência inaugural Ana Gomes 15:30 Assembleia da liberdade — Eu penso, eu participo Sessão com os alunos participantes na residência filosófica Convidado José Rosa Provocadora Joana Rita Sousa 18:00 Liberdade: o poder das palavras Conferencistas Inês Pedrosa Sara Belo Luís Teresa Calçada Provocador Pedro Vieira
| 22.novembro.2024 Biblioteca Municipal António Botto 17:30 Liberdade sem preconceitos Conferencistas Cláudia Lucas Chéu Daniela Nascimento Raquel Varela Provocador Nelson de Carvalho 21:30 Somos livres de voar Conferencistas Adriana Cardoso Liliana Borges Maria Castello Branco Provocador Bruno Ferreira Costa Cantar a liberdade Breve momento musical Músicos Joana Cota e João Vaz | 23.novembro.2024 Biblioteca Municipal António Botto 11:00 Liberdade e arte Oficina de diálogo para famílias no MIAA – Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes Filósofa Joana Rita Sousa 16:30 A arte no caminho da liberdade Conferencistas Benjamim (Luís Nunes) Gisela Casimiro Nuno Artur Silva Nuno Nunes-Ferreira Provocador António Pinto Ribeiro 18:30 Brinde à liberdade Personal Chef Célia dos Santos 21:00 Pensar a liberdade Conferencistas Anabela Mota Ribeiro André Barata António de Castro Caeiro Provocador Mário Pissarra 22:30 Conferência de encerramento José Pacheco Pereira |
Em paralelo Residência filosófica de perguntas e respostas para preparação da Assembleia da Liberdade – Eu penso, eu participo, com os alunos do ensino secundário das escolas do concelho de Abrantes |
Uma cidade se não tiver acontecimentos pequenos não é grande. PARTICIPANTES |
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Ana Maria Rosa Martins Gomes é embaixadora aposentada. Nasceu em Lisboa em 1954. É viúva, tem 1 filha, 3 enteados e 7 netos. Licenciou-se pela Faculdade de Direito de Lisboa (Universidade Clássica (1972–1979). Entrou, por concurso público, no quadro diplomático do MNE em 1980. Serviu na Presidência da República com o Presidente António Ramalho Eanes, nas Missões Permanentes de Portugal junto das Nações Unidas em Genebra (1986–89) e em Nova Iorque (1997–98) e nas embaixadas em Tóquio (1989–91) e Londres (1991–94). Em 1999 abriu e chefiou a Secção de Interesses de Portugal na Embaixada da Holanda em Jacarta, acompanhando o processo de independência de Timor Leste. Restabelecidas as relações diplomáticas entre Portugal e a Indonésia, serviu como embaixadora de Portugal em Jacarta (2000–2003). Foi membro do MRPP (1974–1975). É militante do Partido Socialista desde 2002. Suspendeu funções diplomáticas em 2003 para integrar a direção do PS com o Secretário Geral Eduardo Ferro Rodrigues, ficando responsável pelas relações internacionais (2003–2004). Foi eleita e cumpriu três mandatos como Membro do Parlamento Europeu, entre 2004 e 2019. Serviu na Comissão de Relações Externas (tendo sido coordenadora do Grupo S&D), na Comissão de Desenvolvimento, na Comissão de Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos, na Subcomissão de Direitos Humanos e na Subcomissão de Segurança e Defesa. Foi membro das Delegações para as Relações com os EUA, para as Relações com o Iraque e da União para o Mediterrâneo. Foi membro das Comissões Especiais de inquérito sobre os voos da CIA, sobre o escândalo LuxLeaks (TAX1 e 3). Foi Vice-Presidente das Comissões de Inquérito sobre os Panamá Papers e sobre os Paradise Papers (TAX3). Foi coordenadora S&D da Comissão Especial de Inquérito sobre o Terrorismo (TERR). Chefiou diversas missões de Observação Eleitoral da EU/PE (Etiópia, Timor Leste, Angola, Guiné-Bissau, Sudão, Myanmar, Geórgia, etc..). Foi candidata à Presidência da República Portuguesa nas eleições de 24.1.2021. Presidiu à Mesa AG – Transparência e Integridade (Transparency International PT) – 2022/2023. Mantém um programa de comentário político semanal na SIC Notícias. | Prémios — Prémio Ruth Pearce, das ONGsde Direitos Humanos, Genebra, 1989; — Personalidade do Ano 1999; Jornal Expresso, Lisboa, 1999; — Personalidade do Ano 1999; Associação de Correspondentes Estrangeiros, Lisboa; — Prémio dos Direitos Humanos da Assembleia da República, 1999; — Prémio Ativista do Ano 2008, The Parliament Magazine, Bruxelas — Prémio Outstanding Achievements 2013, The Parliament Magazine, Bruxelas; — Prémio Outstanding Campaigner Politician 2019, Human Rights Sergei Magnitsky Awards, Londres.
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José Maria Silva Rosa Licenciatura (1992), Mestrado (1997) e Doutoramento em Filosofia Medieval (2005) na Universidade Católica Portuguesa (UCP, Lisboa). Agregação em Filosofia Política Medieval (2020) na Universidade da Beira Interior (UBI).
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É investigador em vários Centros de Investigação e membro de Associações Científicas nacionais e internacionais. Os seus principais interesses académicos situam-se no domínio do Pensamento Antigo, Patrístico e Medieval (especialmente Santo Agostinho), Fenomenologia, Filosofia da Religião e Teologia Política. |
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Joana Rita Sousa é filósofa e perguntóloga. Desenvolve oficinas de filosofia e dinamiza clubes de leitura, de diálogo e de escuta. Vive rodeada de livros e de perguntas.
| O seu trabalho acontece por todo o país, tendo participado em 2023 como oradora no IV Curso FLAI – Filosofia, Literatura, Arte e Infância, Albarracín, Espanha) e em 2011 como formadora na Escola Portuguesa de Moçambique.
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Inês Pedrosa publicou 25 livros, destacando-se os romances Nas Tuas Mãos (Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta, A Eternidade e o Desejo (finalista do Prémio Portugal Telecom e do Prémio Correntes d’Escritas) e Os Íntimos (Prémio Máxima de Literatura). Está publicada nos Estados Unidos da América, na Alemanha, no Brasil, na Croácia, em Espanha, na Índia e em Itália. | Dirigiu a Casa Fernando Pessoa. É também jornalista, tradutora literária, editora e doutoranda em Literatura na Universidade Nova de Lisboa. Em 2017 lançou a editora Sibila Publicações. Foto de Alfredo Cunha |
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Sara Belo Luís é subdiretora da Visão. Começou a escrever para a Visão no final dos anos 90 e desde então integrou as secções de Cultura (ainda há quem se lembre disso) e de Portugal (ninguém se lembra disso). Editou a Visão Se7e e, a partir de 2016, assumiu funções como editora executiva. Licenciada em Comunicação Social e pós-graduada em Ciência Política e Relações Internacionais, também deu aulas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. | Nasceu em Lisboa no Verão Quente de 1975, tem três filhos e, apesar de na família não haver registo de algum dia ter dito que queria ser jornalista, gosta muito do que faz. |
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Teresa Calçada é licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.Vice-Presidente do Conselho de Curadores do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.
Comissária do Plano Nacional de Leitura entre 2017 e 2022. Técnica do Instituto Português do Livro, a partir de 1982, onde trabalhou na área do livro e da leitura. Integrou, em 1986, o grupo de trabalho que definiu as bases da Política Nacional de Leitura Pública, visando a criação da Rede de Bibliotecas Municipais. |
Vice-presidente do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, cargo que ocupou até 1996. Nessa qualidade, foi responsável pela execução das ações desenvolvidas no âmbito da Rede da Leitura Pública. Referência nos domínios das bibliotecas e da leitura integrou, em 1996, o grupo responsável pelo desenho do Programa Rede de Bibliotecas Escolares, que coordenou até 2013. Assumiu funções como Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura, entre 2006 e 2013. Autora de textos, palestras, conferências e coautora de dois livros, nas áreas das bibliotecas e do livro e da leitura. Foi agraciada Comendadora da Ordem da Instrução Pública em 2006, ordem honorífica atribuída como galardão por altos serviços prestados na educação e no ensino. |
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Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou como guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3 e como guionista e apresentador no Canal Q das Produções Fictícias. Atualmente, é diretor de comunicação do Cinema São Jorge, em Lisboa; foi assessor de comunicação na Penguin Random House e consultor de comunicação na Booktailors. | Trabalha como ilustrador freelancer e foi coautor dos podcasts As Amigas de Eleanor, da FLAD — Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, e (IN) Pertinente Política, da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Em 2024, estreou-se na área do Documentário com a autoria de Cravos, mas não só, para a RTP2; na ficção literária, e com Última Paragem, Massamá (Quetzal), venceu o prémio Pen Clube Primeira Obra. É casado, tem um filho e um cão chamado Bowie. |
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Cláudia Lucas Chéu é escritora, poeta e dramaturga. Docente no departamento de Artes Cénicas da Universidade de Évora. O livro Confissão foi semifinalista do Prémio Oceanos em 2021. Orlando — tratado sobre a dignidade humana faz parte do Plano Nacional de Leitura. Tem publicados os textos para teatro Glória ou Como Penélope Morreu de Tédio (2011) e Violência — Fetiche do homem bom (2013), nas edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II, A Cabeça Muda (2014), na Cama de Gato edições, e Veneno (2015, Coleção Curtas da Nova Dramaturgia – Memória), edições Guilhotina. Em prosa poética, publicou o livro Nojo (2014), na (não) edições. Em poesia, o livro Trespasse (2014), Edições Guilhotina e Pornographia (2016), Editora Labirinto. Em 2017, foi publicado o seu livro Ratazanas (poesia), pela Selo Demónio Negro, em São Paulo (Brasil). Publicou em 2018, o seu primeiro romance Aqueles Que Vão Morrer, Editora Labirinto, e Beber Pela Garrafa (poesia), pela Companhia das Ilhas. | A Mulher-Bala e outros contos, Editora Labirinto, 2019 Confissão (poesia), Companhia das Ilhas, 2020, a Mulher Sapiens (contos e ensaios), Jornal Público e Companhia das Ilhas, 2021, A Vida Mentirosa das Crianças, Nova Mymosa, 2021, Ode Triumphal à Cona (poesia), Companhia das Ilhas, 2022, e Orlando — tratado sobre a dignidade humana (dramaturgia), Teatro Nacional D. Maria II, 2022. Em 2023, editou A Angústia da Rapariga Antes da Faca (ensaio), Nova Mymosa e em 2024 Um Quarto Com Vista Sobre o meu Quarto (crónicas e contos), Companhia das Ilhas e jornal Público.
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Daniela Nascimento é professora Associada com Agregação de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra (UC). É doutorada em Política Internacional e Resolução de Conflitos pela UC e investigadora do Centro de Estudos Sociais onde co-coordena a Linha Temática Democracia, Justiça e Direitos Humanos. | Os seus interesses de investigação centram-se nos estudos para a paz, perspetivas críticas sobre humanitarismo, direitos humanos, reconstrução pós-conflito. |
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Raquel Varela é historiadora, professora FCSH/UNL, investigadora, autora, guionista. |
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Nelson de Carvalho nasceu no dia 13 de dezembro de 1954. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Mestre em Filosofia Contemporânea pela Universidade de Coimbra. Professor de Filosofia no Ensino Secundário. Presidente Conselho Diretivo e Pedagógico da Escola Secundária N.º 2 de Abrantes. | Presidente da Câmara Municipal de Abrantes. Membro do Conselho Geral e do Conselho Diretivo da UCLG (United Cities and Local Governments). Aposentado. Presidente do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA). |
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Adriana Filipa Lopes Cardoso é mestre em ciências farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Gestora de processos de comparticipação de tecnologias de saúde no Infarmed, I.P. |
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Liliana Borges é formada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova e com uma especialização em Ciência Política pelo ISCTE. Trabalha no jornal diário Público desde 2016. Nos últimos anos, especializou-se em jornalismo político e atualmente acompanha o trabalho do Governo e do PSD no Parlamento. |
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Maria Castello Branco, é consultora e comentadora política. Comentou na SIC Notícias e está, actualmente, na CNN Portugal. É mestre em Teoria Política pela London School of Economics (LSE), com especialidade em Teoria Política chinesa, e licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Católica de Lisboa. |
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Bruno Ferreira Costa é Professor Associado da Universidade da Beira Interior. Licenciado, Mestre e Doutor em Ciência Política pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É, atualmente, detentor da Cátedra Jean Monnet POLMEDIA_EU — Sistemas Políticos, Participação Política e Media na U.E., tendo a mesma sido atribuída pela Comissão Europeia em 2023. | Autor de vários livros, capítulos de livros e artigos científicos na área da ciência política, tem realizado, igualmente, comentário e análise política em diversos meios de comunicação. No âmbito da sua investigação salienta-se a área do estudo da democracia, da participação política, da relação entre os media e a política e o projeto europeu. |
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Benjamim é um escritor de canções, multi-instrumentista e produtor nascido em Lisboa no ano de 1986. Em nome próprio editou As Berlengas (Discos Submarinos, 2024), álbum que já chegou à antena da BBC 6, Auto Rádio (Pataca Discos, 2015), 1986 (Pataca Discos, 2017), gravado em colaboração com o britânico Barnaby Keen e Vias de Extinção (Sony Music, 2020), álbum que venceu o Prémio Autores 2021 de álbum do ano, na categoria de música popular. Apesar de não dançar muito bem, é DJ nos tempos livres e tem um programa de autor semanal na Futura, Rádio de Autor e ainda escreve uma coluna de opinião na revista do Gerador. |
Em 2022 fundou, juntamente com a sua agência, Força de Produção, os Discos Submarinos, editora que, para além de lançar o catálogo do próprio músico, tem a missão a acolher e editar artistas da nova música portuguesa e não só. Licenciado em Antropologia (NOVA–FCSH) e Engenharia de Som (SAE Londres) assinou ao longo de mais de uma década, a produção de álbuns de artistas como Joana Espadinha, Cassete Pirata, Flak, B Fachada, Lena d’Água (em regime de coprodução), Márcia, João Pedro Pais, Tape Junk, Pista, entre muitos outros. |
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Gisela Casimiro é escritora, artista, performer, tradutora e ativista. Publicou Erosão, Giz, e Estendais. É autora do texto e dramaturgia de Casa com Árvores Dentro, encenada por Cláudia Semedo. Fez apoio à dramaturgia de Blackface! de Marco Mendonça, e apoio à criação de Belonging, de Raquel André. Traduziu Irmã Marginal, de Audre Lorde. Coordena o Clube de Leitura do Cinema Batalha com Teresa Coutinho. | Expôs no Armário, Balcony, ZDB, Galerias Municipais do Porto e Lisboa, Galeria de Arte de Almada, MACE, Reocupa e Appleton. Integra a Coleção António Cachola. É membro fundador da UNA – União Negra das Artes. |
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Nuno Artur Silva nasceu em Lisboa, em outubro de 1962. Autor e produtor de livros, peças de teatro, eventos, séries e programas de televisão. Apresentador de programas de televisão de cultura, de debate político e de humor. Foi fundador e diretor da Produções Fictícias, agência criativa; fundador e diretor do Canal Q,; fundador e publisher do jornal satírico O Inimigo Público. Foi administrador da RTP (2015/ 2018), com o pelouro dos conteúdos. Foi Secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media no XXII Governo Constitucional (2019/2022). | Recentemente, apresentou Onde É Que Eu Ia?... no Teatro Municipal de São Luiz e no Tivoli em Lisboa, um solo de stand up comedy, acompanhado pelo desenho em tempo real de António Jorge Gonçalves. Atualmente é professor na Universidade Lusófona na Licenciatura em Cinema e Artes dos Media e no Mestrado Kino Eyes. É autor e apresentador do programa A Escuta do Mundo na TSF.
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Nuno Nunes-Ferreira nasceu em Lisboa no ano de 1976. Vive e trabalha em Santarém. O artista expõe com regularidade tanto em Portugal como no estrangeiro e tem a sua obra representada em inúmeras coleções privadas e públicas, donde se destacam a Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Instituto Valenciano de Arte Moderno, Fundación Focus Abengoa, Fundació Sorigué, Câmara Municipal de Lisboa, entre muitas outras. |
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António Pinto Ribeiro, tem formação em Filosofia e doutoramento em Estudos de Cultura, a sua atividade profissional reparte-se entre a programação cultural e a investigação. Foi o diretor artístico da Culturgest (1993–2004), diretor Programa Gulbenkian Próximo Futuro dedicado às artes e às culturas do sul global (2009–2015); foi também o comissário-geral de Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura 2017 e consultor para a programação cultural da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura 2026. Os seus principais interesses de investigação desenvolvem-se na área da arte e da cultura contemporânea, com particular empenho nas africanas e sul-americanas com relevância para a temática dos pós-colonialismos. Professor universitário, é conferencista internacional. Integrou a o projeto ERC MEMOIRS – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias. Tem dezenas de artigos publicados e vários livros, os últimos dos quais têm por título África, os quatro rios (2015), Miscelânea (2015), Peut-on Décolonizer les musées? (2015) e Novo Mundo, arte contemporânea no tempo da pós-memória (2021). | Como Curador a sua última exposição tem por título Europa Oxalá reúne um conjunto de 21 artistas da pós-memória e é uma coprodução entre o MUCEM (Marselha), a FCG e o MRAC / AfricaMuseum (Bélgica) /2021/2023) e Disturbance in the Nilo, a journey through the art of Sudan, from the Modern Age to the present day com co-curadoria de Rahiem Shadad, Centro Cultural Brotéria (Junho-Julho, 2023), Lisboa, As cores incendiárias / Bela Duarte, Centro Nacional de Artes e Design , Mindelo, Cabo Verde, 2024.
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Anabela Mota Ribeiro nasceu em 1971 em Trás-os-Montes. Vive e trabalha em Lisboa. Fez a licenciatura e o mestrado em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa. No doutoramento, que frequenta, prossegue o estudo do escritor brasileiro Machado de Assis. Foi visiting research fellow da Brown University em 2019. Publicou os livros O Sonho de um Curioso (2003), Este Ser e não Ser – Cinco Conversas com Maria de Sousa (2016), Paula Rego por Paula Rego (2016), A Flor Amarela – Ímpeto e Melancolia em Machado de Assis (2017), Por Saramago (2018) e Os Filhos da Madrugada (2021 e 2022). Jornalista freelance, colaborou com diversos jornais e revistas e trabalhou na rádio. É autora e apresentadora de programas de televisão, sendo os mais recentes, Os Filhos da Madrugada (2021, 2022 e 2024, RTP3) e Seis Propostas para este Milénio (2023, RTP3). Enquanto programadora cultural, colabora com instituições de referência. | Entre outros projetos, assinou, com José Eduardo Agualusa, a curadoria da Feira do Livro do Porto em 2017, 2018 e 2020. Com André Teodósio e outros, assinou a curadoriado festival FeLiCidade, no CCB (2024). Concebeu e coordena o ciclo Um Filme Falado, na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, no Porto (2022 e 2024). É membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra. O Quarto do Bebé (Quetzal, 2023) é o seu primeiro romance.
Foto de Estelle Valente
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André Barata doutorou-se em Filosofia Contemporânea na Universidade de Lisboa. É desde 2002 docente na Universidade da Beira Interior, onde é professor catedrático e dirige atualmente a Faculdade de Artes e Letras. Também coordena o Praxis – Centro de Filosofia, Política e Cultura e preside à Sociedade Portuguesa de Filosofia. |
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António de Castro Caeiro é professor de Filosofia Antiga, Grego, Latim e Alemão na NOVA FCSH, e foi visiting scholar na Albert Ludwig Universität (Alemanha), na Universidade de São Paulo (Brasil), na University of South Florida (EUA) e no Oriel College da Universidade de Oxford (Reino Unido). Pertence ao Grupo de Pesquisa em Filosofia Antiga do Culture Lab do IFILNOVA. Traduziu as Odes Píticas (Quetzal, 2010) e as Odes Olímpicas de Píndaro (Abysmo, 2017) e é autor da tradução de referência da Ética a Nicómaco de Aristóteles (7.ª ed. 1.ª ed. 2004). Traduziu também os Fragmentos dos livros perdidos de Aristóteles: Diálogos e Obras Exortativas (INCM, 2014), Constituições Perdidas (Abysmo, 2018); Fragmentos Científicos (Abysmo, 2021). Publicou o ensaio: São Paulo: Apocalipse e Conversão (Aletheia, 2014), Um dia não São Dias (Abysmo, 2015), Reflexions on Everyday Life (Cambridge Scholars Publishing, 2019). | É autor de artigos em revistas da especialidade Paradoxes of Emotional Life: Second-Order Emotions. Philosophies 2022, 7, 109. https://doi.org/10.3390/philosophies7050109. Aiming for True Life as an Act of Choice. In: Huppes-Cluysenaer, L., Coelho, N.M. (eds) Aristotle on Truth, Dialogue, Justice and Decision. Law and Philosophy Library, vol 144. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-031-45485-1_4. Caeiro, António de Castro. 2024. Life-Space: Is It Anywhere Outside Our Minds? Psych 6, no. 1: 1-20. https://doi.org/10.3390/psych6010001. E recentemente publicou o livro: O que é a Filosofia. 2023. Tinta da China, Lisboa. Leitor dedicado de Aristóteles, Tucídides, Séneca e Tácito, António de Castro Caeiro (que nasceu em Lisboa, em 1966) pertenceu à banda mítica Mata Ratos e pratica artes marciais como estuda as línguas antigas desde a adolescência. |
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Mário Pissarra é licenciado em Teologia e Filosofia. Mestre em Filosofia Contemporânea. Professor de Filosofia no Ensino Secundário. Diretor do Colégio Andrade Corvo. Professor na Escola Superior de Educação de Torres Novas e Presidente do Conselho Científico. Coautor de manuais escolares e de uma proposta de Programa de Filosofia. Orientador da profissionalização em exercício. Publicou vários textos sobre filosofia e o seu ensino. Membro do Clube de Filosofia de Abrantes. |
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José Pacheco Pereira é licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto. Professor, investigador de história contemporânea portuguesa, jornalista, cronista, político português e professor universitário. Manifestou-se ativamente contra o Estado Novo. Exerceu os seguintes cargos: deputado na V, VI e VII Legislatura; Vice-Presidente da Comissão Política Nacional do PSD; membro do Conselho Nacional do PSD; Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD; Deputado ao Parlamento Europeu; em 1995, foi eleito Presidente do Grupo Parlamentar. | Foi ainda Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa. Em 2020, tornou-se membro do Conselho Consultivo do CEN. Publicou mais de uma dezena de livros sobre História e Política. Colabora regularmente na imprensa escrita, na rádio e na televisão. É autor dos blogues Abrupto, Estudos sobre o Comunismo e Ephemera. Dedica-se desde há muito à preservação de livros, periódicos, documentos e objetos ligados à memória da história contemporânea portuguesa. Criou e mantém o Arquivo / Biblioteca Ephemera, o maior arquivo privado português. |
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Alice Neto de Sousa (1993) é uma poeta, nascida em Portugal com raízes em Angola. Autora do poema Março escolhido para inaugurar as comemorações oficiais dos 50 anos do 25 de abril, e do poema Poeta, que em 2022 conquistou as redes sociais e tem voado pelo mundo. Tem poemas no jornal Mensagem de Lisboa, foi presença assídua no programa televisivo Bem-Vindos na RTP África (2021 a 2023) e poeta residente na Fundação Calouste Gulbenkian (2024). | Em 2022, foi distinguida pela Bantumen, como uma das cem personalidades mais influentes da lusofonia. Inquieta por natureza nas palavras e nas escolhas, gosta de liberdade de pensar e de sentir. |
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Com música no coração e alma na voz, ao longo dos últimos 15 anos, Joana Cota mostra-se como fadista e co-autora, acompanhando a modernização do Fado, ao mesmo tempo que abraça as suas tradições. Após três trabalhos discográficos editados, de Abrantes para o mundo, Joana Cota leva o seu fado e as suas composições aonde houver corações abertos para receber a sua voz. |
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João Vaz nasceu em 1998. Natural de Mação e reside na cidade de Abrantes desde os seus 2 anos. É licenciado em Música (variante instrumento – guitarra portuguesa) e mestre em Ensino de Música pela Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. | Atualmente é aluno da Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Ao longo dos últimos anos acompanhou inúmeros fadistas nos mais diversos palcos nacionais e internacionais. |
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Célia Santos, nascida em maio de 1970, em Abrantes, terra que teima em levar o nome por onde passa. Nasceu no seio de uma família sempre ligada à cozinha, onde nasceu esta paixão. Uma autodidata e apaixonada pela gastronomia, corre atrás de um sonho e participa no Programa Masterchef Portugal, e desde então não tem parado, sempre pronta para um novo desafio e investindo na sua formação. Ao fim de 36 anos como secretária, troca o computador e os papéis por panelas e tachos onde diz ser feliz. Adora ser criativa, surpreender e, essencialmente, “mimar os outros, pela barriga”. | Não resiste a uma boa sobremesa e tem sempre algo novo para presentear aqueles que provam a sua comida. Recentemente apresentou as suas Matilde’s, uma sobremesa em homenagem à sua neta Matilde, também ela nascida em Abrantes, em junho. Lema de vida: Nunca é tarde para realizar os nossos sonhos! |
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